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16 de abr. de 2011

     O ex-deputado Aderson Lago, membro da executiva regional do PSDB, defende o afastamento do PDT dos prefeitos João Castelo e Sebastião Madeira, considerados hoje as  principais lideranças tucanas no Estado. Lago solidarizou-se com o vice-prefeito pedetista de Imperatriz, Jean Carlos, pelas críticas feitas aos dois chefes de executivos municipais, a quem acusa de não cumprirem com “a palavra empenhada”.
     Em correspondência encaminhada ao vice Jean Carlos, o dirigente tucano sugere que os prefeitos de São Luís e Imperatriz, tiveram todo o apoio que necessitavam do ex-governador Jackson Lago em 2008 para se elegerem e teriam virado as costas para ele na campanha eleitoral de 2010.    
     “Li seu comentário sobre os tucanos de São Luís e Imperatriz. Você está com toda razão. Como sabes, também sou tucano, mas tucano de vergonha, que honra o compromisso assumido e cumpre a palavra empenhada. Lamentavelmente, os que mais foram apoiados em 2008 foram os que fugiram ou se esconderam em 2010. Agora farão coisas que até o Diabo duvida para tentar a reeleição”, acusa Aderson Lago.

    O parlamentar acrescenta ainda que para se reelegerem, “alguns integrantes do PSDB prosseguirão nos espetáculos explcitos de bajulação à Roseana Sarney e adesão velada ao governo, tudo em nome do bom relacionamento institucional e sobrevivência do município. Outros na descarada tentativa de cooptar ( ou comprar ) legendas com secretarias que só existem no papel e nos gordos salários dos secretários, que por sinal não têm liberdade de escolher nem o motorista”, critica.
    Aderson Lago conclui a correspondência, enviada através de email, parabenizando o voce-prefeito de Imperatriz pela postura antitucana nos dois principais colégios eleitorais do Estado. “Nada posso oferecer a não ser a minha solidariedade sincera, um grande abraço”, cuncluiu o dirigente do PSDB.
    Num desabafo postado em seu blog contra a pressão dos prefeitos João Castelo e Sebastião Madeira para manter a coligação com os pedetista em 2012, Jean Carlos alertou que o Diretório Nacional do PDT aprovou em sua convenção realizada no dia 25 de março, em Brasília, que nas cidade acima de 200 mil habitantes a prioridade é lançar candidato próprio e caso não haja candidatura própria o leque de alianças terá que ser homolgado pela direção nacional.
     "Não adianta os tucanos maranhenses das duas maiores cidades tentar cooptar alguns pedetistas para forçar a barra em uma aliança com o PSDB, alias, os dois tucanos do Maranhão deveriam ter feito todo o esforço nas eleições de 2010 para o governador Jackson Lago, retribuindo ao nosso governador o esforço que fizemos para eles realizarem seus sonhos de governar Sâo Luís e Imperatriz”, critica Jean.
     O dirigente pedetista em Imperatriz adianta que o partido vai se organizar internamente com vistas ao processo político e que a direção executiva estadual terá uma decisão coletiva, seguindo os ensinamentos e a coerência do falecido ex-governador Jackson Lago. “O PDT está vivo e não seremos sublegenda de nenhum outros partido no Maranhão, concluiu o vice-prefeito de Imperatriz.
     A crise interna no PDT envolve principalmente os diretórios das duas principais cidades do Estado. Em Imperatriz o presidente municipal da legenda, Fernando Antunes, advoga a manutenção da aliança com os tucanos, enquanto em São Luís, grande parte dos dirigentes servem à administração João Castelo, sinal de que os debates internos prometem ser bastante acalorados

Cobrança direta
     O líder da oposição, deputado Marcelo Tavares, insiste em solicitar que a governadora Roseana Sarney revogue o contrato assinado pelo Detran-Ma com uma empresa privada para a cobrança de taxas referentes a financiamentos de veículos.
     Tavares considera o contrato lesivo aos interesses do Estado e sugere que a taxa seja recolhida pelo próprio Detran.
     Pelo acordo firmado, a empresa terá prazo de 20 anos para cobrar as taxas e destinar apenas 10 por cento do valor arrecardado ao Estado. “Um verdadeiro prêmio da mega sena acumulada”, critica o parlamentar oposicionista.

Fora de cena
     Apos externar o que pensa sobre a passagem do ex-secretário Filuca Mendes, braço direito do grupo Sarney na Baixada Maranhense, pela Secid, o deputado Edilázio Júnior foi convidado a sair de cena.
     As lideranças maiores do grupo que o elegeu ficaram desapontadas com o supiro de independência do parlamentar e recomendaram que ele tomasse o caminho do exterior e por la permaneça enquanto o caldeirão estiver fervendo.

Nomeado
     O deputado Roberto Costa foi nomeado secretário de Juventude a contra gosto e agora tenta convencer Roseana ser mais útil a ela no plenário, onde usa a tribuna para defender o governo, que na pasta colocada em seu colo.
     Costa não esconde a contrariedade em abri mão do mandato para assumir a secretaria extraordinária, sem orçamento e sem estrutura de pessoal, mas adianta que se esse for o desejo do senador João Alberto fará o sacrifício.

15 de abr. de 2011

     A governadora Roseana Sarney (PMDB) completa neste domingo (17 de abril), se contado o período da cassação do ex-governador Jackson Lago (PDT) pelo Tribunal Superior Eleitoral, dois anos no comando do Estado. Para não deixar passar a data em branco, o líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB) fez uma espécie de resumo não apenas sobre os cem primeiros dias do novo mandato, mas sobre os 730 dias da administração.
     Na manhã de quinta-feira, Marcelo foi à tribuna da Assembleia tecer suas considerações sobre o governo e foi logo explicando que não considera o atual período governamental como novo. “Em minha opinião é na verdade um governo antigo que completará dois anos neste domingo. Neste dia teremos passado exatos dois anos da cassação do ex-governador Jackson Lago, que infelizmente não está mais entre nós. Dessa forma, não posso falar em 100 dias de uma nova gestão, prefiro analisar os 730 dias de governo de Roseana Sarney”, afirmou o líder da Oposição.
      Ele observou que Roseana Sarney, pela quarta vez, é governadora do Estado e repete todos os vícios e incorreções de seus mandatos anteriores. Marcelo Tavares advertiu que a atual gestão, “de forma irresponsável” promoveu a contratação de mais de R$ 1 bilhão em dispensas de licitação, a maioria delas feitas pela Secretaria de Estado da Saúde.
      “Nunca na história do Maranhão, no Estado mais pobre da Federação, presenciamos tamanha afronta aos princípios basilares da correta gestão de recursos públicos. No Governo de Roseana Sarney contratos lesivos ao interesse público são constantes”.
Marcelo Tavares ressaltou ainda que até os recursos destinados pelo Governo Federal para o enfrentamento das situações de calamidade pública foram aplicados de forma suspeita.
      “O Ministério da Integração informou a esta Casa, por solicitação do deputado Rubens Júnior, que liberou R$ 95 milhões para combater as mazelas decorrentes das enchentes de 2009. E nos parece que quase nada foi realizado, as poucas casas construídas na cidade de Trizidela do Vale estão caindo, e as casas que deveriam ser construídas em Pedreiras ainda não existem”.
      Com sua análise, Marcelo Tavares apontou situação de descalabro em diversas áreas do governo. Na área da Segurança Pública, segundo ele, há uma situação de caos, com rebeliões em presídios e delegacias: “O Maranhão, que nos dois primeiros Governos da nossa Governadora ficou conhecido pelo triste episódio dos meninos emasculados, agora é visto por todos como o Estado dos presos decapitados. Nunca se matou tanto em nossas prisões como agora”.

