16 de mai. de 2015


Editorial JP,
Ainda na
ditadura militar, a imprensa brasileira foi contaminada pelo vírus da exceção
política. Além da censura prévia e perseguição a jornalistas, concessões na
área de comunicação passaram a ser dirigidas somente a pessoas de alta
confiança, os sicários do regime que, por trás do rigor ideológico no melhor
estilo Tradição, Família e Propriedade, construíram nos Estados cidadelas
coronelistas apoiadas no regime de exceção.
Foi assim
que o poder político de algumas famílias, como a dos Sarney no Maranhão, alongou-se
sustentado em indevassáveis monopólios dos meios de comunicação. Sarney se
tornou dono do jornal mais poderoso, tomou a afiliação à Globo ao Sistema
Difusora no dia mesmo em que inaugurou o Sistema Mirante, espalhou dezenas de
emissoras de rádio e repetidoras de TV pelo interior do Estado e passou a
reinar sozinho, em tempos sem internet nem redes sociais, nos meios
comunicação.
A ditadura
militar precisava proteger-se de notícias sobre censura, tortura,
desaparecimentos, exílio, deportação de brasileiros indignados com o regime. E
somente a pessoas como Sarney, que também tinham motivos para odiar a liberdade
de imprensa, confiaram o direito de gerenciar os meios de comunicação no país.
Essa gente se tornou intocável, pois enquanto se garantia legalmente nos atos
institucionais, quase nada sobre seus crimes políticos pessoais e os crimes
políticos do regime era divulgado no Brasil. Fosse naqueles tempos, sequer
seriam publicadas notícias sobre investigações de propinas pagas ao governo
Roseana Sarney.
E essa é a
gente que está chamando direito de resposta, fato comum e garantia
constitucional, de atentado à liberdade. Eles bem lembram “Os Intocáveis”,
filme dirigido com preciosismo por Brian de Palma, trama policial que retrata
as dificuldades da Justiça e da Polícia para prender mafiosos que agiam
impunemente na Chicago do final dos anos 50. Pelo menos o desespero de Al
Capone maculando membros do Poder Judiciário e insultando as autoridades locais
parece repetir, aqui, o mesmo roteiro.
Interessante
é que no filme, os intocáveis não são pegos por corrupção nem contrabando, mas
por sonegação de impostos o que, no nosso caso, dá na mesma.
Têm o
desplante de falar em veículos de comunicação pagos com recursos públicos
quando, até na votação do orçamento anual do Estado, nos diversos governos de
Roseana Sarney, deputados denunciaram que os investimentos nos órgãos de
comunicação da família superavam os investimentos em agricultura.
E não custa
lembrar a cena clássica do filme, na qual um carrinho de bebê despenca por uma
escadaria em meio a cerrado tiroteio. O intocável grupo Sarney despenca, agora,
na escadaria da realidade, sob fogo cerrado de uma Justiça e de uma Imprensa
que, a bem da verdade, sempre desrespeitou.


O deputado César Pires,
ex-líder do governo Roseana Sarney, esteve esta semana no Palácio dos Leões,
acompanhado do empresário codoense Francisco Nagib para uma prologando conversa
com o governador Flávio Dino.
Pires fez uma série de reivindicações
para o município de Codó, sua terra natal, e obteve do governador o compromisso
de incluir as reivindicações no plano de obras do governo.
Ao final da reunião, o
deputado informou que o empresário Nagib pretende se filiar a um partido
político da base aliada e pediu sugestões ao governador, que preferiu deixa-lo
à vontade para fazer a escolha.
Reconhecimento - Ao se despedir do encontro com
o governador Flávio Dino, o deputado César Pires, em conversa com jornalistas
que cobrem o Palácio dos Leões, disse que foi muito bem recebido pelo
governador e admirou a postura do chefe do Executivo em receber todos os parlamentares
sem distinção da coloração partidária.
Ex-reitor de Universidade
Estadual do Maranhão, Pires elogiou o plano educacional do governo e a
sensibilidade do programa Escola Digna, que pretende erradicar do Estado
escolas de taipa e sem a menor estrutura para o aprendizado do aluno.
Embora o parlamentar já tenha anunciado sua pretensão de deixar o DEM por discordar das posições da direção regional, sua presença no Palácio dos Leões nada teria a ver com sua possível mudança de partido, mesmo ela já tendo revelados aos mais próximos que não recusaria uma convite do governador para ingressar no PCdoB.
O parlamentar, no entanto, encontra-se impedido de trocar de legenda por conta da fidelidade partidária. Se sair sem autorização da cúpula do partido, corre sério risco de ver o mandato sendo requisitado para o suplente.


