'

6 de jul. de 2013


A extinguir bolsa-eleição,
 Roseana economizou dinheiro para investir em saúde e em educação
A governadora Roseana Sarney admitiu ontem, sexta, ao extinguir a bolsa-eleição, que o famoso conselhão contrariava a ética e incorria em improbidade administrativa.

Em nota distribuída pela Secom, a filha do senador José Sarney ainda chega ao absurdo de revelar que o estado está quebrado, mesmo depois dos empréstimos bilionários.

O ato de confissão da chefe do Estado Maior começa ao afirmar que a extinção do conselho é essencial para que se mantenha o programa de investimentos nas áreas prioritárias de mobilidade urbana, infraestrutura, educação, saúde, combate à pobreza e segurança pública.

Viram só o quanto o conselhão de Roseana prejudicava o estado ?
Ela deixava – ou correu o risco de deixar – de investir em saúde e educação, por exemplo, para pagar R$ 6 mil para ex-prefeitos e candidatos derrotados se reunirem uma vez por mês a título de aconselhamentos estratégicos !

E, se o que a nota da Secom diz é verdade, é necessário que se proceda uma investigação séria e que se exija até a devolução do que foi pago aos magnânimos conselheiros, para compensar o que foi retirado dos projetos de investimentos em áreas essenciais do governo.

A nota ainda complica mais Roseana quando diz que a extinção do conselhão dá início a um programa de manutenção do equilíbrio fiscal, e que exige redobrada atenção diante da perda de arrecadação.
Ora, como pode um governo falar em equilíbrio fiscal e queda de arrecadação depois de pedir mais de R$ 5 bilhões emprestados?

Onde foi parar esse dinheiro?

Pelo visto, ao tentar justificar o injustificável, o governo Roseana acabou metendo os pés pelas mãos, e o conselhão saiu pela culatra…

Veja a reveladora nota do governo

“A governadora Roseana Sarney decidiu extinguir o Conselho de Gestão Estratégica de Políticas Públicas, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e os Conselhos de Articulação Regional. Essa decisão alcança, inclusive, os membros do CONGEP que são secretários de Estado.

Tal medida dá início a um programa de manutenção do equilíbrio fiscal tão duramente alcançado durante o seu mandato e que exige redobrada atenção diante da perda de arrecadação que tem se acentuado nos últimos meses.

A governadora também reafirma que essa iniciativa é essencial para que se mantenha o programa de investimentos nas áreas prioritárias de mobilidade urbana, infraestrutura, educação, saúde, combate à pobreza e segurança pública.

Essa medida vai ao encontro das reivindicações da sociedade e de uma nova realidade que o Brasil experimenta.”


Acuado pela sua própria inércia, mesmo diante da pressão das ruas, o Ministério Público do Maranhão, diante dos incontáveis escândalos de corrupção do governo Roseana Sarney, denunciados diariamente, veio a público para informar que estar, sim, “investigando a aplicação dos recursos públicos para a construção de 64 hospitais no interior do estado, do programa Viva Saúde, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES)”.

Seria algo louvável a iniciativa do Ministério Público, não fosse por um pequeno detalhe que soa como um verdadeiro tapa na cara do cidadão que paga os gordos salários das “autoridades”.

Com a nota da sua Assessoria de Comunicação, pode-se dizer, com todas as letras, que o Ministério Público do Maranhão perdeu uma  ótima oportunidade de ficar calado, em vez de escancarar sua omissão disfarçada de investigação. Mas talvez quisesse exatamente isso: que finge investigar para dar ares de rigor à sua atuação.

Ao afirmar que investiga os escândalos de corrupção da Secretaria de Saúde, comandada por Ricardo Murad, o Ministério Público diz que tais investigações vem desde (pasmem!), fevereiro de 2011, ou seja, há mais de 31 meses, já batendo na casa dos 3 anos, sem que tenha concluído um mero procedimento administrativo investigatório.

Mas que diabos de investigação infinita é essa? O objetivo é “cozinhar o galo” até o fim do mandato de Roseana Sarney e Ricardo Murad?    

E por qual motivo o Ministério Público ainda não entrou com qualquer processo para evitar que as fraudes em licitação já denunciadas sejam pagas, ou para impedir que as novas fraudes continuem? Porque permite que as mesmas empresas do esquema da Secretaria de Saúde se revezem na construção das obras a todo instante?

Mais adiante, na nota do Ministério Público que, tomado de um sincericídio incrível, afirma: “o próximo passo será a inspeção, a ser realizada pelos promotores de justiça das comarcas, nas unidades hospitalares já entregues e nas demais em processo de construção”.

Ora, passados quase 03 anos, o Ministério Público resolveu fazer inspeção nas obras. No entanto, as denúncias dizem respeito a fraudes em licitação, licitações direcionadas, forjadas, fabricadas, que são perceptíveis, constatáveis pela simples análise dos processos licitatórios, sem qualquer necessidade de verificar se a obra foi não executada.

Os “próximos passos” do Ministério Público levarão, por baixo, mais de 04 anos, pois, para chegar a essa conclusão da inspeção nas obras, levou quase 03 anos, imagine-se o resto...

Uma “investigação” que já dura quase 03 anos, e tem mais uns 04 anos pela frente, pode ser qualquer coisa que se queira dá o nome, menos de Investigação séria, rigorosa, digna do Ministério Público que se espera.

Vemos, assim, que tudo parece um enredo devidamente ensaiado, em perfeita harmonia.