EDUCAÇÃO
      Para Marcelo Tavares na educação a situação é gravíssima: “Nossos professores estão há mais de 45 dias em greve, a Secretaria de Educação não promove o diálogo com os sindicatos da categoria, ao contrário incita alunos ao enfrentamento com os educadores e pelos meios de comunicação da propriedade da família Sarney, tenta de todas as maneiras, através de uma campanha agressiva, midiática, desvalorizar a luta dos profissionais do magistério do Maranhão”.
      De acordo com o líder da Oposição, na área da saúde a situação não poderia ser pior. “A governadora Roseana e o secretário Ricardo Murad prometeram, no maior estelionatário eleitoral da nossa história, só comparável ao caso Reis Pacheco de 1994, a construção de 64 hospitais de 20 leitos, 8 hospitais de 50 leitos, 3 hospitais de alta complexidade, 6 UPAs, além da ampliação e reforma de várias outras unidades hospitalares espalhadas por todo Estado. Muito pouco foi feito até agora, mas muitos milhões foram gastos”.
      O deputado oposicionista frisou também que as grandes obras prometidas ainda não foram iniciadas e provavelmente nunca serão feitas. “Uma delas, eu tenho certeza que não será feita, que é a Ponte do Quarto Centenário. Essa é um exemplo da megalomania e do estelionato eleitoral de um governo reiteradamente faltoso com a verdade. Aquela Ponte do Quarto Centenário que o jornal O Estado do Maranhão teve a coragem de publicar novamente neste domingo passado, como uma obra ainda a ser realizada. Eu duvido que essa ponte seja feita”.
      Marcelo frisou que não consegue entender, após esses dois anos, porque foi promovida a cassação do governador Jackson. “A governadora dizia que era para fazer o melhor Governo da sua vida e assistimos hoje na verdade o pior Governo da vida de milhares de maranhenses. Digo ainda como já afirmei que não acredito nas promessas desse Governo, mas sinceramente, sinceramente torço pelo bem do povo maranhense, que essas promessas se realizem”.
      Ao encerrar seu discurso, Marcelo Tavares deu um tom de otimismo às suas expectativas: “Ainda há tempo, acorde governadora e faça um bom Governo”. Por fim, o líder da Oposição fez uma pausa no seu pronunciamento: “Espero dos deputados do Governo que digam algo de bom feito pela atual gestora nesses dois últimos anos. A oportunidade está dada. Mas vejo que o silêncio é impressionante, é impressionante como às vezes o silêncio fere muito mais do que vários decibéis de barulhos, zoadas e sons. Este silêncio deve ser para não atrapalhar o sono da governadora”, frisou Marcelo Tavares, ao concluir seu discurso.
*Com informações da Agência Assembleia


DE SÃO PAULO - Uma associação de militares reformados lançou abaixo-assinado na internet em que pede a censura à novela do SBT "Amor e Revolução", que retrata a repressão a militantes de esquerda durante a ditadura (1964-1985).
O texto da Abmigaer (Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica) evoca a Lei da Anistia, que não instituiu nenhum tipo de cerceamento a informações sobre o período.
O autor da novela, Tiago Santiago, disse que a tentativa de censura é inconstitucional e interessa apenas a "torturadores e assassinos" do regime.

14 de abr. de 2011

     O suposto desvio de parte dos R$ 95 milhões enviados ao Estado do Maranhão pelo Governo Federal para socorrer os desabrigados das cheias de 2009 continua esquentando os debates no plenário da Assembleia Legislativa. Os parlamentares do bloco de oposição voltaram a defender hoje uma rigorosa apuração dos fatos para responsabilizar os culpados pela não aplicação corretas dos recursos.  

     Na sessão da última quarta-feira, o deputado governista Edilázio Júnior (PV) responsabilizou diretamente o ex-secretário de Cidades, Filuca Mendes, pela não fiscalização da construção das casas que desabaram em Trizidela do Vale em função da péssima qualidade do material empregado na obra e defendeu a responsabilização de quem deveria ter fiscalizado.
     Após pedir sem sucesso que a Assembleia Legislativa investigasse o motivo da não construção das casas programadas para abrigar as vítimas das cheias de Pedreiras, o líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB) apresentou requerimento à deliberação do plenário para que seja encaminhado expediente ao Procurador Chefe da Procuradoria Geral da República no Maranhão, Juraci Guimarães, solicitando a abertura de procedimento investigatório com vista a apurar a aplicação da transferência de recursos destinados a atender a situação de emergência, decorrente das enchentes ocorridas no Estado em 2009.
     Por falta de quorum, a votação da matéria foi adiada, provavelmente, para a sessão da próxima segunda-feira, mas as discussões em plenário continuaram. O Líder da oposição explicou que está tomando a iniciativa de buscar o Ministério Público Federal porque a bancada do governo não permite que o Poder Legislativo cumpra com sua obrigação de fiscalizar.
     “Este requerimento não deveria estar sendo proposto, mas sou obrigado a pedir que o MPF faça o trabalho que é de responsabilidade desta Casa. Eu acho que de certa maneira ele nos envergonha, mas é necessário porque na Assembleia Legislativa do Maranhão a base do governo não permite a convocação de secretários, os pedidos de informação na sua maioria são rejeitado, então, já que a base governista não quer esclarecer para a população como foram gastos os R$ 95 milhões, recebidos pelo governo do Estado, só cabe a oposição pedir ao Ministério Público Federal que apure os indícios graves de incompetência e corrupção existentes em relação às obras das enchentes de 2009”, defendeu.
    O destino dos recursos que chegaram ao Estado para socorrer as vítimas do flagelo provocado pela rigorosa ação do inverno em 2009, continua sendo motivo de muita polêmica. Vários deputados começam se interessar em saber para onde foi o dinheiro para a construção das casas dos desabrigados de Pedreiras e Trizidela do Vale.
     Hoje pela manhã foi criada uma Comissão Especial de Deputados para investigar em que condições se deram a transferência e aplicação dos recursos enviados pelo governo federal, ocorre que os cinco integrantes da comitiva que vai apurar os fatos pertencem à base de sustentação do governo. O deputado Carlinhos Amorim, embora pertença à bancada do PDT, acompanha sempre as orientações do palácio dos Leões nas votações em plenário
     O anúncio de composição da comissão especial, que não tem o poder de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, foi feito pelo presidente, deputado Carlinhos Florêncio (PHS) e será composta por Raimundo Louro (PR), Hemetério Weba (PV), Zé Carlos da Caixa (PT) e Carlinhos Amorim.
     A primeira missão dos parlamentares será convocar os secretários de Cidades (Pedro Fernandes) e de Meio Ambiente (Vitor Mendes), filho de Filuca Mendes, acusado pelo deputado Gildázio Júnior de ser o responsável por suposta malversação do dinheiro público.


