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13 de jul. de 2013



Em Santa Helena, a falta de assistência do governo do estado a municípios que não apoiam o grupo político aliado ao Palácio dos Leões foi duramente criticada durante a edição deste final de semana do movimento Diálogos pelo Maranhão. “Santa Helena não está sozinha. Se o governo do estado insistir em perseguir o povo da cidade, fechando as portas ao desenvolvimento do município, o governo federal continuará com as portas abertas”.

As palavras são de Flávio Dino, que lidera o movimento Diálogos pelo Maranhão e esteve na noite desta sexta (12) em Santa Helena acompanhado de deputados estaduais, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários da Baixada Maranhense. Os relatos de abandono da cidade por parte do governo do estado devido à opção política do prefeito Lobato (PPS) foi discutida durante o evento.

“Nunca recebemos um centavo do governo do estado. Fazemos atendimentos de saúde sós. Sem ajuda do governo do estado. A Polícia Militar e Civil, por exemplo, o governo do estado não paga os carcereiros e o escrivão,” denunciou.

Segundo o prefeito, esta é uma reclamação bastante recorrente entre os prefeitos do Maranhão, que são onerados com gastos que deveriam ser arcados pelo governo do estado, sobretudo prefeitos que não fazem parte do grupo político ligado à família Sarney. “Até parece que Santa Helena que deveria ajudar o governo do estado e não o contrário,” ironizou.

Flávio Dino afirmou que, para que o Maranhão desenvolva todas as suas potencialidades, é necessária a superação do modelo de administração pública que ainda se baseia pelo privilégio a aliados e amigos do governo. Como exemplo de parceria institucional, Flávio Dino informou que tem acompanhado o trabalho de Lobato junto ao governo federal, apresentando diversos projetos para suprir as demandas abandonadas pelo governo do estado.

“O modelo que se instalou há décadas no Maranhão é o governo de poucos para poucos. É lamentável que a política da perseguição e da chantagem ainda permaneça, mas vamos virar essa página e fazer, juntos, um Maranhão de todos, para todos,” disse Flávio Dino.

Lideranças

O relato feito pelo prefeito de Santa Helena foi o centro da discussão do evento. Para as lideranças políticas presentes na edição dos Diálogos pelo Maranhão, este é o retrato do descaso do governo do estado com a administração pública isenta e de qualidade para os maranhenses.

Casos recentes de privilégio a parceiros políticos, como a ampliação do Conselho de Gestão e Políticas Públicas do estado e as denúncias de convênios com obras fantasmas foram lembrados pelos deputados estaduais Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB) e Bira do Pindaré (PT), que propuseram que o Maranhão avance, promovendo políticas públicas que realmente atendam aos anseios da população.

“Essa experiência que fazemos de ouvir a população e não somente aqueles que se dizem aliados é importante, porque só ouvindo o povo é possível saber quais as verdadeiras necessidades de cada lugar,” destacou o deputado Othelino Neto (PPS).

A edição deste final de semana dos Diálogos pelo Maranhão - que tem percorrido todo o estado discutindo com a população soluções para o desenvolvimento do estado - chegou ainda a Cururupu, Mirinzal e Pinheiro, acompanhada de lideranças de toda a Baixada Maranhense.


12 de jul. de 2013



O Instituto Amostragem divulgou dados sobre sucessão eleitoral em Imperatriz: na cidade, Flávio Dino (PCdoB) lidera em todos os cenários – seja contra o candidato Edison Lobão (PMDB) ou contra Luís Fernando Silva (PMDB). O presidente da Embratur chega a 68,33% de intenção de votos na segunda maior cidade do Maranhão.

No primeiro cenário testado, o pré-candidato da oposição tem 68,33% de intenções de voto contra o secretário de Infraestrutura do governo, Luís Fernando Silva, que possui 12,67%. Neste mesmo cenário, 8,5% dos entrevistados dizem que votariam branco ou nulo e 10,5% disseram não saber ou preferiram não opinar.

Segundo a pesquisa, na disputa contra Edison Lobão, Flávio Dino possui 61,67% das intenções de voto. Já o ministro de Minas e Energia aparece com 25,67% da preferência dos entrevistados. Nulos e brancos somam 6,17% dos votos, enquanto 6,5% disseram não saber ou preferiram não responder.

A mesma pesquisa avaliou, ainda, o desempenho do Governo do Estado em Imperatriz. Quando perguntados sobre qual a avaliação que tinham sobre o governo, 60,83% dos imperatrizenses disseram não aprovar o governo Roseana Sarney, enquanto 35,67% disseram que aprovam. 3,5% não souberam ou preferiram não responder.

Os entrevistados também foram questionados sobre o que representa o melhor para o futuro do Maranhão. Para 83% deles, o melhor para o estado é a mudança e a renovação. Somente 10% disseram que a continuidade do trabalho do grupo Sarney é o melhor. 7% não sabem ou não opinam.

A pesquisa Amostragem ouviu 600 pessoas entre os dias 5 e 8 de julho.


O vice-prefeito Roberto Rocha tem 53% da preferência do eleitorado de Imperatriz na corrida pelo Senado, contra 27% conferido à Roseana Sarney (PMDB). Os dados foram levantados através de pesquisa realizada no município pelo Instituto Amostragem e foram divulgados pelo Jornal Pequeno na edição desta sexta-feira (12).

