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7 de mai. de 2011

     Pautado por uma resolução da executiva nacional recomendando lançamento de candidatura própria em todos os municípios com mais de 200 mil eleitores, a cúpula dirigente do PPS vai iniciar o processo de discussão interna sobre a sucessão municipal em São Luís em 2012, tendo como pré-candidata a deputada Eliziane Gama e uma proposta de aliança com o PSDB para a reeleição do prefeito João Castelo.
     Segundo o presidente da executiva regional do partido, Paulo Matos, o lançamento de candidatura própria é um fato respaldado pela direção nacional e vai ser deliberado a partir dos encontros que terão início dia 23 de maio, data em que será reinaugurada a sede do diretório municipal do PPS, no bairro São Francisco.  
     Paulo Matos adianta, no entanto, que “se tivermos candidato próprio será a deputada Eliziane Gama, mas não podemos deixar de continuar conversando com o prefeito João Castelo porque ele é oposição ao grupo Sarney e será muito bom se entramos unidos na campanha, pois as eleições de  2012 estão combinadas com as de 2014, quando todas as forças democrática deverão está unidas”, defende.        
     O dirigente do ex-partido comunista adverte, no entanto, que seria interessante que as lideranças do campo da oposição começassem a refletir sobre o que ele está propondo e iniciassem também o processo de discussão. “No próximo sábado vamos reunir em Pedreiras e convidar todas as lideranças do campo democrático para começa a discutir o Maranhão, pois nós ainda não sentamos para fazer autocrítica e evitar entrar na campanha todos divididos como aconteceu em 2010. A fórmula está clara, basta ter juízo”, alerta.
     A deputada Eliziane Gama, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, é vista como candidata natural do PPS pela musculatura eleitoral adquirida na última eleição e atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou os crimes de pedofilia no Maranhão. Atualmente trabalha nos bastidores do partido para garantir sua candidatura a prefeita de São Luís.
     O prefeito João Castelo, entretanto, mantém laços políticos com vários dirigentes do partido e também se movimenta nos bastidores para garantir a permanência da legenda na coligação que lhe dará sustentação. “Não podemos deixar de reconhecer a importância do prefeito para o processo de união da oposição, mas quem decidirá o caminho a seguir em 2012 será o coletivo partidário nos encontro que teremos para tratar sobre essa questão”, enfatizou Matos.
     Há no PPS o sentimento de que todo o processo envolvendo candidatura própria ou aliança partidária seja decidido pelo congresso que será realizado em junho próximo. Mas o processo inicia já na inauguração da sede do diretório municipal, presidido pelo vereador Vieira Lima, integrante da base de sustentação do prefeito na Câmara Municipal.
     Paulo Matos acredita que não haverá muita turbulência e que a posição do PPS para a sucessão de 2012 vai ser fruto do entendimento e da maturidade do coletivo partidário. Para ele, as definições acontecerão no momento em que forem esgotadas todas as conversações internas.        
     Pautado por uma resolução da executiva nacional recomendando lançamento de candidatura própria em todos os municípios com mais de 200 mil eleitores, a cúpula dirigente do PPS vai iniciar o processo de discussão interna sobre a sucessão municipal em São Luís em 2012, tendo como pré-candidata a deputada Eliziane Gama e uma proposta de aliança com o PSDB para a reeleição do prefeito João Castelo.
     Segundo o presidente da executiva regional do partido, Paulo Matos, o lançamento de candidatura própria é um fato respaldado pela direção nacional e vai ser deliberado a partir dos encontros que terão início dia 23 de maio, data em que será reinaugurada a sede do diretório municipal do PPS, no bairro São Francisco.  
     Paulo Matos adianta, no entanto, que “se tivermos candidato próprio será a deputada Eliziane Gama, mas não podemos deixar de continuar conversando com o prefeito João Castelo porque ele é oposição ao grupo Sarney e será muito bom se entramos unidos na campanha, pois as eleições de  2012 estão combinadas com as de 2014, quando todas as forças democrática deverão está unidas”, defende.        
     O dirigente do ex-partido comunista adverte, no entanto, que seria interessante que as lideranças do campo da oposição começassem a refletir sobre o que ele está propondo e iniciassem também o processo de discussão. “No próximo sábado vamos reunir em Pedreiras e convidar todas as lideranças do campo democrático para começa a discutir o Maranhão, pois nós ainda não sentamos para fazer autocrítica e evitar entrar na campanha todos divididos como aconteceu em 2010. A fórmula está clara, basta ter juízo”, alerta.
     A deputada Eliziane Gama, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, é vista como candidata natural do PPS pela musculatura eleitoral adquirida na última eleição e atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou os crimes de pedofilia no Maranhão. Atualmente trabalha nos bastidores do partido para garantir sua candidatura a prefeita de São Luís.
     O prefeito João Castelo, entretanto, mantém laços políticos com vários dirigentes do partido e também se movimenta nos bastidores para garantir a permanência da legenda na coligação que lhe dará sustentação. “Não podemos deixar de reconhecer a importância do prefeito para o processo de união da oposição, mas quem decidirá o caminho a seguir em 2012 será o coletivo partidário nos encontro que teremos para tratar sobre essa questão”, enfatizou Matos.
     Há no PPS o sentimento de que todo o processo envolvendo candidatura própria ou aliança partidária seja decidido pelo congresso que será realizado em junho próximo. Mas o processo inicia já na inauguração da sede do diretório municipal, presidido pelo vereador Vieira Lima, integrante da base de sustentação do prefeito na Câmara Municipal.
     Paulo Matos acredita que não haverá muita turbulência e que a posição do PPS para a sucessão de 2012 vai ser fruto do entendimento e da maturidade do coletivo partidário. Para ele, as definições acontecerão no momento em que forem esgotadas todas as conversações internas.        
Maranhão do Sul

     O líder do PDT na Assembleia Legislativa, deputado Carlinhos Amorim, diante da aprovação dos plebiscitos para as emancipações dos Estados de Carajás e Tapajós, está conclamando as lideranças políticas da Região Tocantina unir forças para garantir a criação do Maranhão do Sul.   

     Carlinhos Amorim avalia que nesse momento é hora de todas as forças políticas e a sociedade se unirem em defesa da consulta plebiscitária para tornar realidade o sonho  da população do Sul do Maranhãol.