BANCADA DO GOVERNO TENTA POLITIZAR GREVE DOS PROFESSORES


     A interdição da BR-135, em Campos de Perizes, pelos professores em greve para chamar a atenção da população para suas reivindicações salariais junto ao Estado, esquentou ainda mais os debates entre governo e oposição no plenário da Assembleia Legislativa.
     No momento em que os professores atravessavam seus carros na pista para evitar a entrada de veículos em São Luís, o deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) pediu uma questão de ordem ao presidente Arnaldo Melo (PMDB) para fazer um comunicado e anunciou o fato ocorrido em Perizes.  
     Foi o suficiente para o deputado Roberto Costa usar a tribuna para acusar o ex-deputado Flávio Dino de ser o mentor intelectual da greve dos professores. “Eu quero fazer uma denúncia, esta greve só continua por interesse do ex-deputado e candidato derrotado Flávio Dino, e vou dizer o porquê, por que ele não aceita a derrota que houve nessas eleições, e o que eles querem levar é o Maranhão que hoje já é o penúltimo Estado em se tratando de educação pelo levantamento do MEC, e nós temos um teste importante em outubro, que é a Prova Brasil, a permanecer no mesmo lugar”, denunciou.
     Costa acusou ainda o ex-parlamentar do PCdoB de está querendo antecipar a eleição de 2014, usando 500 mil estudantes da rede pública. “Isso nós não podemos admitir”, anunciou. Do plenário o deputado Bira do Pindaré (PT) gritou: “è desespero, é desespero” e classificou a acusação de Roberto Costa como piada. Em outro aparte, o deputado Rubens Júnior também considerou “uma piada” a tentativa do governista politizar a greve.
     O parlamentar peemdebista, apesar das advertência feitas por Bira, Marcelo Tavares e Rubens Júnior, de que Flávio Dino se quer participou de reunião do Sinproessema, insistiu na acusação. “Deputado Bira, desespero é sindicato ir hoje para porta de escola e não conseguir tirar professor, porque professor tem compromisso e está comprometido com esses 500 mil alunos. O sindicato foi hoje fechar BR porque não consegue tirar o professor de dentro da escola. Isso mostra que o movimento da greve já acabou. E vive só por um grupo do Sindicato ligado ao Flavio Dino para tentar manter essa greve que não existe e vive dentro de uma ilegalidade”, devolveu.
     Rubens Júnior pediu a palavra e acusou Costa de faltar com a verdade e distorcer o debate. “V. Ex.ª nesse momento destoou de toda discussão, V. Ex.ª disse ontem que a greve não era política, porque o mesmo Sinproessema fez greve parecidas nos governos José Reinaldo, Jackson e Roseana”. Costa, no entanto, solicitou que fosse mostrada a gravação em que disse que a greve era política.
   A partir daí iniciou-se um bate boca entre os dois parlamentares. Júnior pedindo para continuar seu a parte e Costa isinuando que ele estaria distorcendo suas palavras. “Posso continuar o aparte? “Está certo, mas eu quero que o senhor continue é com a verdade das minhas palavras”, respondeu Roberto Costa.
     “Mas e se as suas palavras não estiverem condizentes com a verdade? V.Ex.ª tentar politizar a greve e tirar o foco do real problema, e o real problema é que o Governo do Estado do Maranhão, nunca encaminhou para esta Casa o novo Estatuto do Educador, o real problema é que o Governo do Maranhão é um dos poucos Estados do Brasil, que nunca elaborou um Plano Estadual de Educação”, rebateu Rubens Júnior.
    Conforme o parlamentar do PCdoB, o verdadeiro problema é que, no Maranhão, professores de história estão tendo que dar aula de química. “Vir dizer que a responsabilidade da greve é da oposição, não é verdade. Quem tem a iniciativa de propor esse projeto é o Chefe do Poder Executivo, era compromisso de campanha, se nós tivéssemos vencido a eleição, seria o primeiro ato do companheiro Flávio Dino, encaminhar para esta Casa o novo Estatuto do Educador”, lembrou.
     Rubens Júnior acrescentou ainda que qualquer tentativa de envolver Flávio Dino é desviar o foco do debate. “Chega a ser uma espécie de piada, tentar fazer algo nesse sentido. Não tem um único ato do ex-deputado Flávio Dino, em reunião decidindo, discutindo qualquer coisa nesse sentido. Ele é professor da Universidade Federal do Maranhão. Eu insisto que isso é uma tentativa claríssima de tentar desviar o foco. Quem tem a responsabilidade de encaminhar a esta Casa o reajuste dos professores e o novo Estatuto do Educador, não é a oposição. Ah, se fosse”, lamentou.
     Costa voltou à ofensiva acusando Rubens Júnior de empregar professor grevista integrante do PCdoB em seu gabinete. “V. Ex.ª falta com a verdade”, defendeu-se Júnior, solicitando ao acusador que apresentasse o nome e o cargo de algum auxiliar seu ligado ao sindicato. Roberto Costa não apresentou.

Crime ambiental
    O deputado Leo Cunha denunciou ontem na tribuna da Assembleia Legislativa a mortandade de peixes no Rio Tocantins por conta da falta de exclusas na Hidrelétrica de Estreito para permitir a subida dos cardumes no período da piracema.
     Segundo o parlamentar, a Comissão de Meio Ambiente deve fazer uma visita a Estreito para ver in loco toneladas de peixes de várias espécies morrendo porque não conseguem subir o rio para desovar.  

Interdição
     Professores da rede estadual de ensino interromperam ontem a BR-135, na altura do Campos de Perizes, para protestar contra a falta de interesse do governo em discutir as questões que motivaram a greve.
     A notícia da interdição do tráfego na entrada de São Luís foi comunicada ao plenário da Assembleia pelo deputado Carlos Alberto Milhomem, gerando fortes discussões entre parlamentares pró e contra o governo.

Hilário
     O deputado Magno Bacelar, o Nota Dez, tem feito a alegria do plenário e da galeria todas as vezes que ocupa a tribuna para defender o governo dos ataques da oposição.
    Com um vocabulário sofrível, Nota Dez, até que tem se esforçado para passar sua mensagem, mas a cada frase pronunciada tem como resposta sonoras gargalhadas. É que o deputado bate de martelo na gramática.     

Preto e branco
     Numa de suas tentativas de defender o governo Roseana, Magno Bacelar tem atacado os governantes que a antecederam no mandato tampão.
     No meio de um confuso pronunciamento, acusou o governo José Reinaldo de ter sido “uma página negra”.
     Bastou descer da tribuna para receber o troco do líder da oposição, Marcelo Tavares: “Se o governo José Reinaldo foi uma página negra podemos dizer que o atual governo é uma página em branço”.

 Sobrou para Flávio
     Mesmo sem ter se envolvido diretamente no movimento por melhores salários dos professores da rede estadual de ensino, a bancada do governo tentou responsabiliza o ex-deputado Flávio Dino pela greve.
      A oposição reage e acusa os governistas de quererem politizar a greve para tirar o foco do movimento que é a questão salarial. Rubens Júnior e Bira do Pindaré consideraram os ataques a Dino como “uma piada”.

     O deputado Leo Cunha denunciou esta manhã no plenário da Assembleia Legislativa a mortandade de peixe no Rio Tocantins, provocado pela falta de inclusa na Hidrelétrica de Estreito. Segundo o parlamentar toneladas de várias espécies estão morrendo porque não conseguem concluir o ciclo natural da piracema.
     
    Diante do desastre ecológico, o parlamentar encaminhou expediente à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa solicitando que a Comissão de Meio Ambiente faça uma visita ao local onde está ocorrendo a mortandade, a fim de pressionar a direção do Consórcio a adequar a Hidrelétrica às leis da natureza.      

