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6 de dez. de 2011

SILVIA FREIRE
DE SÃO PAULO


Uma vistoria externa feita por técnicos do Ibama, em São Luís, no navio graneleiro que está com uma rachadura na estrutura, não detectou, ao menos visualmente, vazamentos de óleo ou minério de ferro.

O navio Vale Beijing, fretado pela Vale para transporte de minério, está atracado em um dos berços do Terminal Ponta da Madeira, que pertence à Vale.

A chefe da fiscalização do Ibama no Maranhão, Taíse Ribeiro, disse que a Vale terá de enviar ao órgão relatórios diários ao órgão informando sobre a situação do navio. Ribeiro esteve no local na tarde de segunda (5).

Na noite de sábado, durante a operação de carregamento de minério, houve um ruptura em um dos tanques de lastro do navio (que dá estabilidade à embarcação), o que permitiu a entrada de água no seu interior.

Bombas internas estão fazendo continuamente o esgotamento da água, o que está mantendo a flutuação da embarcação, segundo a Capitania dos Portos do Maranhão.

Nesta terça-feira (6) chegam a São Luís técnicos da coreana STX PanOcean, dona do navio, para avaliar o dano e buscar uma solução.

Segundo a chefe de fiscalização do Ibama, o fato de a mineradora não ser a proprietária do navio não a exime de responsabilidades no episódio.

O navio tem 292 m de comprimento, 45 m de largura e 23 m de calado (medida vertical do casco abaixo da linha d'água) quando com carga máxima.

 

Navio com 292 metros de comprimento, fretado pela empresa Vale, está com um dano no casco
Navio com 292 metros de comprimento, fretado pela empresa Vale, está com uma rachadura no casco

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