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28 de fev. de 2015

Revista Época
Em meados de 2008, numa festa infantil em São Paulo, iniciou-se – entre brigadeiros, bexigas coloridas e a algazarra das crianças – a primeira conversa de um negócio que, anos depois, arrastaria para as investigações da Operação Lava Jato um dos banqueiros mais ricos do Brasil. Ali, o empresário Carlos Santiago, mais conhecido como Carlinhos, soube que um grupo de executivos do mercado financeiro, liderados pelo banqueiro carioca André Esteves, pretendia fazer negócios pelo país afora. Carlinhos, dono de uma rede de postos de combustíveis em São Paulo, era uma figura mal-afamada no segmento em que atuava. Fora acusado pela Agência Nacional de Petróleo e por uma CPI no Congresso de adulterar combustíveis. Semanas depois, apesar dessa ficha corrida, Carlinhos já almoçava com Esteves para fechar uma sociedade em postos de combustível. Após o cafezinho, negócio fechado: o banqueiro apertou as mãos de Carlinhos – um “shake hands”, na expressão repetida por Esteves nessas ocasiões. Nascia ali, no fim de 2008, a Derivados do Brasil, a DVBR, uma rede de 118 postos espalhados principalmente por São Paulo e Minas Gerais. Era um dos primeiros negócios de Esteves no que ele gosta de chamar de “economia real”.

No ano seguinte, Esteves e seus sócios criaram o BTG Pactual, conglomerado que se tornou, hoje, o maior banco de investimentos do Brasil, responsável por administrar R$ 138,6 bilhões. Ao fazer negócio com Carlinhos, a turma de Esteves apostou que conseguiria comprar combustível barato e vendê-lo caro. Deu errado. Os prejuízos acumulavam-se. Em 2011, após procurar sem sucesso sócios no mercado privado, Carlinhos e os executivos do BTG recorreram à BR Distribuidora, principal subsidiária da Petrobras, que fatura R$ 86 bilhões anualmente. Em julho daquele ano, a BR topou pagar uma pequena fortuna para estampar sua marca na rede DVBR e assegurar que a rede comprasse combustível somente da estatal. “Houve uma grande comemoração quando o acordo foi fechado. A BR ofereceu uma proposta bem melhor que as outras”, afirma um ex-sócio do BTG que acompanhou a negociação. “O BTG conseguiu reverter parte daquela besteira que cometeu ao se juntar com Carlinhos.” Foi um excelente negócio para todos os envolvidos – menos para a BR, como se descobrirá abaixo.

A BR, naquele momento e desde então, era feudo de uma trinca política: a bancada do PT na Câmara, o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão, do PMDB, e o senador Fernando Collor, do PTB. Eles haviam indicado os ocupantes dos principais cargos na estatal. Não é fortuito, portanto, que, nesta semana, Lobão e Collor vão aparecer na lista de políticos que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedirá ao Supremo para investigar na Lava Jato, acusados de receber propina. O presidente da BR naquele “shake hands” era José Lima de Andrade Neto, indicado por Collor e Lobão. Ele continua no cargo.

O investimento da BR no negócio de Esteves e Carlinhos está sob investigação pela força-tarefa do Ministério Público Federal na Lava Jato. A nova fase de investigações concentrará esforços nos esquemas da BR Distribuidora e na Transpetro – e esquadrinhará as operações da Odebrecht e do BTG, de Esteves, com empresas da Petrobras. ÉPOCA teve acesso, com exclusividade, ao conteúdo integral do depoimento que o doleiro Alberto Youssef prestou à Polícia Federal no dia 4 de novembro do ano passado. No depoimento, que integra o anexo 31 das delações do doleiro, intitulado BR DISTRIBUIDORA E BTG PACTUAL (BANCO DE ANDRE ESTEVES), Youssef diz que houve propina no negócio com a BR Distribuidora – e que ele, Youssef, foi encarregado de entregar o dinheiro. No total, R$ 6 milhões – metade para Collor, uma parte para funcionários da BR e a outra para o principal operador dos esquemas, Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, amigo antigo de Collor. No depoimento, ele descreve, de memória, as linhas gerais do contrato entre a BR e a empresa do BTG com Carlinhos. Erra, segundo executivos envolvidos no negócio, apenas os valores. Diz que, segundo soube, a BR pagaria cerca de R$ 300 milhões à DVBR. No entanto, a empresa do BTG e de Carlinhos, segundo essas fontes, recebeu R$ 122 milhões da BR, em três parcelas iguais. Foi dessa dinheirama que, segundo Youssef, saíram os R$ 6 milhões de propina.