Anexo esportivo

     O deputado Afonso Manoel está sugerindo ao governo que transforme o Ginásio Costa Rodrigues num anexo esportivo do colégio Liceu Maranhense.
     Para o parlamentar, não faz sentido a única quadra esportiva pública do centro da cidade permanecer no chão com a juventude precisando usá-la.
Disputa em família
     O ex-prefeito Gilberto Aroso, sobrinho da prefeita Bia Venâncio, procurou a governadora Roseana Sarney para anunciar que está disposto a representar o grupo na disputa pela Prefeitura de Paço do Lumiar.
     Atualmente sem partido, Aroso articulação filiação no PMDB e o apoio da cúpula do governo para enfrentar a tia pedetista nas urnas
Justificando
     Diante da constante intromissão de alguns parlamentares em assuntos que deveriam ser debatidos na Câmara Municipal de São Luís, como por exemplo o caso do IPTU, o deputado Roberto Costa tentou justificar ontem os acirrados debates em plenário.
     Costa disse em entrevista ao programa Ponto Final ter conhecimento sobre a função da Assembleia fiscalizar o governo, mas que na condição de representante da capital, onde teve cerca de 13 mil votos, não poderia deixar de intervir em defesa da população contra as taxas do IPTU.
 Bira no páreo
     O deputado Bira do Pindaré sabe que vai enfrentar uma batalha interna difícil para ser o representante do PT na sucessão municipal, mas adianta que não abre mão de apresentar seu nome para avaliação.
     “Sou pré-candidato e vou lutar por esse direito, mas sem ferir minha coerência política ou minha história de luta na vida pública. “Vou apresentar meu nome como alternativa de poder”, adianta.  
Terminal de grãos
     Atendendo solicitação do deputado Stênio Resende, o Poder Legislativo está encaminhando à Brasília uma comissão especial, composta por três parlamentares, para acompanhar junto ao Tribunal de Contas da União o andamento do projeto Terminal de Grãos.
     Estão sendo convidados a fazerem parte da comissão todos os palestrantes do Seminário Portos do Maranhão, promovido recentemente pela Assembleia, deputados federais e uma série de dirigentes de órgãos a fins.
Emancipação
     Os pedidos de emancipação de povoados que deram entrada antes de ter sido retirado das Assembleias o direito de criar novos municípios serão todos arquivados.
     Os novos projetos deverão ser apresentados com base na Resolução Administrativa aprovada na última quinta-feira, por unanimidade, pelo plenário. 

6 de mai. de 2011

ANA CAROLINA MORENO
DE SÃO PAULO

     O "Diário Oficial" da União publicou nesta sexta-feira (6) o estatuto do Partido Militar Brasileiro. A legenda foi idealizada tanto por militares e civis com o objetivo de incluir um novo partido de direita no espectro político. Ela agora corre contra o relógio para poder estrear nas eleições do ano que vem.
     Focado principalmente na segurança pública, o partido defende, em seu estatuto, "a retomada da ética e de valores como patriotismo, civismo, honra e honestidade, dentre outros cultuados pelas instituições militares e por milhares de brasileiros e brasileiras, é imprescindível para que o Brasil arquitetado pela Constituição Federal de 1988 se torne realidade".
     Montar o estatuto, registrá-lo em cartório e publicá-lo em veículo oficial são os primeiros passos para a criação de um novo partido. O próximo obstáculo do grupo será reunir 468.890 assinaturas de eleitores brasileiros que apoiam o PMB.
     De acordo com Augusto Rosa, capitão da Polícia Militar de São Paulo e um dos principais mobilizadores da nova sigla, nos últimos 40 dias foram levantadas 18 mil assinaturas em prol do partido.
     Embora as contas matemáticas indiquem que, na velocidade atual, serão necessários dois anos e nove meses para chegar ao número mínimo de apoiadores, Rosa está otimista e afirma que pretende cumprir a meta em apenas quatro meses.
     "Queremos solicitar o registro oficial do partido no TSE [Tribunal Superior Eleitoral] no início de setembro", afirma.
     Essa é a data limite para a fundação de legendas que queiram disputar cargos municipais e estaduais em 2012.
MILITARES
     Rosa revela que a estratégia é contar com o apoio das associações que reúnem dezenas de milhares de policiais e outros membros das forças armadas. "Somos 1,3 milhão de militares, entre Exército, Aeronáutica, Marinha, Polícia Militar e Bombeiros Militares." A lei proíbe que membros ativos das forças de segurança se filiem a partidos políticos, mas não os impede de apoiar a criação de um partido.
     O capitão da PM ainda aposta no fato de que a quase um quarto das assinaturas deve ser coletada em São Paulo, onde reside a maioria dos articuladores.
     Mesmo assim, Rosa garante que a legenda está mobilizada nacionalmente em 210 municípios. O site do aspirante a partido político ainda não lista os diretores regionais em todos os Estados brasileiros, mas ele explica que é apenas uma questão de tempo.
     "Onde não temos [diretor] é porque ainda não escolhemos, mas há mais de um interessado."
     A fase conhecida como apoiamento é mais trabalhosa do que divulgar e atrair subscritores. Segundo o advogado Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, cada apoiador deve indicar onde vota e cada assinatura deve ser certificada no cartório eleitoral respectivo.
     Depois disso, os militantes precisam que os tribunais eleitorais de pelo menos nove Estados confirmem o número mínimo de apoiadores.
PLATAFORMA
     Apesar de resgatar os princípios que norteiam a estrutura das forças militares brasileiras, o Partido Militar Brasileiro tem 10 civis e dois policiais aposentados na diretoria executiva provisória. Consta no "Diário Oficial" que a presidente da legenda é a civil Andréa França Coelho Rosa, esposa do Capitão Rosa, que ainda é policial ativo.
     O foco principal, mas não único, do embrionário PMB é a segurança pública, uma "questão que preocupa a maioria da população", de acordo com Rosa.
     O partido defende a revisão do Código Penal, da lei de execução penal e inclusive do Estatuto da Criança e do Adolescente, três textos legislativos que precisam ser modernizados.
     Nenhuma bandeira polêmica --como a venda de armas de fogo e a redução da maioridade penal-- é levantada por enquanto, o que deve acontecer só após os congressos e convenções, caso o partido saia do papel.
     O Partido Militar Brasileiro aposta na imagem de ordem do Exército para atrair apoio. "Onde há o caos, os militares são chamados para colocar ordem", explica o capitão da PM, que vive em Ourinhos, no interior de São Paulo. "Nos ataques do PCC, na ocupação do Morro do Alemão, nas chuvas no Rio... E a política está um caos, dá para ver em todas as pesquisas que as instituições políticas são sempre a de menor credibilidade."
     O público-alvo são as classes A e B, justamente as pessoas que "moram em condomínios fechados e precisam andar em carros blindados". O foco assistencialista e "de esquerda" que muitos partidos adotaram nos últimos anos, segundo Rosa, são motivados pelo eleitorado das classes mais baixas.
     A decisão do Congresso Nacional de autorizar a realização plebiscitos para emancipação políticas dos Estados de Tapajós e Carajás, ambos a serem desmembrados do Estado do Pará, encheu de esperaça representantes da Região Tocantina que defendem a criação do Maranhão do Sul.      