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Flávio Dino na solenidade em que o Maranhão aderiu ao programa da CGU |
Transparência
e controle social são compromissos do governo Flávio Dino, que em apenas quatro
meses aumentou o acesso à informação e o controle dos gastos públicos. Ao
assumir a administração pública, o governador Flávio Dino prezou por retirar o
Maranhão do último lugar no ranking de acesso à informação.
Desde as
primeiras ações, o governador Flávio Dino deu passos fundamentais em direção à
transparência. Ainda no dia da posse criou a Secretaria de Estado de
Transparência e Controle. No dia 20 de março, aderiu ao ‘Programa Brasil
Transparente’, da Controladoria Geral da União (CGU), finalmente regulamentando
a Lei de Acesso à Informação, um déficit que o Estado possuía havia três anos.
Outra importante ação foi a nomeação de 33 novos auditores na STC.
Somente com
a decisão da atual administração, o Maranhão saiu da última colocação no
ranking e iniciou todos os procedimentos para garantir o acesso à informação
das contas estaduais. O sistema do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC),
requisito avaliado pela CGU e identificado no relatório como o déficit do
Estado no ranking, só pôde começar a ser implantado no Maranhão a partir da
adesão ao programa Brasil Transparente. Seu funcionamento já foi providenciado
pelo Governo do Maranhão junto à CGU, com início das operações previsto para o
mês de junho de 2015.
Com isso, o
Maranhão saiu da última colocação no ranking e iniciou todos os procedimentos
para garantir ao cidadão o acesso às informações públicas. Nesse sentido, o
governo, por meio da Secretaria de Estado de Transparência e Controle (STC),
desenvolveu o novo Portal da Transparência que permite o controle social
respeitando a Lei Complementar 131/2009 que rege sobre a disponibilização, em
tempo real, das informações da execução orçamentária e financeira e qualidade
dos portais da transparência.
O Portal da
Transparência lançado pela atual gestão não possui filtros indevidos, como os
que foram identificados em gestões anteriores, onde mais de 60% dos gastos
públicos do Estado, entre eles repasses de verbas para associações comunitárias
e prefeituras, ficavam ocultos da população, os chamados “gastos secretos”.
A CGU só
pôde conceder a nota 2,2, na escala de 0 a 10, ao Governo do Maranhão, por meio
do índice que mede a transparência pública em estados e municípios brasileiros,
porque somente neste ano o Estado priorizou as ações de transparência.
“Esses
pontos foram conquistados pelo governo Flávio Dino. Se não tivéssemos dado
início a estas ações, o Maranhão receberia a nota 0. Portanto, deixar o último
lugar mesmo que de forma tardia é a prova de que vamos fazer muito mais”,
destacou o secretário de Transparência, Rodrigo Lago.
Nos
próximos dias, o Governo estará capacitando servidores de todas as secretarias
de Estado para o atendimento presencial ao cidadão, por meio de um treinamento
acerca do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), sob coordenação da STC. Dessa
forma, mais um questionamento apontado pelo índice como inexistente, passará a
fazer parte das ações de todo o Estado.
Os 4 pontos
positivos dos 10 questionamentos que impulsionaram o Maranhão para o
antepenúltimo lugar no ranking são apenas o início de uma luta árdua e
eficiente para uma mudança de cenário nos próximos anos.


Na quinta-feira(14), o plenário Simão Estácio da Silveira serviu de
palco para mais uma reunião avaliativa da Diretoria de Comunicação da Câmara
Municipal de São Luís. Com o apoio não só do presidente da Casa, vereador Astro
de Ogum(PMN), mas, também, dos outros 30 parlamentares, além do envolvimento
dos profissionais que atuam diariamente na cobertura jornalística no parlamento
municipal, a diretoria vem implementando mudanças significativas no setor.
“Acredito que o nosso trabalho precisará ser desenvolvido em várias
etapas. Nessa primeira e mais difícil, diga-se de passagem, tivemos como
prioridade a árdua missão de encontrar os dispositivos necessários para
propiciar o envolvimento do nosso quadro técnico de funcionários, o que não
acontecia em outrora. Hoje, ultrapassado esse momento, já que a participação de
todos tem sido maciça, precisamos avançar mais um pouco, e não tenham dúvida
que com a ajuda dos senhores e apoio do presidente e seus pares, iremos nos
empenhar para que isso aconteça”, disse a diretora de Comunicação da Casa –
Itamargarethe Corrêa Lima.
A participação dos profissionais, que resolveram arregaçar as mangas e
apoiar, vem refletindo na elaboração significativa de textos. Só para termos
ideia, no mês de abril, levando-se em conta o fato da Câmara Municipal ter
realizado cinco sessões ordinárias, deixando de acontecer outras quatro,
acontecendo, ainda, uma sessão extra, uma solene e um painel, a produção
de 94 matérias foi o índice considerável.
Tal produção foi reproduzida 457 vezes, sendo 221 em jornais impresso e
236 em blog’s, sem contar, ainda, com a publicação no meio radiofônico,
incluindo, assim, o programa institucional do parlamento municipal “Câmara em
Destaque”, exibido na rádio Difusora AM, diariamente, das 10 às 13:00hs.
Para chegarmos a essa nova realidade, convém ressaltar a participação de
membros do Comitê de Imprensa e das assessorias dos vereadores, o que
contribuiu sobremaneira para a divulgação da Câmara Municipal no geral. Tal
fato é uma demonstração de descentralização da comunicação, se constituindo num
bom canal de veiculação das ações dos nossos parlamentares e do parlamento.
“Para nós significa um alcance positivo a adesão e participação maior
dos colaboradores e assessores parlamentares, haja vista que permite mais
desenvoltura para o nosso quadro de profissionais de comunicação efetivos, e
uma maior contribuição do trabalho de assessoria de vereadores”, disse o
jornalista, radialista e blogueiro Djalma Rodrigues.
“Essa consequência do trabalho que está sendo desenvolvido por todos é
muito gratificante, e a meta para o próximo mês de maio, com certeza, é
aprimorar aquilo que estamos nos propondo, digo, a interação
DIRETCOM/Comitê de Imprensa/Assessoria Parlamentar”, ressaltou
Itamargarethe.
No encontro, além dos profissionais que integram o quadro de
funcionários, houve a participação significativa de jornalistas, radialistas e
blogueiros, que são parceiros na divulgação das ações legislativas. Para o experiente
radialista Joel Jacinto, a liberdade, a harmonia, o respeito, o reconhecimento
e a valorização do profissional, tem sido a formula para o sucesso do trabalho
implementado.
Na oportunidade, com o propósito de aprimorar mais e mais as ações da
diretoria, pontos positivos e negativos foram levados à baila. “A partir de
então, com a ajuda do seleto time de jornalistas que a casa dispõe, precisamos
focar uma nova etapa, já que no rádio o sucesso é inquestionável, qual seja, a
implantação de um informativo impresso e da criação de uma home page digna do
Legislativo de São Luís”, solicitou a jornalista Dalvana Mendes, assessora da
vereadora Eidimar Gomes(PSDB).
15 de mai. de 2015