E como o doleiro poderia saber disso? Ele diz ter sido acionado para o serviço por Pedro Paulo Leoni Ramos. Desde que Collor indicou diretores da BR, no segundo governo Lula, PP passou a ser o intermediário do senador e dos demais políticos nos grandes negócios da empresa, conforme revelou ÉPOCA no ano passado. PP entende do assunto. Na década de 1990, PP fora afastado de seu cargo no governo de Collor precisamente após ser acusado de montar um esquema que beneficiava empresas indicadas por ele em contratos com a Petrobras. Segundo o acertado com PP, Youssef recolheria a propina, em dinheiro vivo, num dos postos de Carlinhos, sua taxa (3% dos R$ 6 milhões) e entregaria o restante a PP. E assim se fez, segundo Youssef. ÉPOCA ouviu a mesma história, há dois anos, de dois interlocutores de Youssef e de PP.

Para cumprir a tarefa, Youssef diz que manteve contatos apenas com Carlinhos e PP – ele afirma que nunca se encontrou com nenhum funcionário do BTG. Afirma que houve dois pagamentos. No primeiro, diz, encarregou dois de seus auxiliares da coleta e da entrega do dinheiro – Rafael Angulo e Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. A outra parte, afirma, fora depositada numa conta de Leonardo Meirelles, um laranja de Youssef, em Hong Kong. Ato contínuo, de acordo com Youssef, Meirelles realizou algumas operações cambiais e entregou valores em reais a Youssef. Depois disso, Youssef diz ter entregado os recursos a PP. A propósito, segundo o depoimento, foi o próprio PP quem confirmou a Youssef “a participação do BTG nesse esquema”.

Após a assinatura do contrato, o acordo foi submetido à apreciação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que regula a concorrência no Brasil. No final de maio de 2012, os conselheiros do Cade deram o aval ao negócio. Com a decisão do Cade e com o dinheiro amealhado na negociação conduzida por Carlinhos, o BTG enxergou a chance de deixar de administrar postos de combustíveis. O desgaste na relação com Carlinhos e o resultado fraco com a operação dos postos estimularam o pessoal de Esteves a se desfazer de vários deles. Desde a assinatura do contrato, o BTG vendeu 43 postos – e se esforça para vender os demais. Quatro postos foram vendidos para um irmão de Esteves, proprietário de uma rede localizada no Rio de Janeiro. O irmão de Esteves, na verdade, retomou postos que vendera para a DVBR no começo da parceria entre o BTG e a empresa de Carlinhos.

Logo após a assinatura do contrato com a BR, alguns postos da rede DVBR deixaram de exibir a marca BR e de comprar a cota mínima de combustível estabelecida no documento. Em situações semelhantes, a BR costuma entrar imediatamente na Justiça para fazer valer o contrato. Nesse caso, nada fez por dois anos. Contenta-se, há cerca de um ano, a apenas notificar extrajudicialmente os postos da DVBR. Há mais de um ano, ÉPOCA cobra da Petrobras acesso aos termos do contrato com a DVBR. A reportagem recorreu à Lei de Acesso à Informação, mas a Petrobras negou o pedido repetidas vezes.
 