Aqui vai uma sugestão à Dra. Regina Rocha, procuradora-geral de justiça do Ministério Público do Maranhão: seja objetiva, faça igual sua antecessora, Fátima Travassos, e peça logo a absolvição de Ricardo Murad e Roseana Sarney, pois assim poupa o cidadão de maiores dúvidas e mande tudo ao arquivo.

5 de jul. de 2013



Após pressão popular, a governadora Roseana Sarney extinguiu o Conselhão.   Em nota emitida agora há pouco, o governo Roseana Sarney confirmou a extinção do chamado “Bolsa Eleição”, espécie de mensalão pago com dinheiro público a ex-prefeitos e parentes de políticos aliados ao grupo Sarney, que recebiam

A denúncia foi feita pelos deputados Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Bira do Pindaré (PT) , Othelino Neto (PPS) e Marcelo Tavares (PSB) mostrando que o governo Roseana mantinha , 206 conselheiros, que recebiam mensalmente do governo do estado o valor de R$ 5.850,00 para participarem de uma única reunião mensal.

A denúncia gerou revolta nos maranhenses que nas redes sociais e  nos protestos de rua, condenaram a sinecura dada a políticos que funcionariam como cabos eleitorais do  governo em 2014.

Leia a nota emitida pelo governo extinguindo o Bolsa Eleição:

“A governadora Roseana Sarney decidiu extinguir o Conselho de Gestão Estratégica de Políticas Públicas, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e os Conselhos de Articulação Regional. Essa decisão alcança, inclusive, os membros do CONGEP que são secretários de Estado.

Tal medida dá início a um programa de manutenção do equilíbrio fiscal tão duramente alcançado durante o seu mandato e que exige redobrada atenção diante da perda de arrecadação que tem se acentuado nos últimos meses.

A governadora também reafirma que essa iniciativa é essencial para que se mantenha o programa de investimentos nas áreas prioritárias de mobilidade urbana, infraestrutura, educação, saúde, combate à pobreza e segurança pública.

Essa medida vai ao encontro das reivindicações da sociedade e de uma nova realidade que o Brasil experimenta.”



Reforma do Hospital Carlos Macieira já consumiu mais de R$ 100 milhões
De tanto ser cobrado sobre a inércia nos procedimento investigativos contra os governo do estado, o Ministério Público do Maranhão finalmente veio a público informar o que está fazendo para concluir a investigação em torno das denúncias de corrupção na construção dos hospitais prometidos pela dupla Roseana/Ricardo Murad para ser entregues à população em 2010.

Um  release distribuído pela assessoria de comunicação do Ministério Público, informa que a instituição está investigando, desde fevereiro de 2011, a aplicação dos recursos públicos para a construção de 64 hospitais no interior do estado, do programa Viva Saúde, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A investigação foi motivada por representação do Ministério Público de Contas após denúncia de supostas irregularidades feitas pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea).

A nota publicada no site do  MPE, dis ainda que "o Ministério Público Federal no Maranhão também investigou o caso e remeteu os autos ao MPMA, em 2012, após considerar que as atribuições pertenceriam, exclusivamente, ao Ministério Público estadual. O material foi anexado ao Procedimento Administrativo 1139/AD/2011 que está em fase de diligências".

Com se estivesse respondendo as cobranças do blog, que vem reclamando da falta de vontade do órgão investigar denúncias contra o governo, o Ministério Público garante que "na mesma investigação, estão anexos outros três procedimentos a respeito dos hospitais, que tramitam simultaneamente. Um dos quais é resultado de denúncia do deputado federal Domingos Dutra (PT)".

Segundo o Ministério Público, "o próximo passo será a inspeção, a ser realizada pelos promotores de justiça das comarcas, nas unidades hospitalares já entregues e nas demais em processo de construção".

Veja o que diz o Ministério Público sobre o Hospital Carlos Macieira

"Em 18 de abril de 2013, a 13ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de São Luís ajuizou Ação Civil Pública cominatória de obrigação de fazer e declaratória de nulidade de ato jurídico contra o Estado do Maranhão para garantir o atendimento preferencial aos servidores públicos estaduais e seus dependentes, propiciando o acesso irrestrito à urgência e emergência, bem como internações na alta complexidade e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Carlos Macieira.

O processo foi distribuído, inicialmente, à 2ª Vara da Fazenda Pública que declinou da competência e foi encaminhado, no dia 2 de julho, à Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís".

Pelo visto, no passo que vai, Roseana termina o mandato e a investigação não é concluída, punição dos responsável, então, nem pensar. 

4 de jul. de 2013



A governadora Roseana Sarney (PMDB), que anda sumida desde que explodiram os movimentos de rua gritando palavras de ordem pelo fim da oligarquia que manda no Maranhão há 50 anos, finalmente deu informações sobre seu paradeiro.   

Ausente no lançamento do Plano Safra Semiárido, feito pela presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (04), em Salvador, finalmente soube-se que ela está escondida mesmo é em São Luís.

Segundo informou a assessoria da governadora ao cerimonial da Presidência, Roseana não compareceu ao ato que reuniu os governadores do Nordeste, com exceção de Cid Gomes (CE), em viagem ao exterior, e Roseana, que informou ter “outros compromissos na agenda, em São Luís”.

Como ninguém teve qualquer notícia sobre atividades da governadora em São Luís durante o dia de hoje, Roseana continua em lugar incerto e não sabido. Ela simplesmente sumiu sem deixar rastro.  Será que tá com medo do povo?
Design de NewWpThemes