     O líder do PDT, deputado estadual Carlinhos Amorim (PDT), por exemplo, está conclamando a união de todas as forças políticas para lutar em defesa do plebiscito para criação do Maranhão do Sul, uma vez que a Câmara dos Deputados, em Brasília, já autorizou os plebiscitos para implantação de Carajás e Tapajós. "É a oportunidade de também temos de aprovarmos nosso projeto", defende.

     O projeto foi aprovado com a articulação do líder do PDT na Câmara dos Deputados Giovanni Queiroz (PDT-PA) e prever prazo de seis meses para a realização da consulta popular, após a publicação do decreto.

     Carlinhos Amorim avalia que nesse momento é hora de todas as forças políticas e a sociedade se unir em defesa do plebiscito para criação do Maranhão do Sul. "O momento é o mais propício para que possamos conquista o nosso grande sonho", enfatizou o parlamentar pedetista.
IPTU da discórdia
     A deputada Gardênia Castelo e o deputado Roberto Costa travaram ontem duro debate por conta de um relatório do Ministério Público sobre a nova tabela do IPTU divulgada pela Prefeitura.
     Costa levou para tribuna as conclusões do MP apontando suposta fraude na Planta Genérica de Valores, mas teve que ouvir em silencio a réplica da parlamentar, filha do prefeito.
     Tranquila e mostrando segurança em suas afirmações, Gardênia foi no fígado do acusador: “Deputado, o prefeito João Castelo não fraudou nada, quem gosta de fraude é quem mandou milhões para o exterior”. O silêncio foi geral.
Municipalizando
     A Câmara Municipal de São Luís, pelo visto, mudou para o Sítio Rangedor e esqueceram de avisar os vereadores.
     Diariamente os assuntos inerentes ao debate no plenário do Palácio Pedro Neiva de Santana transformam-se em temas de discurso acalorados nas sessões plenárias do Palácio Manoel Bequimão.
     Diante de tantos discursos focados na prefeitura, um parlamentar do bloco de oposição alertou que Assembleia Legislativa existe para fiscalizar o Governo do Estado e não o município. 
Sinal verde
     A deputada Eliziane Gama recebeu da direção nacional do PPS sinal verde para lançar sua pré-candidatura à Prefeitura de São Luís.
     Gama já manteve conversações com o presidente nacional do partido, deputado Roberto Freire, e vai levar a discussão para dentro do partido.
     Uma Resolução da Executiva Nacional recomenda lançamento de candidatura própria nos municípios com população superior a 200 mil habitantes.
Definições
     Dirigentes do PPS informam que o posicionamento do partido sobre sucessão municipal somente será definido no congresso que deverá acontecer em junho próximo.
     O presidente da legenda no Estado, Paulo Matos, adianta que, embora seja aliado da administração municipal, não existe compromisso formal de aliança com o PSDB.  
Novos municípios
     A Assembleia Legislativa deu mais um passo para a concretização do processo de emancipação de povoados com viabilidade municipal ao aprovar Resolução Administrativa da Mesa Diretora estabelecendo normas para os desmembramentos.
     Para o Presidente Arnaldo Melo, mesmo que por algum motivo os projetos sejam considerados inconstitucionais, ainda assim o Poder Legislativo terá cumprido a sua parte.  
Não empolgou
     Caso evolua o processo de fusão PSDB/DEM, o deputado César Pires anuncia que procurará abrigo em outra legenda integrante da base do governo Roseana, menos PMDB e PV.
     A estratégia visa evitar a concorrência interna na eleição de 2012, uma vez que para se eleger nestas duas siglas o candidato deve ter votação muito elevada.
Homenagem
     O deputado Rubens Júnior, ao defender a implantação do Orçamento Impositivo no Estado, fez uma homenagem ao presidente Arnaldo Melo por ter apresentado em 2006 uma Proposta de Emenda Constitucional neste sentido.
     A matéria chegou a ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, mas acabou sendo rejeitada em plenário. Agora o deputado quer uma audiência pública para tratar sobre a questão.
     Em 2008, durante o governo de Jackson Lago, o deputado Joaquim Haickel reapresentou a PEC tornando obrigatório o Orçamento Impositivo, mas novamente foi rejeitada pela maioria.

5 de mai. de 2011


     Os deputados da base governista estão irritados com a governadora Roseana Sarney. Tudo porque até o momento a chefe do executivo estadual não liberou nenhuma emenda parlamentar.

     Os secretários Luís Fernando Silva (Casa Civil) e Hildo Rocha (Articulação Política) estiveram na Assembleia nesta quarta-feira (4) numa reunião para acalmar os ânimos dos deputados da base aliada. No entanto, no encontro, nada ficou definido.

     Essa é a terceira reunião do mês entre os correspondentes de Roseana e os parlamentares governistas, que prometem não mais se manifestarem para defender o governo na tribuna até que as emendas sejam liberadas.

     Ao que tudo indica, o ano termina e os deputados continuarão a ver navios.