Em nota, o BTG nega qualquer conhecimento das acusações narradas por Youssef, diz que a sociedade com Carlinhos foi um mau negócio e afirma que o banco vem, aos poucos, encerrando a parceria com o polêmico empresário. Diz a nota: “O Banco BTG Pactual esclarece que o investimento na Derivados do Brasil foi feito pela BTG Alpha Participações, uma companhia de investimento dos sócios da BTG, e não pelo Banco BTG Pactual. O investimento na Derivados do Brasil foi feito em 2009 e foi mantido apartado do Banco BTG Pactual desde então. O investimento, que nunca foi relevante nos negócios da companhia de sócios, foi malsucedido e apresentou perda de 100% do capital investido. Nunca houve qualquer distribuição de dividendos ou qualquer forma de retorno de capital. Ao longo do tempo, por diferenças de visões estratégicas e empresariais, a sociedade foi desfeita e o processo de cisão vem sendo conduzido há mais de dois anos. Nunca houve nenhum outro investimento da companhia de sócios no setor de distribuição e comercialização de combustíveis”.
Também em nota, a BR Distribuidora afirmou que o contrato com a DVBR foi importante para aumentar sua participação no mercado, principalmente em São Paulo, e que o preço do acordo foi compatível com o mercado. Afirmou ainda que o representante do BTG nas negociações com a BR Distribuidora foi Carlos Santiago. O presidente da BR admite conhecer Pedro Paulo Leoni Ramos, mas nega ter tratado do assunto DVBR com ele. Disse, ainda, ser funcionário de carreira da Petrobras e que sua indicação para o cargo foi submetida por Lobão. Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, por meio de nota, negou “qualquer atuação em negócios referentes a ‘embandeiramento’ de postos pela BR Distribuidora” e que “desconhece informações relativas ao assunto”. Em nota, o senador Fernando Collor disse que as declarações de Alberto Youssef “padecem de absoluta falta de veracidade e credibilidade, ainda mais quando recolhidas e vazadas de depoimentos tomados em circunstâncias que beiram a tortura de um notório contraventor da lei, agravados por suas condições físicas e psicológicas”.
 
 
Um importante encontro aconteceu na manhã da última sexta-feira, 27, na cidade de Santa Inês. Trata-se de uma reunião entre autoridades e representantes da sociedade civil onde foram debatidos o combate às drogas e as questões envolvendo a segurança pública no município. A reunião aconteceu no templo central da Igreja Assembleia de Santa Inês (Rua Nova, Centro)

 
Por iniciativa da administração municipal, o evento reuniu o prefeito Ribamar Alves, o comandante do Sétimo Batalhão de Polícia Militar (7° BPM) de Pindaré-Mirim, tenente-coronel João Machado da Silva; o delegado Valter Costa, titular da Delegacia Regional de Polícia Civil de Santa Inês; o comandante da 2ª Companhia de Polícia de Santa Inês, capitão Marcos Aurélio Lindoso de Brito, autoridades religiosas, presidente de associações e sindicatos, líderes comunitários e sociedade civil.
 
Durante o encontro, foram debatidas formas de melhorar a segurança pública na região do Vale do Pindaré e também sugeridas estratégias para combater a criminalidade e o tráfico de drogas. A pauta principal alertava para medidas preventivas e iniciativas voltadas para a atenção aos adolescentes e jovens, com o intuito de tirá-los dos caminhos das drogas.
O prefeito Ribamar Alves ficou satisfeito com este primeiro encontro e em acordo com todos uma nova reunião ficou agendada para o dia 10 de abril.
 
 
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Gestão e Previdência (Segep), convoca na próxima terça-feira (3) mil candidatos aprovados na primeira fase do concurso público de soldado de Polícia Militar e soldado Bombeiro Militar para teste de aptidão física (TAF).

O TAF será realizado em São Luís, no período de 23 a 29 de março, no Núcleo de Esportes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no Campus do Bacanga.

A convocação dos policiais militares está entre as primeiras medidas anunciadas pelo governador Flávio Dino para ampliar o efetivo do sistema de segurança pública do Estado e garantir mais segurança à população.

“Cumprindo o compromisso assumido no dia 1º de janeiro, vamos dar mais um passo para ampliação da presença da Polícia na vida da população, visando garantir a paz e o respeito às leis”, afirmou o governador Flávio Dino.

Por meio de edital, a Segep definiu todo cronograma para ingresso dos candidatos aprovados nos quadros das forças policiais militares do Estado.

Os candidatos convocados deverão acessar os sites www.fsadu.org.br/concursos e www.sousandrade.org.br/concursos, a partir do dia 10 de março para consultar o Documento Individual de Convocação, com data e horário de realização do teste. O objetivo do teste de aptidão física é aferir a capacidade do candidato de suportar, física e organicamente, as exigências das atribuições do cargo.

O candidato deverá comparecer no dia, local e horário previamente designado para o exame com o documento original de identificação utilizado na inscrição do concurso, cartão de confirmação de inscrição e usando trajes adequados para o teste: calção de ginástica (ou malha, para o sexo feminino), tênis e camiseta; além de traje de banho para prova de natação, apenas para o cargo de bombeiro militar.

A divulgação do resultado do TAF, convocação para o Teste Psicotécnico, convocação para os Exames Médico e Odontológico, convocação para entrega do Formulário e para entrega dos documentos da Investigação Social Documental será feita no dia 31 de março.