Presidente dá ordem para que base aprove lei de acesso a papéis secretos

Medida pode revelar o conteúdo de telegramas diplomáticos, relatórios da ditadura militar e até da Guerra do Paraguai


FERNANDO RODRIGUES
FERNANDA ODILLA

DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff determinou o fim do sigilo eterno dos documentos classificados como ultrassecretos. Ela ordenou que a base do governo acelere no Senado a aprovação do projeto de lei de direito de acesso a informações públicas, já aprovado na Câmara.
A ideia do Planalto é sancionar o texto no Dia Mundial de Liberdade de Imprensa, data celebrada anualmente em 3 de maio pela ONU.
Todo documento considerado sigiloso recebe um grau de classificação. Cabe à autoridade ou ao órgão que produziu o documento estabelecer o grau de sigilo.
No passado, o governo federal considerou sigilosos telegramas diplomáticos, documentos do período da ditadura e da Guerra do Paraguai, entre outros.
Hoje, documentos públicos classificados como ultrassecretos ficam em sigilo até 30 anos, mas esse prazo pode ser renovado indefinidamente. A política foi adotada pelos presidentes Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

VOTO VENCIDO
O projeto de lei em análise foi enviado ao Congresso em 2009. Embora reduzisse a brecha para o sigilo eterno, mantinha o dispositivo. O texto saiu da Casa Civil, quando Dilma era ministra.
À época, Lula arbitrou em favor de setores do governo favoráveis ao sigilo eterno, Itamaraty e Defesa. Dilma foi voto vencido e não se opôs.
A Câmara aprovou o texto no ano passado, mas derrubou as renovações sucessivas de sigilo. Pela nova regra, os papéis ficarão longe do público se forem reservados (5 anos), secretos (15 anos) e ultrassecretos (25 anos).
Apenas os ultrassecretos poderão ter uma única renovação do prazo. Com a aprovação da lei, nenhum papel ficará por mais de 50 anos com acesso restrito.
Quando a Câmara introduziu essa alteração em 2010, o Planalto, ainda sob Lula, imaginou que o dispositivo do sigilo eterno seria restaurado no Senado. Mas, no início deste mês, Dilma determinou que o governo não fizesse carga nessa área.

MUDANÇA DE TOM
Uma indicação da disposição de Dilma foi vista ontem no Senado. O relator do projeto de lei de acesso, o governista Walter Pinheiro (PT-BA), propôs aprovar o texto tal qual veio da Câmara.
Ontem, durante audiência pública no Senado, o ministro Jorge Hage (Controladoria-Geral da União) também pronunciou-se favorável ao fim do sigilo.
A expectativa é que o projeto seja classificado como urgente e tramite diretamente no plenário do Senado.
Há ainda um aspecto redacional não resolvido no texto. Ao ser alterado na Câmara, o projeto determinou a criação da Comissão Mista de Reavaliação de Informações, composta por integrantes dos Três Poderes.
Essa comissão teria o poder, por exemplo, de reavaliar casos de documentos classificados como ultrassecretos. Técnicos legislativos no Senado consideraram essa mistura inconstitucional.
     O deputado Edilázio Júnior (PV), ao responder comentários do blogueiro Jorge Aragão sobre suposto jogo duplo que estaria fazendo ao abastecer o posição de informações sobre o contrato do aluguel de um imóvel pertencente à família do secretário de Saúde, Ricardo Murad, responsabilizou o ex-secretário de Cidades, Filuca Mendes pelos péssimos serviços na construção das casas construídas para abrigar flagelados e que desabaram em Trizidela do Vale.

     Edilázio nega que tenha passado as informações ao líder da oposição, Marcelo Tavares, e afirma que não usará seu mandato para proteger secretários, numa referência a aprovação do requerimento que convocou o secretário Ricardo Murad para prestar esclarecimentos sobre os hospitais e suspensão do convênio com a Fundação Antonio Jorge Dino. Abaixo segue o trecho da resposta do parlamentar ao blogueiro, em que se refere a Filuca...

     “Outro ponto que venho esclarecer é sobre minha opinião em relação ao ex-secretário estadual de Cidades Filuca Mendes. Não acredito que ele tenha desenvolvido um trabalho eficiente enquanto esteve à frente da pasta. Uma demonstração disso é o problema com as casas do município de Trizidela do Vale do Programa “Minha Casa, Minha Vida”, que foi alvo de denúncia veiculada nacionalmente pelo Jornal Nacional”.

     “Era função da gestão de Filuca Mendes fiscalizar a verba do Governo Federal distribuída pelo Governo do Estado ao município de Trizidela. Isso não foi feito e o resultado são casas impróprias para o uso, cujos responsáveis ainda não foram apontados. Foi sábia a decisão da governadora Roseana Sarney de ter trocado o comando da Secid. Confio no trabalho do deputado Pedro Fernandes, que em outras ocasiões demonstrou total competência quando esteve à frente de secretarias tanto estaduais quando municipais”.

13 de abr. de 2011

     O deputado Edilázio Júnior partiu com gosto de gás prá cima do ex-secretário de Cidades Filuca Mendes, acusando-o de ter metido os pés pelas mãos quando administrou a pasta. O desabafo de Edilázio ocorreu em meio a rejeição do pedido de convocação dos secretários Pedro Fernandes e Fábio Gondim para prestarem esclarecimentos sobre suposto desvio de R$ 90 milhões encaminhados ao Governo do Estado pelo Governo Federal para socorrer os flagelados das cheias de 2009.

     Edilázio, genro da desembargadora Nelma Sarney, abriu fogo contra Filuca, considerado um  político da cozinha da família do presidente do Senado, José Sarney, no momento em que o líder da oposição, deputado Marcelo Tavares argumentava na tribuna em favor do seu requerimento convocando os dois auxiliares do governo para informarem sobre o destino do dinheiro que seria para aliviar o sofrimento dos desabrigados.

     “Deputado Marcelo eu tenho certeza absoluta que o deputado e hoje secretário Pedro Fernandes vai mudar a cara da SECID, uma vez que nesse pouco tempo que eu estou na vida pública pude conhecer um dos melhores caráter, bem diferente do seu antecessor, que em minha opinião foi o pior secretário, o mais omisso e o mais inoperante do governo tampão de Roseana Sarney”, enfatizou, para espanto do plenário.
     O parlamentar governista disse ainda que concordava com a convocação e defendeu a apuração dos fatos para responsabilizar os culpados pela construção das casas que desabaram em Trizidela do Vale. “Deve se apurado se essas obras de Trizidela do Vale, que envergonharam o nosso Estado a nível nacional, se foram eleitoreiras ou se realmente serviram para beneficiar a população flagelada, acrescentou.


Notas sobre o cotidiano político

Sem problema
     O deputado Marcelo Tavares ficou surpreso com o fato da bancada do governo não permitir a convocação dos secretários Fábio Gondim e Pedro Fernandes para prestarem informações sobre suposto desvio de R$ 95 milhões que seriam para ajudar os flagelados das cheias de 2009.
     Tavares explicou ao plenário que conversou com o secretário Pedro Fernandes e que em nenhum momento ele teria se mostrado intransigente, no sentido de dar as informações solicitadas pela Casa.

Sem trauma
     Os deputados Marcelo Tavares e Magno Bacelar deram por encerrado o rápido bate boca que travaram na última terça-feira por conta do contrato assinado e depois revogado pela Secretaria de Saúde com o irmão do secretário Ricardo Murad.
     Os dois mostraram-se surpresos com notas publicadas por um jornal local dando conta de que por pouco não teriam ido às via de fato. Tavares, inclusive, elogiou a atitude de Murad em revogar o contrato com a empresa do irmão.
     Para Marcelo o governo deveria tomar a mesma providência com o contrato firmado entre o Detran-Ma e uma empresa da iniciativa para cobrar taxas decorrentes de financiamentos de veículos, considerado por ele uma imoralidade também.