Pode esperar!
    O deputado Rubens Júnior (PC do B), disse esta manhã que vai apresentar requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, solicitando a realização de audiência pública para discutir a possibilidade do Governo do Estado implantar o Orçamento Impositivo.
     Júnior explica que com a imposição, o Poder Executivo será obrigado a cumprir o Orçamento na forma que é aprovado todos os anos pela Assembleia Legislativa. Segundo Rubens, no modelo atual, também conhecido como orçamento autorizativo, o governo reavalia periodicamente as contas públicas e, com base na arrecadação de imposto e contribuições, reprograma os gastos até o final do ano. “Se adotado o Orçamento Impositivo, o governo perderia essa discricionariedade”, acredita.
     Na opinião do deputado, a adoção do orçamento impositivo resgataria uma das principais atribuições do Legislativo: definir  junto com o Poder Executivo, a destinação do dinheiro público.
     “Um modelo orçamentário que determina um processo de elaboração orçamentária, que atribui ao Poder Legislativo responsabilidade impositiva apenas à exação de receitas, mas não o faz em relação à imposição dos gastos, é um processo incompleto. O orçamento impositivo tornaria mais efetivo o controle sobre as ações de governo”, afirmou Rubens Júnior.
     Na opinião do Rubens júnior, é preciso mudar. Ele entende que a administração pública moderna, no sistema republicano, não pode prescindir da participação da população, da sociedade, tanto na programação como no controle do gasto público. “É necessário urgência na retomada dessa discussão na Assembléia”, afirmou o parlamentar.
SARNEY FAVORÁVEL
     Rubens Júnior observa que na terça-feira (3) o próprio presidente do Senado, José Sarney (PMDB/AP), chamou de 'ficção' o processo orçamentário no país. Segundo o senador do PMDB, o fato de o Poder Executivo não ter obrigação de seguir o Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional cria um 'tumulto geral'.
     O presidente do Senado disse que "é uma ficção porque nós votamos aqui e o Poder Executivo pode executá-lo da maneira que ele quiser". Rubens acha que a frase do senador cabe perfeitamente na nossa realidade de Legislativo e de como o Governo do Estado lida com o orçamento.
     O senador peemedebista disse ainda que a melhor maneira de se evitar um tumulto geral é adotar o orçamento impositivo. “Acho que sempre o orçamento deve ser um plano que se deve seguir. É um plano estudado, votado e depois, quando não é executado, há um tumulto geral", afirmou Sarney.
     O deputado Rubens Júnior observa que se o senador José Sarney acredita que o orçamento impositivo é bom para o Brasil e para a nação, crê que também ele seja melhor ainda para o Maranhão.
HOMENAGEM A ARNALDO
     Durante o pronunciamento, Rubens Júnior homenageou o presidente da Assembléia, deputado Arnaldo Melo (PMDB) que, em 2006 - durante governo José Reinaldo Tavares (PSB) - apresentou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) sobre o orçamento impositivo. A matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas rejeitada em plenário.
     Segundo ele, em 2008 - durante o governo de Jackson Lago (PDT) - o deputado Joaquim Haickel (PMDB) apresentou novamente uma PEC, a de nº 004/2008, sobre a adoção do orçamento impositivo, que também recebeu parecer favorável na CCJ, mas rejeitada pelo plenário.
     A proposição de Haickel estabelecia que a Lei Orçamentária Anual passaria a ter caráter impositivo. Os créditos constantes na LOA teriam execução obrigatória, ressalvados aqueles para os quais não se vislumbre possibilidade de execução por razões de natureza técnica, operacional ou econômico-financeiro, os quais só poderão ser contingenciados com prévia autorização do Poder Legislativo.
Com informações da agência Assembleia
     A Câmara Municipal foi transferida para o Sítio Rangedor e esqueceram de avisar aos vereadores de São Luís. Os assuntos que deveriam ser debatidos no plenário do Palácio Pedro Neiva de Santana agora viraram tema de matérias debatidas com todo calor no Palácio Manoel Bequimão.

     Diariamente parlamentares da base do governo, de forma proposital, fazem de conta  que o Maranhão é um Estado sem problemas e centram fogo contra o prefeito João Castelo.

     Que a administração dele não é lá essa coca cola toda, todo mundo tá careca de saber, agora tentar encobrir as deficiência da administração estadual expondo as carência da capital é no mínimo falta de respeito com a sociedade.

     Hoje, por exemplo, os deputados Roberto Costa e Raimundo Cutrim atacaram de forma virulenta a administração municipal por conta da tabela do IPTU divulgada pela prefeitura. Os deputados falam se dirigindo à deputada Gardênia Castelo, como se ela fosse a prefeita da cidade, mas esquecem que a governadora não investe um centavo em saneamento básico.

     Não tenho a menor afinidade com o prefeito Castelo, que considero um político ultrapassado, mas dai achar que todos os males da capital é culpa única e exclusivamende dele é querer tapar o sol com a peneira. Porque o governo então não faz um convênio com a prefeituran e faz o recapeamento asfáltico?

     O comprotamento dos deputados da base governista é próprio de quem não está nem ai com a dificuldades do povo humilde que os elegeu, desejam unicamente confundir a opinião pública atirando contra uma administração cambaleante e cheia de equívocos.   

     Deveriam ter um mínimo de respeito com a população e cumpri o papel que lhes compete. Ou será que alguém precisa visar aos deputados  que quem fiscaliza prefeitura é Câmara Municipal e que Assembleia existe para fisclizar o governo?
O FIM DA CAÇADA

Derrota do terror virá com força, não pela negociação

Anthony Glees, especialista britânico em terrorismo, diz que Ocidente precisa ser implacável com terroristas

Segundo ele, prisões e universidades são hoje os principais centros de recrutamento para grupos como Al Qaeda

VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES

O Ocidente precisa ser implacável com os terroristas, impor-se com poderio militar e, ao mesmo tempo, ajudar os moradores de países árabes ou muçulmanos que lutam por liberdade e democracia. Só assim vencerá a guerra contra o terror.

Essas são as receitas de Anthony Glees, professor da Universidade de Buckingham e diretor do Centro de Estudos sobre Segurança e Inteligência da mesma universidade.

Autor de vários livros e artigos sobre segurança internacional e islamismo, Glees disse em entrevista à Folha, por e-mail, que os seguidores de Osama Bin Laden podem ser poucos hoje, mas são letais e já devem estar preparando novos atentados.

Folha - Bin Laden está morto, mas a guerra contra o terror está longe de terminar. O que o mundo pode fazer para vencer esta batalha? Anthony Glees

O terrorismo já existia antes de Bin Laden e continuará a existir. As democracias liberais, com sua ênfase em direitos humanos e políticos e sua crença na liberdade de expressão e organização, estão sempre sob risco de atentados terroristas.

Os governos precisam compreender que as liberdades essenciais da democracia existem nos termos da lei. Isso significa que nem tudo é permitido. Trabalhar para derrubar a democracia ou usar violência para mudar as políticas de governos democráticos são crimes e assim devem ser tratados.