CRONOGRAMA
EVENTO
DATA
Convocação para o Teste de Aptidão Física – TAF
03/03/2015
Disponibilização do Documento Individual de Convocação, com local, data e horário de realização do TAF
10/03/2015
Disponibilização do Formulário de Investigação Social Documental
03/03/2015
Realização do TAF (conforme Documento de Individual de Convocação)
de 23 a 29/03/2015
Divulgação do resultado do TAF
Convocação para o Teste Psicotécnico
Convocação para os Exames Médico e Odontológico
Convocação para entrega do Formulário e dos documentos da Investigação Social Documental
31/03/2015
Prazo para interposição de recursos contra o resultado do TAF
01 e 02/04/2015
Realização do Teste Psicotécnico (conforme edital de convocação)
30/04 a 03/05/2015
Realização dos Exames Médico e Odontológico (conforme edital de convocação)
30/04 a 03/05/2015
Divulgação do resultado do Teste Psicotécnico
Divulgação do resultado dos Exames Médico e Odontológico
Convocação para Prova Prática de Música (candidatos aos cargos de Soldado Músico e Bombeiro Músico)
Convocação para matrícula no Curso de Formação
05/05/2015
Prazo para interposição de recursos contra os resultados do Teste Psicotécnico e dos Exames Médico e Odontológico
06 e 07/05/2015
Realização da Prova Prática de Música (conforme edital de convocação)
09 e 10/05/2015
Divulgação do resultado da Prova Prática de Música
11/05/2015
Prazo para interposição de recursos contra o resultado da Prova Prática de Música
12 e 13/05/2015
Entrega do Formulário e dos documentos da Investigação Social Documental
14 e 15/05/2015
Matrícula no Curso de Formação
14 e 15/05/2015
Realização do Curso de Formação
de 18/05 a 22/12/2015
 
 



 
Este ano começou com muitas notícias positivas para o Maranhão, como a posse do nosso governador Flávio Dino enchendo de esperanças o coração de milhões de maranhenses e também de todo o Brasil que torce por nosso estado. Menos de 100 dias depois de sua posse já somos capazes de enumerar uma lista enorme de feitos inéditos que nos dão a certeza de que Flávio fará o melhor governo da história do Maranhão.

Mas tivemos uma notícia triste neste início de ano, que foi a suspensão da construção da refinaria da Petrobras em Bacabeira. Uma obra importante, muito propagandeada por governos anteriores, infelizmente sem o verdadeiro empenho para que saísse do papel.

Acredito que ainda conseguiremos reverter essa decisão da Petrobras e, por isso, meu primeiro ato como deputado federal foi protocolar um pedido de informações à empresa sobre o estudo técnico que apontou a inviabilidade de construção da refinaria. Acredito que esse documento tem de ser público para que, com técnicos especializados, possamos analisar se realmente não é viável a sua construção.

Eu tenho convicção de que ela é viável e necessária. O Brasil precisa aumentar sua capacidade de refino de petróleo, atualmente muito concentrada no Sudeste, o que eleva o custo-país ao dispender muitos recursos no transporte do combustível daquela região para Norte e Nordeste. O Maranhão possui uma localização geográfica estratégica que, aliada à capacidade do Porto de Itaqui, faz de nosso estado o ponto ideal para construção de uma unidade de refino que possa abastecer, por via marítima, a maior parte dos estados do Norte e Nordeste.

Esta semana que passou, o governador Flávio Dino esteve em Brasília, em uma série de encontros com ministros, que certamente trarão muitos benefícios para nosso estado. Na reunião principal, com a presidenta, nosso governador colocou a questão da refinaria para Dilma e pediu uma audiência com o novo presidente da Petrobras para tratar do tema.

Na Câmara, destaquei que uma Medida Provisória assinada pela presidenta Dilma em 2 de janeiro, portanto com efeito de lei, abre crédito especial à União. Entre os recursos, estão especificados R$ 460 milhões para a Petrobras investir nas obras em Bacabeira. Não posso acreditar que uma MP assinada pela presidenta seja anulada por um balancete de Petrobras.

Entendemos que a Petrobras tenha que ter adiado o projeto, em meio a um cenário internacional de incerteza econômica e pela necessidade da empresa ajustar as contas após a descoberta de um milionário esquema de corrupção envolvendo empreiteiras e funcionários.

