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10 de dez. de 2012

O deputado Rubens Júnior (PC do B) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (10), para denunciar que membros da Polícia Militar do Maranhão, lotados no Batalhão do município de Açailândia, invadiram a estadual do Centro de Ensino Terezinha de Jesus Coelho Rocha, no município de Itinga, e prenderam e algemaram o professor de física Abedenego Ribeiro, em pleno exercício profissional na sala de aula.

O parlamentar disse que o ato de violência contra o professor teve grande repercussão na Região Tocantina, e provocou indignação na comunidade escolar do Centro de Ensino Terezinha de Jesus Coelho Rocha, por causa o clima de terror instalado na escola pela atual direção da instituição de ensino do Estado.

Rubens Junior informou que denúncias ao Simproesemma dão conta que a direção da escola persegue violentamente três professores. O último episódio teria acontecido na segunda-feira (03), com a prisão arbitrária do professor de física Abedenego Ribeiro, que saiu da escola algemado por policiais e está preso em Açailândia, acusado de desacato à autoridade.

De acordo com Rubens Junior, a família do professor informou que ele estava suspenso da escola e a punição teria terminado na segunda-feira (3), quando deveria retomar suas atividades no centro de ensino, onde leciona física no turno da noite . Ao chegar à escola, o professor foi trabalhar, mas foi surpreendido com a chegada da polícia que pediu para ele se retirar da escola.

O professor Abedenego Ribeiro teria dito aos policiais militares que não sairia da sala de aula, pois estava cumprindo com suas obrigações profissionais. “Contrariados, os policiais deram voz de prisão ao professor e o levaram algemado, injustamente, como se o mestre fosse um criminoso na frente dos seus alunos”, conta a família.

Por outro lado, o deputado porque alerta que o clima no local é bastante tenso. Ele soube por meio da imprensa que tudo começou porque os alunos da noite não aceitam a forma como são tratados pela atual diretora, “que humilha os alunos, chama-os de burros, obriga-os a pagar aula de reforço, indevidamente, e ainda promove festa com bebidas alcoólicas dentro da escola”.

De acordo com relatório do Sinproesemma, a situação de desrespeito da direção da escola seria denunciada publicamente no desfile escolar de 5 de setembro, mas os alunos foram impedidos por pessoas enviadas pela direção para arrancar as faixas das mãos dos estudantes. “Como o professor é muito querido, a diretora passou a hostilizá-lo e acusá-lo de incitar os estudantes para fazer protestos contra a sua gestão escolar”, diz o Sindicato.
Ainda segundo o relatório do Sinproesema, “o professor Abedenego Ribeiro teve uma espécie de surto dentro da delegacia, obviamente por ter sido detido injustamente, e está sendo vítima de uma grave injustiça, constrangimento e violência pelo qual está passando, ele precisou inclusive ser medicado dentro da delegacia”.

PROVIDÊNCIAS

Para Rubens Júnior, diante das denúncias o governo do Estado tem obrigação de apurar o caso e estabelecer a paz dentro da escola, repudiando a prisão do professor tratado como criminoso. “Pedimos diligências para esclarecer essa situação e saber o que aconteceu com o professor. “Não podemos aceitar que professores sejam tratados como criminosos dentro de uma escola pública do Estado do Maranhão”, concluiu.

3 comentários :

Anônimo disse...

Esperamos Sr. Deputado que os políticos e o secretário de Educação escute e procure solucionar esse problema que é vergonhoso para a nossa Educação. Nós educadores sentimos vergonha de ainda termos diretores de age dessa forma em pleno século XXI.Por favor ajude essas pessoas que clamam por uma educação melhor.

Anônimo disse...

Sou aluno dessa escola e presenciei o ato de violencia com esse professor que por sinal é um excelente e responsável professor. Quero pedir que nos ajude e faça que o secretário escute o nosso pedido de socorre. No dia 15 as 8 h da manha nós estaremos realizando uma caminhada em manifesto ao nosso professor clamando por justiça. Nos dê apoio. Se quiser saber mais mande um e-mail para ueokaemilia@gmail.com ou fone94-81401618.estamos esperando apoio de vocês.

JOSELDA GONÇALVES disse...

É muito sério o que aconteceu, sou professora e gostaria de saber que vai cair no esquecimento.
Que proteção tem o professor contra esse sistema?
O que será do Abedenego daque para frente?
Essa foi a melhor maneira de silencia-lo?
Quantos professores estão passando por coisas assim mais não chega ao conhecimento da mídia?

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