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6 de dez. de 2011

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assmebleia Legislativa, Carlos Alberto Milhomem (DEM) oficializou hoje um pedido para que a CPI que vai apurar o sumiço dos R$ 73 milhões da Prefeitura de São Luís, investigue denúncias de que um deputado da bancada do governo teria recebido a importância de R$ 1,5 milhão para a aprovação do projeto de lei que permitiu a derrubada de palmeira da Babaçu em área urbana, de interesse de uma construtora.

Segundo a denúncia de Tatá, o dinheiro seria repartido entre 30 parlamentares que integram a base de sustentação do governo, o que daria R$ 50 mil a cada um dos votantes.  O problema é que o dinheiro não foi repartido como prometido e agora Milhomem, que integra a bancada do governo e alega que não recebeu sua parte, pediu uma CPI para apurar responsabilidades.

O governo, que já era desmoralizado por conta das inúmeras denúncias de corrupção, agora possui uma bancada à sua altura. Enquanto Roseana ataca os cofres públicos, sua bancada garimpa migalhas junto aos empresários da construção civil, vendendo aprovação de projeto de lei. Uma palhaçada jamais vista no parlamento maranhense.

O mais intrigante é que a denúncia parte de um deputado do governo chateado porque não recebeu sua parte. Se tivesse recebido jamais teria vindo a público os verdadeiros motivos que levaram a bancada governista a aprovar, contra os votos da oposição, a derrubada dos babaçuais, a toque de caixa.

Milhomem, na realidade, não quer apurar nada, joga apenas para a platéia, pois se essa fosse sua intenção teria apresentado um pedido específico para a formação de um Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o processo de votação do projeto que flexibilizou a derrubada das palmeiras que impediam a Franere de construir vários empreendimentos imobiliários na cidade.

Cada governo tem a bancada que merece e nessa bancada tem deputado que tem medo de passar em frente a Delegacia de Polícia. O deputado Rigo Teles, por exemplo, responde a inúmeros processos na Polícia Federal por fraude e enriquecimentom ilícito. Só não está preso porque conta com a proteção do senador José Sarney.  

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