Além disso, temos que ser implacáveis com nossos inimigos. Em última análise, a segurança vem do poderio militar. Se olharmos para a Alemanha na década de 1970, o país derrotou o terrorismo não pela via da negociação ou suborno, mas pela força e persistência.

O senhor acredita que os movimentos pró-democracia no mundo árabe podem substituir as ideias de Bin Laden entre os jovens?Sim, e esta é nossa melhor esperança. Podem existir alguns adeptos da Al Qaeda entre as pessoas que foram para as ruas protestar, mas a grande maioria quer a implantação de uma democracia liberal, não de um Estado islâmico. Nós temos que apoiar aqueles no mundo árabe e islâmico que querem ter os direitos e liberdades do mundo ocidental.

EUA e Europa têm medo de ataques em represália à morte de Bin Laden. Cresceu mesmo o risco de novo atentado?Sim, e é bem provável que já estejam preparando.
Após a morte de Saddam Hussein, algumas pessoas também diziam que ele se tornaria um mártir e iria influenciar os jovens do mundo árabe. Mas isso não aconteceu.Havia muita gente que era contrária à invasão do Iraque, mas tenho certeza de que muitos muçulmanos ficaram felizes com sua morte. Saddam não era adorado nem por seu povo.

Quão populares são as ideias de Bin Laden entre os jovens?Difícil dizer. Eu duvido que os fãs de Osama bin Laden sejam numerosos. Mas eles são letais em sua intenção. É terrível, mas tanto o Taleban, no Paquistão e no Afeganistão, quanto o Hamas, em Gaza, vão querer atacar os EUA para vingar Bin Laden.

Segundo papéis do governo americano, algumas mesquitas no Reino Unido se tornaram centros de recrutamento para a Al Qaeda. O que o governo pode fazer?Pauline Neville Jones, ministra responsável pelo combate ao terrorismo, disse que a maioria dos recrutamentos ocorre em universidades e prisões. O problema é que as universidades são reticentes em cooperar com o governo.
Dilma tira 3 milhões de meta antipobreza

Na campanha, petista prometeu beneficiar 19,6 milhões de pessoas; no governo, número caiu para 16,2 milhões
Presidente hoje adota a definição do Banco Mundial, mas em 2010 usava o critério do Ipea para definir a miséria
RANIER BRAGON
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BRASÍLIA

A meta do plano de Dilma Rousseff para erradicar a miséria foi desidratada entre a eleição, quando era uma promessa, e anteontem, ao ter seu público-alvo anunciado.

Em discursos e entrevistas na campanha, a então candidata falava que trabalharia para "resgatar" da pobreza extrema ao menos 3,4 milhões de pessoas a mais do que agora -19,6 milhões na época contra os 16,2 milhões anunciados anteontem.

Na eleição, Dilma adotava o critério de que miserável é quem tem renda de até um quarto de salário mínimo ao mês: R$ 136,25 em valores atuais. Já o programa oficial de governo trabalhará com a linha mais baixa -R$ 70.

"Miserável é quem tem renda de até um quarto do salário mínimo. (...) Então, a gente tem de buscar eliminar esses 19,6 milhões de miseráveis", dizia a então presidenciável em junho de 2010.
No mesmo mês, reiterou a promessa na convenção do aliado PRB: "Nós temos essa missão de eliminar os 19 milhões que vivem com menos de um quarto do salário mínimo per capita. Não eliminar os brasileiros, eliminar a pobreza dos brasileiros".

Já empossada, o discurso mudou: "Não acredito que o Brasil será um país rico se houver esses milhões de brasileiros que nós temos abaixo do que nós consideramos a linha de corte da pobreza, que são os R$ 70 per capita", disse em março, em Portugal.
Na campanha, Dilma chegou a manifestar a necessidade de estabelecer como meta a erradicação (não apenas em seu mandato) de todos os tipos de pobreza, elevando toda a população desse estrato à classe média.
"Nosso objetivo é que o Brasil seja, no mínimo, de classe média, e que a gente chegue a essa combinação de 100% se você somar classe A, B e C", afirmou, por exemplo, em discurso a empresários em maio de 2010.

Anteontem, o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) anunciou oficialmente os R$ 70 per capita como corte para definir os potenciais beneficiários do "Brasil sem Miséria" -totalizando 16,2 milhões de pessoas.

O Planalto não comentou a mudança no discurso. O MDS disse que sua linha de miséria, próxima da adotada pelo Banco Mundial (US$ 1,25/dia), foi definida por critérios técnicos que levaram em conta o preço de alimentos em diferentes regiões.

Pesquisadores usam vários critérios para definir a miséria. O que considera um quarto do salário mínimo é usado em um estudo do Ipea, ligado à Presidência.
Partidos têm receita recorde, mas fecham ano com dívidas

Gastos de campanha fazem PT encerrar 2010 com maior deficit desde 2006
Ano passado, as quatro maiores siglas tiveram R$ 402 mi em doações, crescimento de 2.200% sobre 2009, não eleitoral

FERNANDA ODILLA
FELIPE SELIGMAN
FILIPE COUTINHO
DE BRASÍLIA

A arrecadação recorde no ano passado não impediu que os principais partidos políticos do país terminassem 2010 com dívidas milionárias. PT e PSDB fecharam o ano com deficit de R$ 42,7 milhões e R$ 11,9 milhões, respectivamente.

Os responsáveis pela contabilidade das duas legendas alegam que, além de terem gasto mais do que arrecadaram, ambos herdaram as dívidas das campanhas presidenciais e ainda registram despesa em aberto referente às eleições de 2006.

A maior dívida do PSDB é de R$ 8 milhões, com empresas de comunicação das campanhas de 2006 e 2010.

O PT também tem dívidas referentes a propaganda eleitoral de 2010, de R$ 6,5 milhões, e pelo menos R$ 3,5 milhões em material gráfico.

De acordo com a prestação de contas entregue nesta semana ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), explodiu a arrecadação declarada dos principais partidos, especialmente com doações de empresas -maior fonte de renda das siglas.

Juntos, PT, PSDB, DEM e PMDB receberam doações de R$ 402 milhões -crescimento de 2.200% em relação a 2009 (ano sem eleições), e 375% maior que 2006 (ano de eleições nacionais).

Os repasses das empreiteiras, tradicionais colaboradoras, representam cerca de um terço do total. Além das doações, integram a receita o Fundo Partidário (parcela do Orçamento da União repartida entre os partidos) e as colaborações de filiados.