Mas tenho convicção de que essa importante obra será retomada pois é necessária para o Brasil. E trará muitos benefícios não só à cidade de Bacabeira, como a todo o estado.

A cidade possui uma ótima posição geográfica, próxima à ferrovia e a duas rodovias, tendo fácil acesso ao interior do Maranhão e outros estados, bem como ao Porto de Itaqui. Comprometo-me a trabalhar intensamente em meu mandato na Câmara para fazer valer esse investimento em nosso estado.

Rubens Pereira Jr é advogado, deputado federal e vice-líder do PCdoB na Câmara. 
Artigo publicado originalmente no Jornal Pequeno em 28/fev

 
Blog do Clodoaldo

A grande dificuldade dos poucos anos em que a oposição ao grupo Sarney esteve no governo (dois de Zé Reinaldo e dois de Jackson Lago) foi justamente na essência de onde Sarney nutre o poder que sempre utilizou para manter a dominação de quase 50 anos no Maranhão: a força política em Brasília.

José Sarney chegou ao poder no Maranhão com a apoio da Ditadura Militar em 1965 quando se elegeu e quebrou anos de Vitorinismo (ciclo de domínio da Oligarquia Vitorino Freire). Desde então, aprendeu que o poder nacional é a grande fonte de manutenção do poder local e exerce isso da maneira que for preciso para manter seu domínio através das relações coronelistas e patrimonialistas.

As utilizações de seu poder em Brasília foram feitas de forma mais contundentes e escandalosas nos últimos anos. Nos governos Zé Reinaldo e Jackson, o entrave proporcionado por Sarney para que os recursos federais chegassem ao Maranhão. Em 2009, o julgamento político que cassou o governador Jackson Lago com todos os dedos do ex-presidente. Em 2010, Sarney provocou a intervenção no PT do Maranhão para ter o apoio da legenda à Roseana, constrangendo Lula no estado. O constrangimento em 2014 foi repetido com Lula pedindo votos para Edinho Lobão e a presidente Dilma teve muita resistência de não ceder à pressão e se “queimar” pedindo votos para o candidato do grupo Sarney.

Assim, o governo Flávio inicia quebrando justamente o entrave ao Maranhão quando o governo não era favorável ao Clã: o Palácio do Planalto. O governador foi pessoalmente à Brasília e articulou o andamento de convênios que estavam parados por simples desinteresse do governo anterior e a discussão para celebrar novas parcerias.

O novo governo mostra a preocupação que faltou nos governos de oposição anteriores (sim, este governo deve ser de oposição ao modelo de política, economia e relação institucional adotado nos últimos 50 anos no Maranhão): acabar com a influência negativa da Oligarquia em Brasília para prejudicar o Maranhão e manter privilégios.

O governador do Maranhão vem destravando convênios parados e obtendo conquistas importantes em Brasília. Isto significa a quebra principal do poder que atrasa o Maranhão e deixa o Estado com os piores indicadores sociais do país. Isto é transformação.

 

27 de fev. de 2015

O governador Flávio Dino se reuniu nesta sexta-feira (27) com deputados federais do Maranhão e o senador Roberto Rocha no Palácio dos Leões. Em iniciativa inédita, o governador convocou toda a bancada federal do estado para unir esforços em prol do povo maranhense, independente de bandeiras partidárias. A intenção é que, com todos trabalhando por um bem comum, os resultados alcançados sejam mais relevantes.

“Foi uma reunião muito produtiva e trará a alavancagem de políticas públicas do Governo do Estado, sobretudo voltada para o desenvolvimento regional e para a população mais pobre do nosso estado”, destacou o governador Flávio Dino.

Além de ouvir contribuições, sugestões e ideias dos membros da bancada maranhense, o governador apresentou os programas estaduais prioritários dessa gestão, como a questão da refinaria da Petrobras; o Programa Escola Digna, que eliminará as escolas de taipa no Maranhão; a recuperação de estradas; os investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e o Plano de Ações ‘Mais IDH’, desenvolvido nos 30 municípios mais pobres do estado.

Outro assunto discutido na reunião foi o aumento do repasse do governo federal para o governo do estado, para investir principalmente na saúde. “Esse tema foi tratado com muita ênfase para uma decisão já, se Deus quiser, favorável para as próximas semanas. Isso vai permitir a manutenção dos serviços não só no governo do Estado, mas também dos municípios maranhenses”, explicou o governador.