O prefeito Edivaldo participou na
manhã desta sexta-feira (15) da palestra “Redução da maioridade Penal: o Atual
contexto dos Direitos Humanos no Brasil. A defesa da manutenção de Direitos”,
ministrada pelo deputado federal Luiz Couto (PT-PB) no hotel Abbeville, em São
Luís. O evento faz parte do projeto “Fala, São Luís”, promovido pelo vereador
Honorato Fernandes (PT), com o intuito de aprofundar as discussões sobre a
redução da maioridade penal no Brasil.
Participaram da mesa solene do evento
o deputado federal Zé Inácio (PT-MA); os deputados estaduais Zé Inácio (PT) e
Francisca Primo (PT); o advogado Sálvio Dino Júnior, irmão do governador Flávio
Dino; o promotor da Infância e Juventude, Márcio Tadeu; a secretária municipal
da Criança e Assistência Social, Andreia Lauande; o presidente e o
vice-presidente estadual do PT, Raimundo Monteiro e Augusto Lobato; a
vice-presidente do PT municipal, Hélia Regina e presidente da CUT no Maranhão,
Adriana Oliveira.
O prefeito Edivaldo falou da
importância do evento e do gesto de apoio à iniciativa do vereador Honorato,
que inclusive foi líder do governo Edivaldo na Câmara Municipal. “Estamos aqui
para prestigiar o vereador Honorato, do PT, um grande amigo, que foi meu líder
na Câmara Municipal. E também prestigio meu amigo deputado Luiz Couto, um homem
íntegro, honesto, que tem uma luta de muitos anos na Câmara Federal. E o tema é
de suma importância, discutido na Câmara Federal e também aqui em São Luís,
temos uma discussão qualificada neste momento, com a presença do Dr. Márcio
Tadeu [promotor da Infância e Juventude]”, disse o prefeito.
Edivaldo também salientou sua posição
contrária à redução da maioridade penal. Para o prefeito, existem saídas mais
eficazes e alternativas para gerar oportunidades aos adolescentes. “A minha
posição é a mesma do PY, do Dr. Márcio Tadeu, do Luiz Couto. Eu sou contra a
redução. O poder público deve agir em outras linhas para que a nossa juventude
tenha condições de caminhar e sair do ócio e do aliciamento para práticas
violentas”, afirmou.
O vereador Honorato Fernandes também
destacou a proposta do “Fala, São Luís” de levar mais conhecimento sobre o tema
à população, para ampliar o debate. Segundo o vereador, é repassada de forma
enganosa a ideia de que a redução da maioridade penal solucionará o problema da
violência, quando em sua visão, só será agravado.
“Temos que fazer uma reflexão sobre a
PEC que trata da maioridade penal. Temos que debater com a sociedade de forma
franca qual o ganho e a perda com a redução da idade penal. O PT tem uma
posição muito firme contrária à redução. Mas queremos ampliar a discussão e
levar informação e o conhecimento. Precisamos informar a sociedade do que está
sendo colocado de forma muito perversa, pois existem vários estudos da ONU, do
UNICEF, que mostram que isto não reduz a criminalidade, mas aponta para um
endurecimento da Lei para a juventude, ao invés de investir na educação”,
finalizou.


Aliny
Gama
Do UOL
Do UOL
Para compensar problemas de prestação de serviço em São Luís (MA),
as operadoras Vivo e Claro vão fornecer internet sem fio gratuita nos terminais
de ônibus dos bairros São Cristóvão e Cohama. O fornecimento da conexão foi
fruto de um acordo entre as operadoras e a fundação Procon-MA (Programa
de Proteção e Defesa do Consumidor).
As empresas têm até seis meses para disponibilizar o link de
internet Wi-Fi, que deve ficar nessas localidades por cinco anos, segundo o
estabelecido no acordo. Os usuários de transporte público desses terminais de
ônibus poderão acessar a internet por até 40 minutos ao dia.
O Procon disse que nos últimos anos os serviços não atingem as
expectativas dos consumidores, por isso firmou o acordo com as duas operadoras
para prestação gratuita da internet. "São reclamações recorrentes, tanto
que todas as metas estabelecidas pela Anatel não foram cumpridas em 2014",
informou o órgão de defesa do consumidor.
A ideia do Procon foi empregar uma medida que reparasse os
usuários e que também ajudasse na inclusão digital na região.
"Antigamente eram realizados TACs [Termo de Ajustamento de
Conduta] que restituíam valores pequenos para um grupo de consumidores
reduzidos; a população não via uma mudança efetiva. Assinamos um termo que
objetiva melhoria na qualidade dos serviços prestados para os consumidores do
nosso Estado", explicou Duarte Júnior, diretor do Procon-MA.
Por operar em quase todos os municípios do Maranhão, a Claro se
comprometeu ainda em viabilizar investimentos para ampliação da cobertura do
SMP (Serviço Móvel Pessoal) para aperfeiçoar as redes de telecomunicações no
interior do Estado. Serão instaladas 80 novas torres de transmissão da
operadora.


A total falta de transparência
nos governos comandados pela Oligarquia Sarney continua rendendo índices desabonadores
para o Maranhão, principalmente no que diz respeito à Lei de Acesso a Informação.
Por conta das constantes sonegações nos últimos quatro anos de mandato da
ex-governadora Roseana Sarney, o Estado ficou em antepenúltimo lugar na Escala
Brasil Transparente, lançada hoje em Brasília pela Controladoria Geral da
União.
Em comemoração aos três anos de
vigência da Lei de Acesso a Informação, a CGU lançou a EBT, índice que mede a
transparência pública de estados e municípios, na qual o Maranhão aparece com a
nota 2,22, a frente apenas dos estados do Amapá e Rio Grande do Norte que
obtiveram zero.
Antes que os adversários do
atual governo tentem lhe imputar a responsabilidade pelo baixo índice
alcançado, é bom ressaltar que o Maranhão somente aderiu ao programa Brasil
Transparente em 20 de março de 2015 enquanto os demais estados aderiram desde
2013 e tiveram tempo de se aprimorarem.
Certamente nas próximas
avaliações o Estado estará em melhores colocações, pois é sempre bom lembrar
que o Maranhão foi o penúltimo Estado a aderir ao programa da CGU, visto que a
administração Roseana Sarney se lixava para controle social. Neste Governo de
Flávio Dino, entanto, o caso foi priorizado e encaminhado logo nos primeiros
meses.
Diante da realidade herdada da
gestão anterior, onde as informações eram sonegadas no Portal de Transparência,
o atual governo, para se adaptar à nova realidade, fez sua parte contratando
novos auditores e retirando filtros do site do governo, onde eram omitidos
gastos e até os convênios para a transferência de recursos para as prefeituras.