Sem previsão

     O deputado Eduardo Braide informou ontem ao plenário que os trabalhos de duplicação da BR-135 estão sem previsão de inicio por conta da iniciativa do DENIT nacional de avocar para si o processo licitatório.
     Ele explicou que o TCU recomendou que o processo ficasse sob a responsabilidade do  DNIT em Brasília e que não há previsão para o lançamento do edital de licitação.
    Ele anunciou que vai sugerir que a Comissão de Obras e Serviço Público solicite do superintendente regional do órgão no Maranhão informações detalhada sobre o que está acontecendo em relação à obra de duplicação da BR-135.

Melô do vou não...
    O deputado Rubens Júnior, após ver rejeitado mais um requerimento convocando secretários para prestarem esclarecimentos no plenário da Assembleia Legislativa, resolveu tratar a bancada do governo com ironia.
     “Os senhores me permitam uma brevíssima ironia porque nasce aqui o Melô do Governo do Estado do Maranhão: Vou não, quero não, posso não, a bancada não deixa não”  
     Ele lamentou a rejeição, alertando que essa não é a primeira tentativa de convocar um secretário, mas que até agora à bancada do governo insiste em não deixar.

      Pressionado pela oposição na Assembleia Legislativa e pela repercussão negativa do ato junto à população, o secretário Ricardo Murad não teve como sustentar o contrato de cerca de R$ 290 mil por ano, assinado entre a Secretaria de Saúde do Estado com a empresa IOSA – Indústria de Óleo e Sabão S.A – de propriedade do irmão Emílio Jorge Murad, cunhado da governadora Roseana Sarney.
     Ainda na noite de ontem, Ricardo determinou a rescisão do contrato no valor de R$ 24.172,14 mensais pelo aluguel de uma área do prédio onde funcionou a antiga fábrica IVESA, a mesma que vendeu um buraco pára Prefeitura de São Luís na época do prefeito Mauro Fecury, no Caratatiua.
      O imóvel, que fica numa das regiões mais violentas da cidade em decorrência do tráfico de drogas, estava parcialmente desativado e foi contratado para servir de garagem e armazenamento de equipamentos hospitalares, numa operação considerada “imoral” pelo líder da oposição, deputado Marcelo Tavares.
      Ricardo alega que o contrato foi assinado na gestão anterior, mas esqueceu de avisar que o antecessor foi uma indicação pessoal sua e, portanto, agia sob o seu comando. Além do mais, o contrato somente foi revogado em função das denúncias feitas na Assembleia Legislativa, pois Murad está no cargo deste fevereiro.   

12 de abr. de 2011

     O líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), em inflamado discurso, esta manhã, na tribuna da Assembleia Legislativa, denunciou o contrato 69/2011, no valor de R$ 24.172,87 mensal, firmado entre a Secretaria de Saúde do Estado e a empresa IOSA – Indústria de Óleo e Sabão S.A – de propriedade de Emílio Jorge Murad, irmão do secretário Ricardo Murad, publicado no Diário Oficial do dia 30 de março passado.  
     O contrato, com prazo de um ano de validade, teria por finalidade o aluguel de um imóvel onde funcionou a antiga fábrica IVESA, no Caratatiua, para receber, armazenar, abrigar equipamentos médicos e hospitalares e servir de garagem para os veículos que integram a frota da secretaria, mas poderá ser cancelado, caso o governo do Estado atenda os apelos do líder oposicionista.
     Para evitar a execução do aluguel que renderá ao irmão de Ricardo Murad mais de R$ 290 mil por ano, Marcelo Tavares, com base na Constituição Federal, protocolou ontem na Casa um Projeto de Decreto Legislativo sustando o contrato celebrado entre a Secretária de Estado da Saúde e a empresa IOSA para abrigar e servir de garagem à frota.
    Segundo Tavares, o secretário de Saúde contratou com dispensa de licitação o aluguel de uma área por quase R$ 300 mil por ano do seu irmão Emílio Murad, cunhado da governadora Roseana Sarney, irmão de Jorge Murad, o que seria ilegal. Por isso apresentou, também, uma indicação a ser encaminhada à governadora sugerindo, “em nome da moralidade pública”, a suspensão do contrato.
     Para o líder da oposição, o acordo firmado entre Ricardo e Emílio Murad visa apenas o aluguel de um prédio para servir de garagem. Ele lamentou a postura da governadora em permitir tamanha aberração. “Infelizmente nós temos tido nos últimos meses uma governadora distante das questões do Estado, omissa e que não trata as coisas com a responsabilidade devida”, acusou.
     Marcelo advertiu que se a governadora não tiver a iniciativa de cancelar o contrato, o plenário da Assembleia Legislativa terá a missão de votar o Projeto de Decreto Legislativo de sua autoria. “O plenário desta casa, então, terá que resgatar o princípio da moralidade administrativa. A governadora disse que iria ser intransigente com a imoralidade e com a corrupção, agora ela tem a oportunidade de provar o que afirmou determinando a suspensão do contrato”, enfatizou.
     Diante do pronunciamento do parlamentar socialista, o líder do bloco governista, deputado Manoel Ribeiro (PTB) defendeu Ricardo Murad e disse não ver nada de anormal o secretario contratar a empresa do irmão para prestar serviço ao Estado. “Se nós formos ver o preço de mercado, vamos constatar que está dentro dos parâmetros. Eu estive há cerca de quinze dias procurando um imóvel para alugar, fazer uma garagem e não conseguir o imóvel aqui no centro da cidade, fui conseguir um terreno no Anil, que não dar um hectare”, justificou Ribeiro.
     Já o deputado Magno Bacelar (PV) disse também que não viu nada de irregular na contratação da empresa do irmão do secretário de Saúde e ainda se sentiu ofendido com as críticas do companheiro de plenário à governadora. “Quero dizer que me senti ofendido porque quando V.exa chama o governo de imoral e eu tenho a cara do governo, sou um dos líderes, então posso ser considerado um líder imoral. Por isso não vou votar na proposta de V.exa”, finalizou Bacelar.  

Passando a limpo
     O secretário de Saúde, Ricardo Murad, além de ter que prestar informações sobre os 72 hospitais que estão sendo construído sob sua responsabilidade, terá que prestar também esclarecimentos sobre a suspensão do convênio com a Fundação Antonio Jorge Dino.
     O cancelamento dos repasses de recursos para o Hospital Aldenora Bello, segundo o autor do requerimento, deputado Luciano Leitoa, levou a Fundação a desativar os serviços de pronto atendimento, provocando enormes transtornos aos portadores de câncer.

Limpando a área I
     O deputado Marcos Caldas entrou em rota de colisão com os professores que lotaram hoje as dependências da Assembleia Legislativa para tentar encontrar uma solução para o impasse sobre a greve que já dura 45 dias.
     Magno Bacelar discursava na tribuna em defesa do governo quando teve a iniciativa de propor que os professores retornassem a sala de aula, recebendo como resposta uma estrondosa vaia dos docentes.

Limpando a área II
     No exercício da presidência, Marcos Caldas não gostou dos apupos da categoria ao parlamentar que se encontrava na tribuna e ameaçou evacuar a galeria lotada de professores.
     Os docentes retribuíram a ameaça fazendo mais barulho ainda. Vendo a situação fugir do controle, Caldas mandou a segurança ficar aposto para retirar os manifestantes, mas foi aconselhado a manter a tranqüilidade por vários deputados. Ao final da sessão os ânimos estavam mais serenados.