Os números apresentados são um balanço consolidado da receita e da despesa de 2010, uma vez que os partidos já haviam prestado conta dos principais gastos feitos durante a campanha, entre junho e novembro.

A arrecadação do PT e do PSDB saltou no ano passado. Empreiteiras e bancos optaram por financiar os partidos em vez de repassar recursos direto a candidatos e comitês. Os valores, contudo, não foram suficientes para cobrir todos os gastos.

O financiamento feito diretamente para partidos ainda permite a chamada "doação oculta", quando o partido repassa para o candidato o valor recebido sem a identificação do doador.
"Muitos preferem doar para os partidos para se livrar da pressão dos candidatos", diz o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, que busca doadores para saldar a dívida tucana -menor que a registrada em 2006 e 2007.

O PT, por sua vez, está diante da maior dívida acumulada desde 2006, segundo dados do TSE. Por meio da assessoria, o secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto, afirma que o partido tem vida ativa antes e depois das eleições e garante que está pagando religiosamente todos os fornecedores.

O PMDB não tem dívida acumulada, mas o saldo entre arrecadação e gasto em 2010 foi negativo em R$ 2,2 milhões. "Uma prestação complementa a outra", diz o senador Eunício Oliveira (CE), tesoureiro do PMDB.

O DEM fechou o ano com saldo positivo, de R$ 500 mil. "Tivemos uma grande doação para a eleição", afirmou Saulo Queiroz, que, antes de migrar para o PSD de Gilberto Kassab, assinou a prestação do DEM.

Doações ocultas passam de R$ 500 milhões em 2010

Valores recebidos por partidos e comitês, sem identificação dos doadores, supera total registrado em 2006; siglas somam déficit de R$ 31 milhões

    Mariângela Gallucci, de O Estado de S. Paulo

    BRASÍLIA - Os 12 maiores partidos políticos brasileiros repassaram às campanhas eleitorais de 2010 mais de R$ 500 milhões em doações ocultas. O dinheiro foi transferido a candidatos e comitês eleitorais, que não precisaram informar nominalmente quem estava doando os recursos.

    Por causa disso, o eleitor não tem como saber para qual candidato foi o dinheiro doado por uma determinada empresa ao partido político. Conforme especialistas em legislação eleitoral, por mais que a Justiça tente inibir as doações ocultas, essa tarefa é impossível, porque "o dinheiro não é carimbado".

    As legendas arrecadam os recursos principalmente de empresas e, na prestação de contas anual ao TSE, declaram a identidade dos doadores. No entanto, os candidatos e comitês eleitorais que recebem a transferência desses recursos não são obrigados a especificar os nomes.

    O crescimento das doações ocultas foi expressivo. Somadas, as eleições de 2006 e 2008 atingiram R$ 320 milhões em doações que fizeram um "pit stop" nos partidos antes de migrar para os candidatos, verdadeiros destinatários dos recursos. Em 2008, cerca de R$ 250 milhões percorreram este caminho.

    Amal Ahmed está internadaMulher que tentou salvar Bin Laden foi dada de presente a terrorista quando ainda era adolescente 

    A mulher que se jogou na frente de Bin Laden, para ser usada como escudo, quando as tropas americanas invadiram a casa em que o terrorista se escondia no Paquistão era casada com o autor dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Amal Ahmed Abdul Fatah tem 29 anos e foi dada de presente a Bin Laden quando ainda era adolescente.

    Durante a operação de captura do terrorista, Amal tomou um tiro na perna e se encontra internada em um hospital sob a custódia do governo paquistanês. A jovem era uma das cinco mulheres de Bin Laden e a única que vivia com o terrorista. Eles tiveram três filhos juntos. Ao todo, Bin Laden teve 18 filhos.

    Ela foi dada de presente ao terrorista quando ainda era adolescente e vivia no Iêmen, um ano antes dos atentados de 11 de setembro de 2001. Sua família era humilde e, em troca, ganhou dinheiro e bens.

    “Desde jovem, ela já era religiosa e acreditava demais em Bin Laden. Como veio de uma família pobre, ela poderia viver normalmente com o marido na dura vida nas montanhas afegãs. Amal também não se importava em viver com um homem que tinha idade para ser seu pai. Ela sempre foi obediente e acreditava que sempre teria um lugar no céu”, contou Sheikh Rashad Mohammed Saeed Ismael, um ajudante de Bin Laden que ajudou a arranjar o casamento, em uma reportagem publicada pelo jornal inglês Times, há um ano.

    Amal vivia com seus três filhos em dois andares da casa que servia como esconderijo para o terrorista. As forças americanas até tentaram levar a família de Bin Laden, mas desistiu da ideia por não ter lugar disponível nos helicópteros. 

    Pela lei, o Paquistão deverá extraditar Amal e os filhos para o Iêmen, país de origem da mulher, assim que ela se recuperar dos ferimentos.

    Segundo o analista Phil Mudd, um antigo official da CIA e do FBI, não é surpreendente que Amal tenha arriscado a própria vida para salvar Bin Laden.

    “Ele é, no contexto da Al Qaeda, um homem honrado encarado por todos como um grande estadista e não terrorista”, disse à ABC News. “Bin Laden, facilmente, sacrificaria a mulher na operação, mas, tenho certeza de que ela também desejava morrer pelo marido”, completou.