A Assembleia
Legislativa do Estado do Maranhão esclarece a atual situação do Contrato de
Prestação de Serviços firmado com a Empresa Mafra Construções, Manutenções e Serviços LTDA.
O Contrato nº
019/2014, cujo objeto é a prestação de serviços de limpeza, higienização e
conservação das dependências desta Assembleia Legislativa, encontra-se em
vigência, mas com reiterados inadimplementos por parte da empresa contratada
que dificultam ou impedem o pagamento das faturas, principalmente no que tange
à necessária apresentação de certidões de regularidade fiscal e trabalhista.
Os atos de
descumprimento contratual deram ensejo a processos administrativos que culminaram
à empresa penalidades previstas no instrumento contratual, como advertências e
multas, podendo evoluir para a rescisão do contrato.
Ante a
impossibilidade de juntar as certidões legal e contratualmente exigidas, a
empresa deixou de apresentar nos últimos dois meses solicitações de pagamento
dos serviços e se encontra em situação de inadimplência para com os
funcionários que prestam serviços nas dependências da ALEMA.
Buscando dar a melhor
solução ao caso, a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão deflagrou,
junto ao Ministério Público do Trabalho, o processo nº 428/2015, pelo qual
requereu a mediação do órgão para o fim de que se possa efetuar diretamente o
pagamento dos meses em atraso aos funcionários, e resguardar os direitos destes
quando de eventual rescisão contratual. A audiência de mediação foi designada
para 19.05.2015, próxima terça-feira.
Diante desses
esclarecimentos, ressaltamos que essa Casa de Leis, sensível principalmente à
situação dos funcionários que tão dedicadamente prestam seus serviços, tem
envidado todos os esforços necessários à melhor solução dos problemas causados
pela inadimplência contratual da empresa, pautando todos os seus atos pelas
leis de regência e sempre observando o direito de defesa da MAFRA CONSTRUÇÕES,
MANUTENÇÕES E SERVIÇOS LTDA.
Ressalte-se a
sensibilidade da ex-deputada, Dra. Cleide Coutinho, presidente do GEDEMA, que
vendo a situação de dificuldade destes trabalhadores, articulou a doação de
cestas básicas para todos os funcionários da MAFRA.


Uma nova
modalidade de golpe contra as prefeituras já está sendo utilizada em diversos
municípios do Maranhão. São as conhecidas consultorias "fantasmas",
onde o prefeito ou prefeita pede para alguma pessoa de sua confiança abrir uma
empresa especializada na elaboração de programas, projetos, curso de
capacitação, marketing e opinião pública. Em seguida é feito uma licitação
tendenciosa, é claro onde a empresa vencedora certamente é a do prefeito (a)
geralmente na modalidade pregão presencial com valores que variam de R$
15.000,00 (quinze mil reais) a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) mensais.
Comenta-se abertamente em
rodas políticas, principalmente após a ingestão de algumas doses de whisky 12
anos, que vários municípios são adeptos desse tipo de fraudes, entre estes:
Miranda do Norte, Matões do Norte, Cantanhede, Pirapemas, Viana, Pedro do
Rosário funciona no escritório da Prefeitura de Miranda do Norte, no bairro
Renascença, em São Luís.
Alguns municípios que
integram a baixada ocidental maranhense como: Apicum-Açú, Mirinzal, Serrano do
Maranhão, Porto Rico funciona no escritório da Prefeitura de Apicum-Açú no
bairro Recanto dos Vinhais. Como se vê cada município envolvido reúne um
montante financeiro final com valores que variam entre R$ 180.000,00 (cento e
oitenta mil reais) a 600.000,00 (seiscentos mil reais), conforme o índice de
participação de cada município que é distribuído proporcionalmente a população
ou pelos tipos de serviços supostamente prestados.