Abacaxi
     O governo do Estado ainda nem conseguiu resolver o impasse salarial que gerou a greve dos professores e já terá que descascar um novo abacaxi no setor educacional.
     Um professor lembrava hoje que o governo terá que pagar no final deste mês piso salarial de R$ 1.687,14, o que representará um aumento de mais de 30 por cento, enquanto o Sinproessema estava pleiteando reajuste de 25 por cento sob o piso.

Convocação
     O deputado Marcelo Tavares vai apresentar à Mesa Diretora requerimento solicitando a convocação dos secretários Pedro Fernandes e Fábio Gondin para darem explicações sobre suposto desvio de R$ 95 milhões que teriam sido mandados pelo Governo Federal para socorrer as vítimas das cheias no Estado.
     Tavares adiantou que pretende saber onde foi parar o dinheiro que deveria ter sido usado para aliviar o sofrimento de centenas de famílias que perderam tudo com as enchentes.

11 de abr. de 2011

    A Assembleia Legislativa do Maranhão, atendendo requerimento do deputado Bira do Pindaré (PT) vai encaminhar ofício ao secretário de Saúde, Ricardo Murad, solicitando esclarecimentos sobre a construção dos 72 hospitais anunciados e iniciados logo após a posse da governadora Roseana Sarney, com a cassação do ex-governador Jackson Lago pelo Tribunal Superior Eleitoral.
     O Poder Legislativo quer saber do secretário Ricardo Murad as seguintes informações: que tipos de hospitais estão sendo construídos? De média complexidade, alta complexidade ou de emergência? Em quais municípios estão sendo construídos? Qual estágio de cada obra e o respectivo valor, qual a previsão de funcionamentos destes hospitais e quantos médicos, enfermeiros, auxiliares e demais profissionais da área serão necessários para o funcionamento deles.
     Os questionamentos surgiram apos um debate travado semana passada em plenário. Naquele dia os parlamentares estavam impactados pela reportagem da Rede Globo sobre a calamidade do sistema de saúde publica do Maranhão. “Coincidentemente naquela mesma data da reportagem, pela manhã, eu havia comparecido ao Hospital Aldenora Bello e pude constatar in loco a situação absurda, extrema de fechamento da única Unidade de Emergência Oncológica na capital, no Hospital Aldenora Bello”.
     Bira explicou que foi informado pela direção do hospital que o fechamento era decorrência do cancelamento do convênio que havia com o Governo do Estado. “Ocorre que o convênio já estava estabelecido desde 2009, ainda no Governo Jackson Lago, que por ironia do destino todos nós sabemos a luta que enfrentou contra o câncer, exatamente o hospital que trata do câncer no Estado do Maranhão tem sua emergência fechada. Eu pude sentir ali a dor, o sofrimento, a agonia de pessoas que precisam desse serviço que é inadiável, inadiável para que ela possa ter um atendimento mínimo”, lembrou.
     Após ver a situação de penúria do único hospital especializado em tratamento oncológico, o parlamentar petista disse que passou a questionar: “Mas por que é que tem recursos para construir setenta e dois hospitais e não tem recursos para manter a emergência do hospital de referência em atendimento oncológico no Estado que é o Aldenora Bello?”
     Para Bira do Pindaré, negar recursos ao Aldenora Bello é algo absolutamente estranho, insustentável e que foi por essa razão que está fazendo o conjunto de questionamentos sobre a construção dos hospitais. “Afinal de contas que hospitais são esses? Onde estão? Aonde serão construídos? Como é que vão funcionar os setenta e dois hospitais? Então nós precisamos de informação, não por uma questão de mera discussão política, partidária, de quem é a favor ou de quem é contra o governo, mas porque a população precisa, porque a questão da saúde pública é uma questão emergente, inadiável de se revolver e de se solucionar no Estado do Maranhão”,enfatizou.
    Médica praticante, a deputada Cleide Coutinho(PSB), em aparte ao discurso do parlamentar, disse concordar com o que foi solicitado. “Eu estou com o jornal de maio de 2010, o Jornal o Estado do Maranhão, duas folhas bonitas, onde é mostrada a percentagem construída de cada hospital dizendo que breve iam estar todos em uso, no entanto faz quase um ano, nós estamos em abril e não se sabe realmente porque não acabou, quais são os que estão acabados, quais são os que estão em funcionamento, até para gente, como deputados e representantes das regiões, encaminharmos os nossos pacientes. Eu apoio a proposta e tem o meu voto porque é uma necessidade do povo saber”, defendeu
     Posicionaram-se também a favor do requerimento os deputados Marcelo Tavares (PSB) e Rubens Júnior (PCdoB). Após a aprovação da proposta, Bira anunciou aos jornalistas que iria tomar um shopp bem gelado para comemorar a aprovação do primeiro requerimento solicitando informações ao governo do Estado.  
Sistema carcerário

    A Associação do Ministério Público do Maranhão realiza nesta terça-feira, a partir das 17h, reunião para discutir soluções e problemas do Sistema Carcerário do Estado.

   O encontro contará com a presença do diretor do Departamento Penitenciário Nacional (DPEN), Augusto Eduardo de Souza Rossini, que receberá da AMPEM um diagnóstico sobre o sistema prisional maranhense.

Retorno de Porto

    Após breve passagem pelo ninho dos tucanos, o pastor Luís Carlos Porto está de volta ao PPS, partido que o lançou na política em 2006, oferecendo seu nome como vice na chapa do saudoso ex-governador Jackson Lago.

    Porto se refiliou na manhã hoje e deverá ser o candidato do partido a prefeito de Imperatriz, uma vez que o PPS está em processo de ruptura com o prefeito tucano Sebastião Madeira.

Água no chopp

    Teve forte repercussão no Diretório Nacional a iniciativa do vice-prefeito de Imperatriz, Jean Carlos, de defender o fim da aliança com os tucanos em Imperatriz e lançamento de candidatura própria à prefeitura do segundo maior colégio eleitoral do Estado.

    A matéria publicada aqui no blog e no Jornal Pequeno, domingo, ganhou destaque no site nacional do PDT. Sinal de que não existe nada garantido com os tucanos, inclusive, em São Luís.   

Pé dentro

   Ao que tudo indica a vice-prefeita Helena Duailibe já assinou a ficha de filiação reservadamente e deverá anunciar seu ingresso no PMDB nas próximas horas.

    Convite neste sentido foi feito pelo diretório municipal peemdebista, que aguarda apenas a confirmação para preparar a festa de filiação.

Inciando

     E por falar em PMDB, o presidente do diretório municipal, deputado Roberto Costa, está convocando reunião para a próxima quinta-feira, a fim de iniciar o processo de discussão interna sobre sucessão municipal.

     Costa adianta que a posição do PMDB é pelo apoiamento de candidato comprometido com o governo. “Os críticos do governo que desejarem nosso apoio, terão que rever seus posicionamentos”, aconselha o parlamentar.

