Um empréstimo com o BNDES foi
feito em 2012 para sustentar um grande programa de asfaltamento que traria
desenvolvimento ao Maranhão. Esse foi o principal argumento usado pelo
grupo Sarney na defesa da pré-candidatura de Luís Fernando ao governo do
estado. Já foram empenhados cerca de R$ 2 bilhões de um total de R$ 4,8 bilhões
que seriam usados até o final do ano. A quantia sustentou as tão
alardeadas ordens de serviço assinadas por Luís Fernando pelo Maranhão.
Passado o alvoroço, Luis Fernando não
é mais candidato e as estradas continuam intrafegáveis em todo o estado. O mais
recente exemplo do descaso do governo estadual e das mentiras alardeadas em
propagandas na televisão veio do projeto de estrada que tenta ligar Vargem
Grande a Coroatá. A estrada foi licitada e paga pelo governo Roseana
Sarney, contudo foi abandonada pela metade pela construtora responsável por sua
execução: a JNS Canaã. A empresa foi uma das principais doadoras da
campanha de reeleição de Roseana Sarney e se instalou no Maranhão na véspera da
celebração de contrato para a construção de parte dos 72 hospitais do Saúde é
Vida.
Um dos maiores
críticos à gestão Sarney, o deputado federal Simplício Araújo
(Solidariedade) afirmou que a situação da MA-020 se junta à MA-318, que liga
São João do Carú a Bom Jardim; a MA-245, entre Lago da Pedra e Lagoa
Grande, dentre outras.
“São exemplos de
estradas estaduais que foram alvo de assinaturas de ordem de serviço em clima
de campanha eleitoral e que não sairão do papel até o fim deste ano. O governo
do estado não tem mais interesse em asfaltar as estradas. A promessa de entregar asfaltadas
todas as rodovias que ligam as cidades do interior do Maranhão até dezembro de
2014 será mais uma das diversas mentiras que foram propagadas por esse grupo”,
afirmou.
0 comentários :
Postar um comentário