Oficialmente
instituído na semana passada, o Matopiba é considerado a última fronteira
agrícola do país, formada por territórios dos estados do Maranhão, Tocantins,
Piauí e Bahia, que receberão investimentos e assistência para aumento da
produção agrícola e crescimento da classe média rural, o que se alinha a uma
das principais metas da gestão do governo Flávio Dino. O governador Flávio Dino
e sua equipe, formada por secretários e representantes das pastas de
Agricultura e Pecuária (Sagrima), Pesca e Aquicultura (Sepaq), Indústria e
Comércio (Seinc) e Mulher (Semu), além da Empresa Maranhense de Administração
Portuária (Emap), participaram do seminário realizado pela ministra de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, nesta quinta-feira (14), durante
o Agrobalsas 2015.
Durante o seminário, além de
apresentar as principais metas do governo federal para a região, a ministra
ressaltou o empenho do governador Flávio Dino de ver o estado crescendo e se
desenvolvendo no setor primário. “O Flávio Dino foi um dos primeiros
governadores a vir ao meu gabinete conversar sobre a produção do seu estado.
Essa vontade, somada a vantagens estratégicas, como o Porto do Itaqui, fazem o
Maranhão ter um grande potencial”, observou a ministra Kátia Abreu.
Demonstrando que essa vontade está,
gradativamente, se tornando realidade e seu alinhamento com os objetivos do
ministério, o governador ressaltou a importância do acesso à assistência
técnica, por meio da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged) e Agência Estadual
de Pesquisa e Extensão Rural (Agerp) e apresentou ao povo de Balsas uma série
de medidas para a região, como a criação de um ‘Espaço do Empreendedor Rural’,
por meio da Secretaria de Indústria e Comércio (Seinc) e auxílio na
infraestrutura da cidade, com 10 km de asfaltamento. “O foco principal dos
nossos investimentos é o desenvolvimento econômico e social do Maranhão. Para
isso, apresentamos um programa firme, claro e prioritário de assistência
técnica e de apoio em várias vertentes. Por isso, estamos fortalecendo os
órgãos de apoio à produção no Maranhão para que, com isso, possamos melhorar a
economia do nosso estado”, continuou o governador Flávio Dino.
No Anel da Soja, o governador
anunciou a finalização de três trechos de estradas e o levantamento de custos
da recuperação da rodovia MA-006, considerada espinha dorsal do estado e
fundamental no escoamento da produção, assim como o Porto do Itaqui,
apresentado por ele, como uma importante solução logística para toda a região
do Matopiba.
O secretário de Agricultura e
Pecuária, Márcio Honaiser, ressaltou o emprenho do Governo do Estado e os
benefícios da parceria com o governo federal. “O governo do Maranhão não tem
medido esforços para oferecer as condições necessárias ao crescimento da produção
agropecuária e melhoria da qualidade de vida no campo. Esse encontro aqui hoje
já mostra que a parceria entre governo federal e governo do Maranhão já está
sendo muito benéfica para o nosso estado”.
Pedra
Fundamental
Além do seminário promovido pelo Mapa,
o governador participou ainda da inauguração da pedra fundamental de uma nova
unidade operacional da Nottaro Alimentos em Balsas, que contará com fábrica de
ração, granjas matrizes, incubatório e frigoríficos, gerando mais de R$ 50
milhões, com mais de 90% revertidos para o estado, com emprego, renda e
dinamização da economia na região sul.
Agrobalsas
2015
No primeiro ano de gestão do
governador Flávio Dino, a participação do Governo do Maranhão na Agrobalsas
está mais forte, com a presença das secretarias do setor produtivo (Agricultura
e Pecuária, Agricultura Familiar e Pesca e Aquicultura), além da Secretaria da
Mulher, Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged) e Agência Estadual de
Pesquisa e Extensão Rural (Agerp), que apresentaram as principais ações dos
primeiros quatro meses de governo e realizam palestras e qualificações durante
a feira.
O Governo do Maranhão teve presença
de destaque na Agrobalsas 2015 também apresentando o Porto do Itaqui como
ferramenta estratégica para alavancar a fronteira agrícola do Matopiba. Para o
presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Ted Lago,
esta edição da Agrobalsas marca mais uma vez a importância da região sul,
fundamental para o desenvolvimento do estado, estar conectada com o Porto do
Itaqui. “Com o início das operações do Terminal de Grãos, o Tegram, essa
conexão se consolida ainda mais. Queremos que o Porto tenha um papel cada vez
maior na geração de riqueza para todo o Maranhão”, afirmou.
14 de mai. de 2015


O
deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) rebateu, na sessão desta quinta-feira
(14), críticas da oposição sobre um direito de resposta que o governador do
Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi buscar no jornal O Estado do Maranhão de
propriedade da família Sarney. O parlamentar lembrou que esse é um instrumento
previsto na Constituição e que não tem nada a ver com “ditatura” e nem atinge a
liberdade de imprensa, ao contrário do que fez e faz o grupo do ex-senador José
Sarney, conhecido por diversas tentativas de censura contra o Jornal Pequeno,
no Maranhão, O Estado de São Paulo, entre outros veículos.
Censura
à Imprensa
“Não
existe censura, não há postura ditatorial. Direito de resposta é previsto na
Constituição. O instrumento serve para garantir o direito da pessoa de se
manifestar, de poder se contrapor a uma injúria, a uma injustiça”, justificou
Othelino.
Segundo
o deputado, quem tem ligações servis com a ditadura é o grupo e não o
governador do Maranhão. “Quem participou dela como aliado não foi Flávio Dino;
e sim o senador Sarney, o líder do seu grupo que já não manda mais no Maranhão.
Ele foi quem serviu e foi servido por toda a Ditadura Militar. Então, quando
falar de ditadura é bom olhar pelo espelho”, disse Othelino Neto em resposta
direta ao deputado oposicionista, Adriano Sarney (PV), que havia criticado, em
discurso, o chefe do Executivo por ter recorrido a um direito de resposta na
Imprensa.
Segundo
Othelino, quando alguém se sente ultrajado, ofendido e considera que não teve o
legítimo direito de se manifestar naquele veículo, ele recorre à Justiça que
determina se concede ou não essa garantia. “O juiz João Francisco da Rocha
apenas aplicou o entendimento constitucional, que é a concessão do direito de
resposta. O Jornal O Estado do Maranhão tem sido obrigado a se retratar, porque
vem se excedendo. Agora levantar suspeita sobre a decisão é uma agressão ao
Poder Judiciário”, argumentou.
Othelino
também rebateu a oposição sobre afirmação de supostos “favores” do ex-senador
Sarney a Flávio Dino. O deputado lembrou que o governador foi juiz por concurso
público e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por méritos próprios; elegeu-se
deputado federal pela oposição ao grupo Sarney e disputou eleições, no
Maranhão, sem o apoio do grupo Sarney; derrotou, de forma acachapante, a
oligarquia.
“Então,
que favores são esses? V. Exas. têm mania de achar que todo mundo deve favor ao
senador Sarney, e não existe isso. Nem todo mundo é obrigado a ter servido ao
senador ou a ter se servido do período em que ele mandou no Maranhão e no
Brasil. Então, é preciso corrigir essas coisas, porque vocês sofrem de uma
crise de abstinência do poder”, disse a se reportar a Adriano Sarney.
Na
tribuna, Othelino lembrou o caso do jornal O Estado de São Paulo, que foi
proibido pela Justiça de veicular matéria com relação à operação Boi Barrica,
graças a uma ação movida pelo grupo Sarney. O deputado citou também um
movimento da década de 60 que tentou fechar o Jornal Pequeno, no Maranhão, só
porque era um veículo de oposição ao então governador José Sarney.
O
deputado lembrou que o Jornal Pequeno era perseguido e discriminado e passou,
recentemente, por um período com dificuldade de pagar os seus compromissos, de
honrar a sua folha, débitos com seus fornecedores, graças a uma ação judicial
severa, movida por Sarney, que sequestrava os recursos do veículo. Segundo
disse o parlamentar, o JP não recebia nem a milésima parte dos recursos
destinados à Comunicação do Maranhão, que ficava, em sua maioria, com o Sistema
Mirante de propriedade da família Sarney.
“O
grupo Sarney só não fechou o Jornal Pequeno, na década de 60, porque o saudoso
Ribamar Bogéa conseguiu ganhar na Justiça, lá em Brasília, e evitou isso.
Recentemente, Sarney moveu ações contra o JP e o veículo passou vários
dias e meses tendo que pagar o ex-senador. Todos os recursos que caiam na conta
estavam sendo, automaticamente, capturados para pagar as indenizações”,
comentou.


O presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA),
juiz Gervásio Santos (foto), repudiou a tentativa da imprensa de desqualificar o
conteúdo da decisão do juiz João Francisco Rocha, da 3ª Vara da Fazenda Pública
de São Luís, ao julgar uma ação com pedido de Direito de Reposta movida pelo
Governo do Estado contra o Jornal O Estado do Maranhão.
Na última quarta-feira (13), o juiz João Francisco concedeu
liminar em favor do Governo do Estado, determinando a publicação de direito de
resposta no jornal O Estado do Maranhão, contestando reportagem sobre a morte
de quatro pessoas no Hospital Macrorregional de Coroatá, ocorrida em abril
deste ano.
O jornal alega que o magistrado concedeu a liminar por ter
estreitas ligações com o governador Flávio Dino, por meio de seu irmão, o juiz
aposentado Amilcar Gonçalves. O jornal, em matéria publicada nesta quinta-feira
(14), diz que denunciará o juiz João Francisco Rocha no Conselho Nacional de
Justiça (CNJ).
Gervásio Santos disse ser lamentável que em dias de hoje alguns
setores ainda demonstrem insatisfação com decisão judicial atacando a pessoa do
juiz. Segundo o presidente da AMMA, ninguém é obrigado a concordar com o
conteúdo de uma decisão, tanto que existem na lei processual os recursos
adequados para a sua reforma.
“Tentativa de intimidação do magistrado, quer lançando
aleivosias à sua conduta ética, quer por lançar ameaças de representação no
CNJ, não se coaduna com o Estado Democrático de Direito, pois nesse o
Judiciário tem ampla liberdade para decidir e os insatisfeitos de recorrer”,
esclareceu Gervásio Santos.
O presidente da AMMA disse que não entra no mérito da decisão do
referido juiz, pois à Associação dos Magistrados não cabe examinar se está
certa ou errada, porém, neste caso, é preciso fazer um reparo, já que direito
de resposta não é e nunca foi modalidade de censura , ao contrário, é um
instrumento legítimo do qual os interessados podem recorrer caso se sintam
ofendidos em reportagem jornalística.
Ainda segundo Gervásio Santos, o Direito de Resposta é elemento
essencial do próprio regime democrático e visa apresentar a versão daqueles que
se sentirem ofendidos pela matéria jornalística, cabendo à opinião pública
fazer a avaliação sobre o assunto e tirar suas próprias conclusões.
Por fim, Gervásio disse que a AMMA cumprirá fielmente o seu
papel de assegurar aos magistrados do Maranhão a prerrogativa de decidir de
forma independente, defendendo os seus associados dos ataques infundados
lançados com o objetivo de macular a honra daquele que cumpre a sua função de
prestar o serviço jurisdicional.


O Governo do Estado, por meio das Secretarias de Estado de Gestão
e Previdência (Segep) e de Educação (Seduc) apresentaram em reunião, realizada
na quarta-feira (13), aos representantes do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Básica do Maranhão (Sinproesemma), a minuta do Projeto de Lei que
altera o Estatuto do Magistério.
A mudança visa dar opção de carga horária de 40h semanais ao
servidor do Subgrupo Magistério da Educação Básica, Grupo Educação do Plano
Geral de Cargos do Poder Executivo do Estado do Maranhão. No encontro, também
foram tratadas as questões da realização de um novo concurso para professor e a
possibilidade de acordo judicial para a convocação de aprovados excedentes do
concurso de 2009.
De acordo com a proposta de alteração do Estatuto, o servidor do
Subgrupo Magistério da Educação Básica, Grupo Educação do Plano Geral de Cargos
do Poder Executivo Estadual poderá solicitar, mediante requerimento específico
dirigido à Seduc, a ampliação da jornada de 20h para 40h semanais. Apresentado
pelo secretário da Segep, Felipe Camarão, o Projeto de Lei foi aceito e
ratificado pela Seduc e pelo Sinproesemma.
“Nesta reunião, nós fechamos a proposta que será apresentada ao
governador Flávio Dino, de um pleito muito antigo da categoria, acerca da
unificação e aumento da carga horária de trabalho. Agora que foi aprovada por
todos, a minuta será encaminha à Casa Civil, a fim de que o governador a envie
para a Assembleia Legislativa”, enfatizou Felipe Camarão. Segundo ele, a
expectativa é de que, no prazo máximo de uma ou duas semanas, o projeto já
esteja na Assembleia para apreciação e aprovação.
“Uma vez aprovado e tornado lei, esse projeto beneficiará os
professores, que poderão aumentar sua jornada de trabalho e, portanto, sua
remuneração, com a unificação de suas matrículas, no caso de possuírem duas
matrículas de 20h semanais. Mas, também, o projeto proporciona uma grande
vantagem para o Governo do Maranhão, de poder se organizar melhor, realizar um
planejamento pedagógico adequado e colocar os professores em sala de aula,
garantindo, assim, qualidade de ensino aos alunos”, ressaltou Felipe.
Para tratar dos outros dois pleitos do Sindicato, referentes à
realização de um novo concurso e o possível acordo com relação à convocação dos
excedentes, foi constituída, na reunião, uma comissão conjunta da Segep, Seduc
e do Sinproesemma. “Também vamos fazer, conjuntamente, com diálogo e
transparência, a análise orçamentária e financeira de disponibilidade de
contratação de novos professores, para que possamos apresentar uma proposta,
nesse sentido, ao governador Flávio Dino”, ponderou Felipe Camarão.
A secretária da Educação, Áurea Prazeres, considerou a reunião
bastante proveitosa. “Estamos trabalhando intensamente, Segep, Seduc e
Sindicato, para darmos andamento às questões importantes e relevantes para a
categoria do magistério. É inclusive de interesse do governador Flávio Dino,
que estes temas sejam resolvidos”, assegurou Áurea.
Também demonstrando satisfação com o resultado do encontro, o
presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, disse que o projeto reforça o
diálogo entre sindicato e governo. “O projeto permite resolver um
problema imediato de, atualmente, um terço dos trabalhadores do magistério, que
possuem duas matrículas no Estado. Esperamos que, a continuidade dos diálogos,
caminhe sempre com a sinalização positiva do governo”, concluiu.