    4 de mai. de 2011

    O tempo fechou
    Embora pertençam ao mesmo partido, os deputados petistas Bira do Pindaré e Zé Carlos travaram hoje um ríspido debate em reunião da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa.
    Os dois se enfrentaram e mostraram suas diferenças durante discussão sobre a pauta de reivindicações da Associação dos Oficiais Militares do Maranhão encaminhada à Comissão em março passado.
    Definições
    A Comissão de Segurança reúne amanhã, a partir das 16h, com todas as representações dos militares para começar a definir sobre a pauta de reivindicações da categoria a ser encaminhada ao Governo do Estado.   
    Ainda como parte da coleta de informações, a Comissão vai reunir na próxima terça-feira com o Secretário Aluízio Mendes e na quinta-feira com representações dos militares para tomar um posicionamento em relação as reivindicações da classe.   
    Novos municípios
    A Assembleia Legislativa vota amanhã o Projeto de Resolução da Mesa Diretora, que estabelece normais para a criação de novos municípios.
    Somente após a aprovação das normas é que os deputados poderão apresentar suas propostas de emancipação.
    Max fora
    Considerado potencial pré-candidato à sucessão municipal, o Secretário de Infraestrutura, Max Barros não pretende disputar a Prefeitura de São Luís como candidato do grupo que apóia o governo.
    O secretário diz que se sente honrado com a lembrança do seu nome, mas que no momento prefere ajudar o grupo como auxiliar do governo. “Temos muitos nomes bons em condições de aceitar esse desafio”, recomenda.
    Itinerância
    A deputada Cleide Coutinho está solicitando a volta da itinerância do Poder Legislativo pelo interior do Estado.
    A parlamentar apresentou e teve o requerimento aprovado, solicitando a realização de sessões itinerantes no município de Caxias, no segundo semestre.    
    Trabalho escravo
    A questão do trabalho escravo no Estado voltará a ser debatida em audiência pública marcada para o 31 e maio, no plenarinho da Assembleia.
    O autor da proposição, deputado Bira do Pindaré, afirma que o Maranhão continua sendo o maior exportador de mão-de-obra escrava e detentor de elevados índices de ocorrência desta prática criminosa.   
    governadora esqueceu que o Estado precisa de saneamento
         O deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), com base em dados oficiais publicados no site da Secretaria de Planejamento do Estado, referente a execução orçamentária do bimestre, voltou a denunciar a falta de compromisso do governo Roseana Sarney com setores da administração e apresentou a planilha de pagamento feito pelo Erário no valor de R$ 1,158 bilhão somente nos meses de janeiro e fevereiro. O Orçamento geral para o presente exercício é da ordem de R$ 9,252 bilhões.
         Rubens Júnior reclama que o Governo do Estado investiu dinheiro de mais em comunicação (R$ 6 milhões) e cultura (R$ 24 milhões), deixando de lado setores como agricultura, assistência aos idosos, turismo, defesa civil, patrimônio histórico, saneamento básico, entre outros. A bancada do governo não respondeu as acusações, seus líderes silenciaram embora estivessem todos em plenário.
         O deputado alega que o governo deixou de investir os recursos aprovados no Orçamento do Estado e revelou que a Assistência ao Idoso, por exemplo teve investimentos de apenas R$ 94 mil. “Foi todo o recurso que o Governo do Estado empenhou para essa importante subfunção”, condena.
         Na Segurança Pública, conforme os dados da Seplan divulgados pelo parlamentar, no item Defesa Civil, o Governo Roseana empenhou valor irrisório. “Nós ouvimos falar em enchente, na ajuda que o Ministério da Integração Nacional mandou, mas o que o Estado efetivamente empenhou foram R$ 116 mil. E aí é o caos instalado no Maranhão", acusa.
        Dos recursos empenhados e pagos não sobrou um único centavo para Custódia e Reintegração Social. Um pouco mais de sorte teve a Assistência Social. Neste item o governo investiu R$ 350 mil no bimestre para dar assistência à criança e ao adolescente, enquanto com alimentação e nutrição foram gastos apenas R$ 3 mil.
         Roseana Sarney, conforme a própria Seplan, não investiu um único centavo em saneamento básico rural até agora, mesmo estando destinado no Orçamento para o setor  R$ 17 milhões. Já no saneamento básico urbano, que engloba São Luís, foram aplicados somente R$ 800 mil.
         Os números oficiais revelados pelo site da Secretaria de Planejamento, mostram claramente a falta de interesse com a classe trabalhadora, pois o item incentivo ao trabalho e geração de empregos empenhou a quantia irrisória de R$ 561,60, ou seja, um salário mínimo, foi o que o Governo gastou com fomento ao trabalho.
         Para o Palácio dos Leões, o Patrimônio Histórico Artístico e Arqueológico não seriam dignos de investimentos, pois destinou somente R$ 1.400, menos que o salário mínimo oficial. Outros setores, como Direitos da Cidadania, Policiamento, Custódia, Direitos Individuais e Coletivos e Habitação Rural tiveram investimento zero, enquanto Habitação Urbana conseguiram pagar apenas R$ 5 mil.
         O parlamentar do PCdoB mostrou ainda que para irrigação, o Estado gastou no primeiro bimestre apenas R$ 2.484. Abastecimento R$ 17 mil e Reforma Agrária R$ 16 mil. Para o Turismo incluído o período de carnaval, R$ 900 mil. Desporto Comunitário e Lazer R$ 9 milhões. “O Governo está passando por dificuldades financeiras? não está. Foi empenhado para Comunicação R$ 6 milhões. Sabe quanto o Estado já pagou de refinanciamento da divida, serviço de dívida interna, externa? R$ 150 milhões, ou seja, dinheiro tem e se não aplica onde precisa é porque descaradamente não quer”, denunciou Rubens Júnior.
    Alberto Franco articula para voltar ao plenário na vaga de Roberto
         O deputado Roberto Costa (PMDB) jogou um balde de água fria nas pretensões dos ex-deputados Alberto Franco e Jura Filho, ambos do PMDB, retornarem ao plenário da Assembleia Legislativa, ainda que interinamente.  
         Costa  prometeu licenciar-se do mandato amanhã (quinta-feira) para assumir a Secretária da Juventude, mas mandou avisar hoje através de sua assessoria que somente apresentará o pedido de licença após o fim da greve dos professores.
         Alberto Franco e Jura Filho travam nos bastidores do Palácio dos Leões uma verdadeira batalha pela vaga de Roberto Costa . O primeiro está desempregado e o segundo ocupa a insignificante Secretaria de Assuntos Extraordinários, que só dar direito ao salário.
         Franco tenta convencer a governadora a manter Jura no cargo para que ele possa assumir o mandato, mas Jura não estaria disposto a atender o apelo caso Costa assuma a pasta para a qual foi nomeado sem sequer ser avisado.
         Como o parlamentar resolveu colocar como condicionante o fim da greve dos docentes para se desincompatibilizar  da Assembleia, a dupla pretendente pode esperar sentada. Roberto não dar o menor sinal de que esteja disposto a abri mão do mandato.
         Para complicar ainda mais a situação dos personagens envolvidos na articulação, o movimento grevista dos professores reacendeu e, ao que tudo indica a paralisação ainda vai demorar um bom tempo, haja vista a falta de disposição do governo em negociar.  
    Superpassaportes da família de Lula serão contestados na Justiça

