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29 de abr. de 2015

Diante da Reforma Política que está em discussão no Congresso Nacional, PPS e PSB já admitem a possiblidade de fusão das duas legendas para evitar que os dois partidos despareçam do cenário político nacional. Para avançar nas conversações, a executiva nacional do PSB vai reunir hoje em São Paulo para tratar sobre o assunto.

O motivo da fusão é simples: caso a Reforma Política aprove o fim das coligações partidárias para a eleição proporcional e a cláusula de desempenho, partidos que historicamente nunca alcançaram 5% do eleitorado, caso do PPS, estariam condenados ao desparecimento. E nestas condições a única saída seria a fusão das duas legendas que fazem oposição ao governo Dilma Rousseff.

Os entendimentos neste sentido, segundo o secretário geral do PPS, Paulo Matos, estão bastante avançados e deverá ter um desfecho nos próximos dias. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, confirma que a reunião foi convocada com o intuito principal de discutir a união, até agora debatida informalmente entre os dirigentes.

"O início da discussão formal será hoje. Tem um sentido político na fusão, já que PPS e PSB têm afinidades históricas. Mas vamos ouvir os membros da Executiva com o intuito de não impor uma decisão a ninguém", afirmou Siqueira.

O resultado desta articulação poderá influenciar diretamente na sucessão municipal em São Luís, única capital em que o PPS possui alguma chance. Caso não haja fusão, a candidatura Eliziane Gama sobe no telhado.

A parlamentar, que já se apresenta como pré-candidata, para se tornar candidata de fato ainda vai depender de uma série de articulações e a primeira será quebrar resistências contrária a fusão das legendas, única possibilidade que existe de realização o seu desejo de disputar a prefeitura da capital.

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