Ricardo Pessoa assinou o acordo de delação com a PGR; 13
senadores e 22 deputados federais são investigados no STF
por Vinicius Sassine
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por Vinicius Sassine
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Empreiteiro dono da UTC Ricardo Pessoa entregou Roseana na delação premiada |
BRASÍLIA - A lista de pessoas citadas pelo dono da construtora UTC
no acordo de delação premiada inclui um parente de ministro do Tribunal de
Contas da União (TCU), uma autoridade militar com atuação no setor elétrico, o
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e a ex-governadora do Maranhão Roseana
Sarney (PMDB), segundo fontes com acesso às investigações que tramitam no
Supremo Tribunal Federal (STF). O empresário Ricardo Pessoa assinou nesta
quarta-feira o acordo de delação com a Procuradoria Geral da República (PGR) e
se comprometeu a detalhar o envolvimento de suspeitos em esquemas de propina na
Petrobras e em outras empresas públicas. Pelo acordo, ele devolverá R$ 55
milhões aos cofres públicos.
A PGR conduz os inquéritos da Operação Lava-Jato que apuram as
denúncias contra políticos com foro privilegiado. Ao todo, 13 senadores e 22
deputados federais são investigados no STF, entre eles os presidentes da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O
GLOBO já revelou que Pessoa citou também o senador Edson Lobão (PMDB-MA),
ex-ministro de Minas e Energia, e pelo menos cinco parlamentares federais.
No caso do parente do ministro do TCU, a suspeita é de tráfico de
influência por parte do dono da UTC. Todo o acordo com a PGR tramita sob forte
sigilo e, por isso, não há informação sobre todos os detalhes citados pelo
delator e sobre as circunstâncias do suposto envolvimento das pessoas
mencionadas nos esquemas investigados. A partir da assinatura do acordo de
delação, que precisa ser homologada pelo STF, Pessoa começa a detalhar a
participação dos envolvidos citados nas conversas que antecederam a formalização
do acordo.
Roseana é investigada em inquérito no STF por suspeita de crimes
de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Vaccari, preso em Curitiba, é alvo
de investigações na primeira instância e de um inquérito no STF que apura
suspeitas de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
São os mesmos crimes apurados em inquérito aberto para investigar Lobão.
O dono da UTC, depois de ficar seis meses preso em Curitiba, está
em prisão domiciliar desde 28 de abril. Acusado de chefiar o esquema de cartel
que fatiou contratos da Petrobras, ele usa uma tornozeleira eletrônica e só
pode deixar São Paulo com autorização judicial. A discussão sobre a delação foi
feita ontem com a presença de Pessoa na sede da PGR, em Brasília, e contou com
a participação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
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Prefeito Magno Amorim promoveu inexigibilidade indevida de licitação |
Na
ação, o promotor de justiça Benedito Coroba, que está respondendo pela 1ª
Promotoria de Justiça de Itapecuru-Mirim, revelou que o prefeito promoveu a
inexigibilidade indevida de licitação e o desvio de recursos do Município na
realização do Carnaval de 2013.
Apenas
no que se refere ao processo de dispensa indevida de licitação 001/2013, que
viabilizou a contratação de 14 artistas e bandas, ocorreu o desvio de R$
1.105.000,00 do erário, conforme a Ação Civil Pública.
De
acordo com a legislação, o artista deve ser contratado diretamente ou por meio
de empresário exclusivo, a fim de evitar a escolha de uma empresa, como no caso
em questão, para promover a contratação, auferindo lucro com a intermediação
dessa negociação. No Carnaval de 2013, a empresa Vieira e Bezerra Ltda. foi
responsável por intermediar a contratação dos artistas.
A
outra irregularidade envolve o pregão n° 001/2013, que teve, supostamente, como
vencedora, a empresa AJF Júnior Batista Vieira, que executaria serviços de
estrutura de sonorização, de iluminação, de gerador, de banheiros ecológicos e
camarote, pela quantia de R$ 397.750,00.
Só
que o referido pregão teria ocorrido um dia antes da realização do carnaval,
conforme publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão. “Ou seja, por conta
do tempo exíguo entre a realização do pregão, dia 7 de fevereiro de 2014, e o
início do Carnaval de Itapecuru-Mirim, datado do dia 8 de fevereiro, muito
possível que a referida licitação tenha sido fraudada”, observa o promotor de
justiça.
Neste
caso, o Ministério Público se absteve de abordá-lo na Ação Civil, já que ainda
existe a necessidade de aprofundar as investigações, para que sejam juntados
novos documentos que comprovem as irregularidades.
Chamado pelo Ministério
Público a prestar esclarecimentos, por meio de ofício em 22 de setembro de
2014, em que foram solicitadas cópias do processo de inexigibilidade de
licitação e do pregão, o prefeito nunca se manifestou. “Omitiu-se em violação
manifesta aos princípios da publicidade e da transparência”, comentou Benedito
Coroba.
VIOLAÇÃO DA LEI DE
LICITAÇÕES
Para o membro do Ministério
Público, ao dispensar a licitação, o prefeito de Itapecuru-Mirim violou o
artigo 25, inciso III da Lei 8.666/93 (a Lei de Licitações). O referido artigo
define que a licitação pode não ser exigida quando houver inviabilidade de
competição, em especial: “para contratação de profissional de qualquer setor
artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado
pela crítica especializada ou pela opinião pública”.
Além da contratação não ter
sido realizada de forma direta, como exigido em lei, os contratados não são
artistas consagrados. “Dos 14 artistas e bandas contratados, apenas duas
poderiam, com certo esforço, se enquadrar nessa hipótese, no caso, as
nacionalmente conhecidas bandas baianas, “Pachanka” e “Chicabana”, mas em
hipótese alguma as demais, como por exemplo, a “Federais do Forró”, banda local
de Itapecuru-Mirim”, observa Benedito Coroba.
O promotor de justiça
destaca, ainda, o fato de que as despesas de mais de um milhão de reais com o
Carnaval de Itapecuru-Mirim terem sido realizadas num período em que a
prefeitura havia decretado situação de emergência no Município, por meio da
edição do Decreto nº 54, de 2 de janeiro de 2013.
Coroba, ao enfocar as duras
condições socioeconômicas da região de Itapecuru-Mirim, observa que a
inexigibilidade de licitação deve ter como parâmetro “o atendimento das
despesas prioritárias com saúde e educação, dada a imprescindibilidade para o
desenvolvimento do país, e não para a realização de festas de carnaval, como
ocorreu no caso dos autos”.
CONDENAÇÃO
Ao final da ação, o
Ministério Público pede a condenação do prefeito Magno Amorim com a perda do
cargo de prefeito, a suspensão dos direitos políticos por oito anos, o
pagamento de multa civil no valor de R$ 2.210.000 e o ressarcimento ao
município de Itapecuru-Mirim no valor de R$ 1.105.000, além de outras
penalidades previstas na Lei de Improbidade Administrativa.