    Ministério Público considera ilegal documentos de quatro filhos e três netos do ex-presidente
    MATHEUS LEITÃO
    FLAVIA FOREQUE

    DE BRASÍLIA

    O Ministério Público Federal no DF vai à Justiça para que sejam cancelados os passaportes diplomáticos dos quatro filhos e três netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
    A concessão dos documentos a dois dias do fim do mandato do petista, em dezembro, já havia sido considerada irregular pelo órgão.
    Em ofício encaminhado ao Itamaraty, o Ministério Público disse que pediria à Justiça a anulação dos documentos se eles não fossem devolvidos em 30 dias.
    O prazo terminou anteontem e o Itamaraty encaminhou ofício informando que os passaportes não foram "recolhidos", nem "devolvidos" pelos parentes de Lula.
    Na avaliação da pasta, os passaportes foram emitidos dentro de uma "lógica jurídica" e, portanto, seria uma "incongruência" o ministério apontar, a partir de agora, irregularidades na concessão.
    Após a Folha revelar em janeiro que os passaportes haviam sido concedidos em caráter excepcional, por suposto "interesse do país", o governo resolveu alterar a lei que regia a concessão.
    Agora, a emissão de passaportes diplomáticos só pode ser feita por meio de "solicitação formal" e com a publicidade do "Diário Oficial".
    Entre 2006 e 2010, foram concedidos 328 passaportes diplomáticos sob a alegação de "interesse do país". O Ministério Público avaliou, até agora, que somente os passaportes concedidos aos filhos e netos de Lula foram dados de forma irregular.

    3 de mai. de 2011


         O deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) apresentou hoje um verdadeiro dossiê sobre falcatruas do governo Roseana Sarney (PMDB) que estariam ocorrendo em vários setores da administração. Júnior começou apresentando o escabroso caso da compra de ovos pela Secretaria de Saúde ao valor de R$ 11,32 a unidade e concluiu denunciando gastos da ordem de R$ 18 milhões na Secretaria de Educação somente com limpeza e segurança.  
         Conforme o levantamento feito pelo parlamentar comunista, a farra chegou até a Universidade Estadual do Maranhão onde foram gastos nos quatro meses de 2011 R$ 700 mil em compra de peças para carros oficiais. “Daria para renovava boa parte da frota do Estado”, denuncia.
          Rubens Júnior recorreu a dado publicados no Portal da Transparência para chegar até o  Detran-Ma, onde a atual diretoria pagou R$ 1,6 milhão para a AB Propaganda e Marketing, apesar da gorda verba destinada no orçamento para a Secretaria de Comunicação do Estado.
         O parlamentar disse que prestou muita atenção numa publicidade do Detran-Ma levada ao ar na véspera do carnaval onde informava sobre diversas estradas sinalizadas. “Uma em especial me chamou atenção pois fala sobre o trecho que liga Caxias a BR-226. Eu posso estar enganado mais o trecho que eu conheço de Caxias e a BR, se os senhores olharem a situação da rodovia estadual é buraco por tudo quanto é lado, as pontes são pedaços de madeira e não há uma única placa nova de sinalização, mas está lá na propaganda do Governo do Estado”.
         No rol das falcatruas identificadas pelo deputado do PCdoB no Portal da Transparência, a Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão pagou R$ 750 mil para a Multiclinicas, empresa particular do ramo da medicina, quando o trabalhador da CAEMA é servidor público que já contribui para o IPEM.
         Os problemas no trato com a coisa pública foram identificados também na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. O Diário Oficial, publicado em dia 27 de abril de 2011, consta uma dispensa de licitação no valor de R$ 1,3 milhão para a contratação de serviços técnicos para ações da SEDAGRO. “Não há um corpo técnico na Secretária? É necessária a contratação para ampliar? Que seja, mas imaginamos o seguinte: R$ 1 milhão 320 mil dá mais ou menos R$ 120 mil por mês, quantos técnicos a gente não conseguiria pagar com esse valor? O mais estranho é que nessa dispensa de licitação não há o favorecido. Quem ganhou essa dispensa ninguém sabe. Não está publicado, e o que não está publicado não está no mundo”, questiona Rubens Júnior.
         Outros dados que chamaram a atenção do deputado foi o fato da Secretária do Estado de Educação do Maranhão ter ordenado o pagamento de despesas da ordem de R$ 18 milhões em gastos com limpeza e segurança. “É por isso que nós pedimos a justificativa por parte dos líderes governistas para essas denúncias. Há dúvidas em todas essas informações que constam no Portal do Governo” cobrou.  
         O deputado Alexandre Almeida, diante da enorme repercussão em torno da denúncia sobre a compra de 700 ovos de galinha ao preço de R$ 11,32 a unidade, tentou justificar a aquisição, mas acabou não convencendo a oposição.

         Segundo o parlamehntar governista, a compra faz parte da rotina do Laboratório Central do Estado e seria feita junto a empresa Eduardo Janone Tolomei, uma granja de São Paulo especializada em produzir ovos especiais não férteis.

         O argumento de Almeida não conveceu o autor da denúncia, deputado Rubens Júnior (PCdoB), que fez o seguinte questionamento: "Se é uma rotina, porque as aquisições são feitas mediante dispensa de licitação"?

         Alexandre Almeida explicou que a compra com dispensa de licitação se deu em função da Granja Tolomei ser a uma única no País a produz esse tipo de ovos para pesquisa. "As galinhas que botam são especiais por isso o valor é mais caro", justificou
         A Secretaria de Saúde, segundo contrato publicado no Diário Oficial do Estado, comprou com dispensa de licitação  700 ovos de galinha não fertéis, ao valor de R$ 7.959,00, o que equilave a R$ 11,32 por cada unidade, para para pesquisa de salmonella.


         A dispensa de licitação para aquisição dos ovos foi publicada no Diário Oficial do dia 17 de janeiro do ano em curso e levado ao conhececimento do plenário da Assembleia Legislativa na manhã de hoje pelo deputado Rubens Júnior (PCdoB), para espanto geral.


         Júnior lamentou que até para a aquisição de ovos de galinha as comrpas realizadas pela Secretaria de Saúde sejam superfaturadas e condenou o procedimento usado pelo Secretário Ricardo Murad.


         O deputado governista Alexandre Almeida ainda tentou defender o governo, mas não teve argumentos para contestar as afirmações de Rubens Júnior. Disse apenas que em outra oportunidade iria explicar a sinecura.
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