Roberto Rocha tem participado do movimento Diálogos pelo Maranhão, vem percorrendo o estado em companhia do presidente da Embratur Flávio Dino e conversando com diversas lideranças, inclusive deputados do PPS.

Pelos números do Amostragem Rocha possui 26 pontos percentuais a mais que Roseana. O número alcançado por Roberto Rocha é quase o dobro do que obteria a governadora, em Imperatriz.

Os levantamentos apresentados, inclusive pelas pesquisas contratadas pelo governo revela um índice de rejeição elevada e, para complicar ainda mais a situação, os protestos de rua se voltaram contra “o melhor governo” da vida de Roseana.

Por conta da rejeição popular da oligarquia, que levou o Maranhão ao fundo do poço após 50 anos de dominação, Roseana já avisou seus correligionário que está fora da sucessão, embora alguns políticos mais experientes acreditem que seja apenas uma forma de pressionar o vice-governador a aceitar a vaga que será aberta no Tribunal de Contas do Estado, e abrir para que um aliado mais fiel ao grupo se eleja indiretamente no plenário da Assembleia.   

11 de jul. de 2013

Cerca de dois mil trabalhadores marcharam pelas ruas de São Luís, no final da tarde desta quinta-feira defendendo suas bandeiras de lutas.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) foi alvo de protesto dos manifestantes no "Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações", organizado por diversas entidades sindicais.




Os deputados que integram a bancada de oposição receberam a declaração do secretário de Cidades Hildo Rocha contra o remanejamento das emendas parlamentares para a Prefeitura de São Luís, no total de R$ 18 milhões, como uma manifestação do Governo Roseana Sarney contra a parceria entre os dois poderes para viabilizar obras essenciais de mobilidade urbana, saúde, educação e saneamento básico.

“A governadora diz que quer parceria, mas orienta os secretários a darem esse tipo de declaração, quando as emendas são perfeitamente viáveis. Basta Roseana autorizar. O maior beneficiado será a população, por isso que a parceria tem que ser respeitosa. Recurso público não pode ser tratado como se fosse privado”, disse.

“E quero deixar muito claro que se essa for a desculpa para não cumprir com a palavra e para não fazer a parceria, vai ficar claro para toda a sociedade maranhense, e, em particular, para a população de São Luís, que a intenção do governo do Estado é não fazer parceria com a Prefeitura de São Luís, única e exclusivamente pelo fato do prefeito não ser seu aliado político”, analisou Othelino.

O parlamentar lembrou que a governadora tem afirmado que quer a parceria e que o prefeito Edivaldo Holanda tem se manifestado no mesmo sentido e para estimular a parceria os deputados de oposição transferiram as emendas para São Luís, mas que agora o governo vem desculpa esfarrapada, falando de inviabilidade técnica e legal.

Para o líder da oposição, deputado Rubens Júnior, o secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano demostra total desconhecimento da Lei Orçamentária do Estado ao falar sobre a inviabilidade técnica do remanejamento das emendas para o município de São Luís.

“É a primeira vez que vejo um secretário de estado dizer que o governo não pode fazer remanejamento. É bom pedir pra esse governo conhecer e cumprir lei, especialmente a lei orçamentária estadual,” observou Rubens Júnior. Ele citou a lei 9.756, aprovada pela Assembleia, onde está previsto remanejamento de até 30% do orçamento anual.

Cursino Raposo apresentou o PPA ao empresariado na ACM
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Cursino Moreira, participou da plenária da Associação Comercial do Maranhão (ACM), na noite desta quarta-feira (10), para esclarecer diretrizes do Plano Plurianual e do Plano de Investimento da gestão atual da prefeitura, abrangendo um período que vai de 2013 a 2033. A ideia é incorporar o Plano de Investimento ao PPA.

A entidade foi escolhida como marco inicial do processo de discussão do PPA com a sociedade e de apresentação do Plano de Investimento 2013-2033. O roteiro deve se encerrar somente em 30 de setembro, quando termina o prazo para aprovação do PPA pela Câmara Municipal de São Luís.

“Estamos iniciando hoje a discussão sobre planejamento da cidade com a sociedade e convidando todos os segmentos a dele participar. Temos convicção de que esse é um caminho para o futuro presente, ou seja, queremos fazer com que o futuro seja hoje”, disse Cursino Moreira. Na elaboração do Plano de Investimento, 30 entidades empresariais participaram de maneira efetiva, entre elas a Associação Comercial do Maranhão.

A presidente da ACM, Luzia Resende, destacou a importância da participação do secretário de Planejamento e Desenvolvimento na plenária da casa para repassar informação aos associados sobre o pensamento que norteará a administração municipal. Luzia Resende elogiou a participação da entidade na elaboração do Plano de Investimento 2013-2033. “Espero que tenhamos contribuído e que venhamos a contribuir com o futuro da cidade. É uma satisfação esse diálogo com a prefeitura”, disse a representante da maior entidade da classe empresarial do Estado.
 
Para explanar o Plano Plurianual, o secretário tomou como ponto de partida o ano de 2008 para constatar que as gestões municipais foram delineadas por dificuldades geradas, sobretudo, pelo distanciamento acentuado entre o que é previsto arrecadar e o que efetivamente acontece em termos de arrecadação.
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