Deficit
     O governo do Estado, segundo revelaram técnicos da Controladoria Geral do Estado, à Comissão de Orçamento e Finança da Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira, fechou o ano de 2010 com o caixa no vermelho
     De acordo com o demonstrativo o déficit foi da ordem de R$ 223 milhões. Segundo o técnico Leonardo Almeida, esse saldo negativo representa um déficit em relação às as despesas primárias que foram legalmente empenhadas no exercício de 2010.
Relações de família com outros políticos são a realidade de quase metade da Câmara. Para cientista político, o país está voltando aos padrões oligárquicos da República Velha, do início do século 20

Um negócio de família: de cada dois deputados federais, um tem outros parentes na política. Um quadro que revela o quanto ainda é oligárquico o poder no Brasil

Tradição familiar não é sinônimo de sucesso na política. Mas é quase isso, a julgar pela atual composição da Câmara. Um em cada dois deputados da atual legislatura tem laços de parentesco com outras figuras da vida pública brasileira. Dos 564 deputados que assumiram mandato este ano, entre titulares, suplentes e licenciados, 271 (48%) são parentes de políticos. São filhos, netos, pais, irmãos, sobrinhos, tios, primos, cônjuges ou ex-cônjuges de quem tem ou já teve mandato, exerceu algum cargo de nomeação política ou participou de eleição.
Onze dos 22 partidos com assento na Câmara têm ao menos metade de sua representação formada por deputados com familiares políticos. O quadro é de amplo predomínio em algumas das principais legendas do país, como o PMDB, o DEM e o PP, campeões no número de parlamentares com parentes na política entre as cinco maiores bancadas da Casa. Os dados fazem parte de levantamento exclusivo feito pelo Congresso em Foco sobre as relações de parentesco entre os parlamentares no Legislativo federal.

Dois terços dos senadores têm parente na política
Os senadores e seus parentes na política

Tudo sobre a bancada dos parentes

Dos 84 peemedebistas que assumiram mandato na Câmara este ano, 55 (65,5%) misturam vínculos políticos e familiares. Isso também ocorre com 31 (63,3%) dos 49 integrantes do Democratas. E ainda com 29 (63%) dos 46 representantes do PP. O PSC, o PTB, o PR, o PSDB e os nanicos PHS, PRP, PRTB e PTC completam a relação dos partidos em que a prática de fazer política em família alcança pelo menos metade de seus nomes.
A chamada “bancada dos parentes” triplicou na Casa nos últimos quatro anos. O livro O que esperar do novo Congresso – Perfil e Agenda da Legislatura 2007-2011, feito pelo Congresso em Foco em parceria com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), apontava a existência de 92 deputados com elos políticos familiares na legislatura passada.
Para o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os números do novo levantamento confirmam o que ele já suspeitava: cresce nos estados a concentração de poder nas mãos de poucas famílias.
“O que estamos observando é o mesmo que aconteceu na primeira República, a República Velha. Cada vez é maior a existência de linhagens, de oligarquias, nos estados. Muitos achavam que era um fenômeno da República Velha, no início do século XX, mas é cada vez mais um fenômeno contemporâneo do início do século XXI. E está aumentando como se observa no levantamento do Congresso em Foco”, afirma o professor. Nas duas Casas
Algumas famílias conseguem ter representantes nas duas Casas Legislativas. Oito deputados são filhos de senadores. Dois deputados têm filhos senadores. Dono da maior bancada no Senado e da segunda mais numerosa na Câmara, o PMDB abriga, por exemplo, os senadores Renan Calheiros (AL) e Wilson Santiago (PB) e seus herdeiros políticos, os deputados Renan Filho (AL) e Wilson Filho (PB). Outros peemedebistas também mantêm um pé nas duas Casas: o deputado João Arruda (PR) é sobrinho do senador Roberto Requião (PMDB-PR); a deputada Marina Raupp (RO) é casada com o senador Valdir Raupp (PMDB-RO); Teresa Surita (RR) é ex-mulher do senador Romero Jucá (PMDB-RR), e o deputado Celso Maldaner (SC) é irmão do senador Casildo Maldaner (PMDB-RS).
Para Ricardo Costa, esse tipo de poderio mostra o quanto os partidos políticos têm sido dominados por famílias. “O PMDB e mesmo legendas de esquerda estão sendo monopolizados por famílias que controlam o partido. Esse é mais um fator para reprodução das famílias na política parlamentar. E também isso é a ponta do fenômeno no poder Legislativo. São grandes redes de cumplicidade e de favores, conectando o Legislativo, o Judiciário, o Executivo e todas as instituições do sistema político”, diz o cientista político.
Donos do poder
Em vias de perder parte de sua bancada para o Partido da Social Democracia (PSD), ainda em fase de criação, o DEM tem na Câmara herdeiros de algumas das principais lideranças do antigo PFL. O atual líder, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), de 32 anos, representa a quarta geração da família do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), o mais poderoso integrante do clã. ACM, o avô, era filho do ex-deputado Francisco Peixoto de Magalhães.
O deputado Felipe Maia (DEM-RN), de 37 anos, é filho do atual presidente do partido, o senador José Agripino (DEM-RN), também filho e sobrinho de importantes lideranças políticas do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Agripino recebeu o comando do partido há um mês das mãos do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), filho de seu primo, o ex-prefeito do Rio César Maia. Rodrigo, por sua vez, sucedeu o ex-senador Jorge Bornhausen (DEM-SC) na presidência da sigla. Jorge é pai do deputado licenciado Paulo Bornhausen (DEM-SC).
Proporcionalmente, entre as maiores bancadas, o PP é o terceiro em número de deputados com parentes na política. A legenda abriga, por exemplo, os deputados Missionário José Olimpio (SP), Mário Negromonte (BA) e João Leão (BA), pais de deputados estaduais. Alvo de uma série de representações na Câmara por causa de declarações consideradas homofóbicas e racistas, Jair Bolsonaro (PP-RJ) tem um filho deputado estadual, Flávio Bolsonaro (PP), e outro vereador no Rio, Carlos Bolsonaro (PP).
De pai para filho
Metade da bancada do PSDB na Câmara também está amarrada por laços familiares a outros políticos. Uma prática que vai desde a novata Bruna Furlan (SP), de 27 anos, filha do prefeito de Barueri, o ex-deputado federal Rubens Furlan (PSDB), até o experiente Bonifácio de Andrada (MG), de 80 anos, que representa a quinta geração de parlamentares federais descendentes do Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada. A família Andrada está no Congresso há 190 anos. O atual líder dos tucanos, Duarte Nogueira (SP), é filho do ex-prefeito de Ribeirão Preto Antonio Duarte Nogueira.
O parentesco também tem grande peso no Partido Social Cristão. Dos 19 deputados que assumiram mandato pelo PSC na Câmara, 12 são familiares de lideranças políticas. O deputado Filipe Pereira (RJ) é filho do vice-presidente do PSC e um dos líderes da Assembleia de Deus, Everaldo Dias Pereira. O líder do partido, Ratinho Júnior (PR), é filho do ex-deputado Carlos Massa, mais conhecido como o apresentador de TV Ratinho, atualmente no SBT. O PSC também traz um caso curioso e único na atual legislatura: o de um casal unido na política, mas que representa estados diferentes. O deputado Silas Câmara, do Amazonas, é casado com a deputada Antônia Lúcia (PSC), do Acre.
Em crescimento
Entre os principais partidos na Câmara, o PT é o que tem, proporcionalmente, menos parlamentares ligados a famílias de políticos. Dos 97 petistas que passaram pela Casa este ano, 23 têm algum parente na política. Alguns deles, são bastante conhecidos. O partido que nasceu no movimento sindical também vê o crescimento de alguns núcleos familiares dentro de sua estrutura.
Filho do ex-deputado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP), Zeca Dirceu (PR), de 32 anos, exerce seu primeiro mandato federal depois de comandar a prefeitura de Estrela d’Oeste (PR). O deputado José Guimarães (PT-CE) é irmão do ex-deputado José Genoino (PT-SP), ex-presidente do partido. Vander Loubet (PT-MS) é sobrinho do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, e primo do senador Valdemir Moka (PMDB-MS). Jilmar Tatto (PT-SP) é irmão do vereador paulistano Arselino Tatto (PT) e do deputado estadual Enio Tatto (PT).
De todas as bancadas na Câmara, apenas as diminutas representações do Psol, formada por três nomes, e do PSL, com um deputado, não têm parentes políticos. Com apenas cinco deputados, o PMN abriga dois filhos de importantes lideranças locais: Jaqueline Roriz (DF), filha do ex-governador e ex-senador Joaquim Roriz (PSC), e Fábio Faria (RN), filho do vice-governador do Rio Grande do Norte, o ex-deputado estadual Robinson Faria (PMN). Jaqueline é filha também de Weslian Roriz (PSC), candidata derrotada ao GDF no ano passado, e irmã da deputada distrital Liliane Roriz. A deputada está na mira do Conselho de Ética, acusada de ter recebido dinheiro do mensalão do ex-governador José Roberto Arruda e de ter usado indevidamente a verba indenizatória.
Menos privilégios
Para o professor Ricardo Costa de Oliveira, só há uma maneira de frear a ascendente familiarização da política brasileira: institucionalizar a política, reduzindo privilégios decorrentes do mandato. Na avaliação dele, as benesses oferecidas a quem ocupa cargos públicos no Brasil estimula a entrada e a longa permanência de famílias na política. O interesse imediato desses grupos, pondera o cientista político, nem sempre é servir ao público.
“Você teria de aprimorar a institucionalização da política. Quer dizer, um poder Legislativo com menos gastos, sem vantagens e privilégios para o parlamentar. Precisamos da institucionalização de um Congresso moderno, sem depender dessa rede de clientelismo e patronagem. O sistema só piorou com essas famílias ampliando os poderes no Estado”, considera o professor da UFPR.
Deputados e seus parentes na política

