segunda-feira, fevereiro 25, 2013
Unknown
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| Governadora quer quebrar o Estado com novo empréstimo |
A governadora Roseana Sarney, mesmo sem ter prestado conta de um único centavo das
operações de crédito anteriores e que endividaram o Maranhão em aproximadamente
R$ 7 bilhões, pediu autorização da Assembleia Legislativa do Maranhão para
contrair um novo empréstimo, no valor de R$ 1,5 bilhão, junto a instituição
financeira nacional ou estrangeira. A mensagem, com pedido de urgência, foi publicada no Diário
Oficial da Casa, que circulou na tarde desta segunda-feira (25).
A
mensagem da governadora, com pedido de urgência para endividar o Estado em mais
R$ 1,5 bilhão, caiu como uma bomba no plenário da Assembleia Legislativa, onde os
parlamentares da oposição denunciaram que verdadeiro sentido da operação de
crédito seria a compra de votos nas eleições de 2014, quando estará em jogo o
poder de mando da oligarquia mais longeva do país.
O líder
da oposição, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) classificou de imoral e
covarde o ato da governadora que sabendo que vai perder a eleição em 2014, quer
inviabilizar os próximos governos. “Isso (mensagem) é uma vergonha, como é uma
vergonha essa Casa votar essa matéria na hora que tomaram conhecimento”.
Para
Rubens, Roseana Sarney, ciente de que nunca mais vai governar o Estado está
querendo quebra-lo. “A governadora não tem esse direito de lesar o povo do
Maranhão. Depois que perder a eleição, a senhora vai embora moar em outro
Estado e nós maranhenses é que vamos sofrer as consequências”, alertou o líder
oposicionista.
A matéria
não foi votada na sessão desta tarde de segunda-feira porque a oposição, sem
ter acesso aos anexos do projeto encaminhado à
Assembleia Legislativa, se retirou de plenário da Assembleia para evitar
votacao de afogadilho.
Segundo o
deputado Marcelo Tavares (PSB), o pedido da governadora trata-se como um
"atentado" à população do Maranhão. “Nos não temos esse direito de
fazer isso com a populacao do Estado”, disse numa referencia ao plenário da
Assembleia Legislativa, que deve votar a matéria amanha.
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