A deputada Andrea Murad
reagiu contra a decisão do presidente do PMDB, senador João Alberto de Sousa,
de solicitar sua desfiliação do partido e do seu pai, o ex-secretário Ricardo Murad.
“Só saio do PMDB quando que
eu achar que devo sair. Não acredito que ele tenha dito isso da deputada mais
votada do partido, além do mais o presidente Sarney me quer no partido, a
ex-governadora me quer e o senador Edison Lobão me quer, esbravejou a deputada
na tribuna.
A parlamentar, pelo visto, acusou
o golpe, pois mostrou revolta com o fato do governador Flávio Dino ter “retuitado”
a informação divulgada ontem por vários blog’s sobre a crise no PMDB e o convite
feito por João Alberto para que pai e filha procurem outra legenda.


Em
menos de 15 dias, a Prefeitura de Caxias entregou mais uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Desta vez, a localidade contemplada foi a Cohab, que atenderá também
as comunidades do João Viana, Bela Vista e adjacências.
A
inauguração aconteceu na tarde desta quarta-feira (13). Estiveram presentes na
solenidade o prefeito Leo Coutinho, secretários municipais, vereadores, demais
autoridades, bem como os funcionários do posto de saúde, entre técnicos de enfermagem,
auxiliares de saúde bucal e de serviços gerais, agentes comunitários de saúde e
vigias.
Para
o secretário de Saúde, Vinicius Araújo, a atenção básica é a porta de entrada
do SUS. “Não adianta termos grandes hospitais se não tivermos uma boa atenção
básica. Além do Ministério da Saúde, contamos agora com o apoio do Estado.
Entre construções, reformas e ampliações chegaremos a 66 postos de saúde e, com
isso, estaremos dando uma qualidade de atendimento de 100% para a nossa
população caxiense. E assim, Município, Estado e Governo Federal estarão
falando a mesma linguagem”, frisou.
O
prefeito Leo Coutinho ratificou a fala do secretário. Segundo ele, “o objetivo
da UBS é descentralizar o atendimento, e dar à população acesso aos serviços de
saúde, que ajudam a reduzir os encaminhamentos aos hospitais”. Ainda segundo o
prefeito, “80% do que acontece com o cidadão teria que ser resolvido na UBS.
Mas o que assistimos em Caxias, e em todo o país, são as grandes filas de
hospitais. Nos próximos dias, entregaremos mais postos de saúde na cidade e,
com isso, pretendemos atender mais e mais caxienses".
Sobre o posto
A
UBS do bairro Cohab é uma obra construída em convênio entre a Prefeitura de
Caxias e Ministério da Saúde. O posto vai contar com uma estrutura completa,
composta por consultório médico e odontológico, salas de observação, espaço
para inalação, sala de vacinação e recepção para triagem.
A
unidade vai oferecer os seguintes serviços: consultas médicas, inalações,
curativos, vacinas, pré-natal, inalações, tratamento odontológico,
encaminhamentos para especialidades, além de fornecimento de medição básica,
dando mais conforto para a comunidade local.
O
posto de saúde da Cohab fica localizado na avenida Quatro, Conjunto Cohab. A
unidade básica vai funcionar de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às
12h, e das 14h às 18h.
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