ANTÔNIA LÚCIA PSC AC É mulher do deputado Silas Câmara (PSC-AM).
FLAVIANO MELO PMDB AC Filho do ex-deputado estadual Raimundo Baptista de Melo e irmão de ex-deputado federal José de Melo.
GLADSON CAMELI PP AC Sobrinho do ex-governador Orleir Cameli.
HENRIQUE AFONSO PV AC É irmão do candidato derrotado a deputado estadual (2010) Artur Neto (PMN).
PERPÉTUA ALMEIDA PCdoB AC Mulher do ex-deputado estadual e candidato derrotado ao Senado Edvaldo Magalhães (PCdoB), atual secretário estadual de Indústria, Comércio e Tecnologia.
TAUMATURGO LIMA PT AC Irmão de Mâncio Lima- ex-presidente do Basa e secretário da Fazenda dos governos Jorge Viana, Binho Marques e Tião Viana.
ARTHUR LIRA PP AL Filho do senador e ex-deputado Benedito de Lira (PP-AL).
CELIA ROCHA PTB AL Mãe do vereador Daniel Rocha (PTB), de Arapiraca (AL).
JOÃO LYRA PTB AL É pai da vice-prefeita de Maceió, Lourdinha Lyra.
JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL
MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL É filho do ex-secretário estadual de Educação José Márcio Malta Lessa, primo do ex-governador Ronaldo Lessa e do conselheiro do TCE Octávio Lessa, ex-secretário municipal e estadual.
RENAN FILHO PMDB AL
RUI PALMEIRA PSDB AL
ÁTILA LINS PMDB AM É irmão do deputado estadual Belarmino Lins (PMDB-AM).
PP AM É irmão do deputado estadual Fausto PP-AM).
É filho do ex-senador, ex-governador e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Guilherme Palmeira. É sobrinho do ex-deputado federal Vladimir Palmeira (PT-RJ) e do ex-deputado estadual Miguel
Palmeira. É neto do ex-senador Rui Soares Palmeira.
Filho do senador Renan Calheiros, sobrinho dos prefeitos Remi Calheiros (Murici-AL) e Renildo Calheiros (Olinda-PE) e do deputado estadual Olavo Calheiros (PMDB-AL). É neto do ex-prefeito de Murici Major
Calheiros.
É irmão do ex-deputado estadual João Beltrão (PMDB-AL), tio do prefeito de Coruripe (AL) Marx Beltrão, do prefeito de Jequiá da Praia (AL), Marcelo Beltrão, e do ex-prefeito de Penedo (AL) Március Beltrão.
CARLOS SOUZA de Souza Neto (PRTB-AM) e do ex-deputado estadual Wallace Souza (REBECCA GARCIA PP AM Filha do ex-deputado Francisco Garcia, atual suplente da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
SABINO CASTELO BRANCO PTB AM Pai do vereador de Manaus Reizo Castelo Branco e ex-marido da deputada estadual Vera Lúcia Castelo Branco.
SILAS CÂMARA PSC AM Marido da deputada Antônia Lúcia (PSC-AC).
DAVI ALCOLUMBRE DEM AP É sobrinho de Salomão Alcolumbre (suplente do senador José Sarney) e primo do deputado estadual Isaac Alcolumbre e do ex-vereador de Macapá Moisés Alcolumbre.
EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP É irmão do ex-secretário estadual de Cultura João Milhomen.
VINICIUS GURGEL PRTB AP É filho da deputada estadual Telma Gurgel (PRTB-AP).
ALICE PORTUGAL PCdoB BA É filha do ex-vereador Adalício Portugal, de São Sebastião do Passé (BA).
ANTONIO BRITO PTB BA Filho do vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, ex-prefeito do município.
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO DEM BA
ARTHUR OLIVEIRA MAIA PMDB BA É irmão do prefeito de Bom Jesus da Lapa, Roberto Maia (PSDB).
É neto do ex-senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA), filho do ex-senador Antônio Carlos Magalhães Jr (DEM-BA) e sobrinho do ex-deputado Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA). É bisneto do ex-deputado
Francisco Peixoto de Magalhães Neto. É, ainda, primo do deputado Paulo Magalhães (DEM-BA).
CLAUDIO CAJADO DEM BA Marido da prefeita de Dias D'Ávila, Andréia Xavier.
ERIVELTON SANTANA PSC BA É irmão do ex-deputado estadual Eliel Santana, suplente do senador João Durval (PDT-BA).
FÁBIO SOUTO DEM BA Filho do ex-governador Paulo Souto (DEM-BA).
FELIX JÚNIOR PDT BA Filho do ex-deputado Félix Mendonça (DEM-BA) e irmão da vereadora Andreia Mendonça, de Salvador.
FERNANDO TORRES DEM BA Filho do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Central (BA) Osmar Torres.
GERALDO SIMÕES PT BA É marido de Juçara Feitosa, segunda suplente da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e ex-candidata à prefeitura de Itabuna (BA).
JÂNIO NATAL PRP BA É irmão do candidato derrotado à prefeitura de Belmonte (BA) Janival Andrade.
JOÃO CARLOS BACELAR PR BA Filho do ex-deputado João Carlos Bacelar.
JOÃO LEÃO PP BA Pai do deputado estadual Cacá Leão (PP-BA).
JOSÉ NUNES DEM BA É marido da prefeita de Euclides da Cunha (BA), Fátima Nunes.
JOSEPH BANDEIRA PT BA É marido da ex-vereadora de Juazeiro (BA) Flor de Maria Aires Nascimento Bandeira.
JUTAHY JUNIOR PSDB BA Filho do ex-senador e ex-vice-governador Jutaí Magalhães e neto do ex-governador e ex-ministro Juracy Magalhães. É sobrinho do ex-deputado Juracy Magalhães Jr.
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