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9 de nov. de 2011

Corola dirigido por Rodrigo Lima, que matou dois na Litorânea


Finalmente o Congresso Nacional abriu os olhos para as barbaridades que são cometidas no trânsito por motoristas irresponsáveis, filhinhos de papai embriagados, que se armam com carro e saem pelas ruas matando e mutilando pessoas inocentes.

No último atropelando com duas vítimas fatais, na Avenida Litortânea, o motorista irresponsável, bêbado feito um Gambá,  pagou R$ 3 mil por cada assassinato cometido e foi dormir em casa tranquilamente, pois nada lhe acontecerá. 

Hoje, finalmente o Senado resolveu tomar uma providência contra esse absurdo da legislação brasileira que permite um delinquente de 22 anos se armar com um carro e sair matando quem cruzar seu caminho, como aconteceu com Rodrigo Araújo Lima que, no volante de um Corolla, matou Solange Maria Cruz (42 anos) e Ubiraci Silva Nascimento (13anos) e só vai responder por homicídio culposo, aquele que nunca condena o assassino.  

Especialistas entrevistados pelo UOL Notícias defendem uma mudança no texto da lei, de modo que não seja mais necessário medir o nível alcoólico do motorista para caracterizar crime de trânsito. Na opinião deles, bastaria a avaliação de um médico, atestando que o motorista estava alcoolizado, para puni-lo administrativamente.
 
A Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (9) projeto de lei que exige teor zero de álcool a quem for dirigir. A proposta foi aprovada em caráter terminativo e será analisada na Câmara dos Deputados.

Pela lei, se a quantidade de álcool no sangue for de 0,11 até 0,33 mg por litro de ar expelido, o motorista não responde criminalmente, embora seja multado em R$ 957,70, perca o direito de dirigir por 12 meses e tenha a carteira de habilitação retida.
Se a taxa se álcool for superior a 0,34 mg/l, ele responde por crime de trânsito e pode ser condenado de seis meses a três anos de prisão.

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