Os parlamentares que participaram da reunião elogiaram a iniciativa do governador em convocar toda a bancada para o diálogo. “Nós inauguramos aí um momento especial do estado, onde a bancada como um todo, digo deputados e senadores, estão unidos em um propósito: ajudar o estado. Acabou a eleição, descemos do palanque e vamos unir forças em busca de temas relevantes, para contribuir com o desenvolvimento do nosso estado”, frisou o deputado Cleber Verde (PRB-MA).

Ele observou que essa união trará muitos benefícios para a população do nosso estado. “Quero aqui cumprimentar e parabenizar o governador por essa iniciativa de convocar a bancada para construir esse momento impar para a nossa história, trabalhando de forma unida para consolidar as ações pontuais que vão desencadear com resultados positivos para a população de todo o estado”, finalizou Cléber Verde.

“Não podem prevalecer diferenças partidárias, disputas políticas se dão, isso é da democracia, mas é em outro campo. Agora, nós fomos eleitos pelo mesmo povo, deputados, senadores e governador. E é exatamente em benefício desse povo que nós estamos juntos para ajudar a desenvolver o estado”, opinou o senador Roberto Rocha (PSB-MA).

O deputado federal Aluísio Mendes (PSDC-MA) também destacou a postura da gestão estadual em trabalhar para o desenvolvimento do estado com união da bancada federal maranhense. “Saí muito satisfeito da reunião com o governador Flávio Dino e reafirmo que todos os projetos para melhorar a qualidade de vida dos maranhenses, especialmente na área de segurança, terão o meu apoio”, afirmou o parlamentar.

O deputado Weverton Rocha (PDT-MA) ressaltou que os parlamentares precisam ficar unidos independente do partido ao qual pertencem. “Ficamos muito satisfeitos. Primeiro pela união. Segundo pelo entendimento de que acabou campanha, acabou política. Todos os partidos estão somados e unidos em prol da luta pelo estado e o que estamos mais ainda satisfeitos é porque sabemos que temos um comandante nessa luta”, disse.

Bancada federal

Liderada pelo governador Flávio Dino, a reunião contou com a presença do senador Roberto Rocha; do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho, representando os deputados estaduais e a grande maioria dos deputados federais do Maranhão; Hildo Rocha (PMDB); Cléber Verde (PRB); Pedro Fernandes (PTB); Victor Mendes (PV); Eliziane Gama (PPS); Rubens Pereira Júnior (PCdoB); Zé Reinaldo Tavares (PSB); Julião Amim (PDT); Deoclides Macedo (PDT); Waldir Maranhão (PP); João Castelo (PSDB); Juscelino Filho (PRP); Aluísio Mendes (PSDC); Júnior Marreca (PEN); Zé Carlos (PT); e Weverton Rocha (PDT).

“Queremos que na próxima reunião a bancada esteja aqui integralmente, sem exceção. Esse é o nosso desejo. Não há nenhum constrangimento com as batalhas políticas de ontem. Até porque, elas podem até se repetir eventualmente, mas caso se repitam, ocorrerão com uma data marcada. Não será hoje, nem amanhã nem daqui a uma semana. Se elas se repetirem do mesmo modo, que podem se repetir, isso faz parte da democracia, existe uma data: daqui a quatro anos.  Então, até lá nós todos estamos entretidos no propósito de servir bem ao povo do Maranhão”, declarou Flávio Dino.

O debate sobre projetos para o estado foi acompanhado pelos secretários Marcelo Tavares (Casa Civil) e Márcio Jerry (Articulação Política).

 
 Já está tudo pronto para a estreia da nova grade de programação da Tv Assembleia - canal aberto digital 51.2 e TVN 17 - que acontece na próxima segunda-feira (2), com o ‘Portal da Assembleia’ e o ‘Portal da Assembleia 2ª edição'. Além dos dois telejornais, que serão exibidos diariamente ao vivo, outros programas farão parte da grade, entre eles, o ‘Mesa Redonda’, ‘Perfil’ e ‘180 Anos’.

O Portal da Assembleia, que já pertencia à grade, agora terá novo horário. Será exibido de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 8h. Será apresentado pela jornalista Elda Borges, com a cobertura completa das sessões legislativas e Comissões Temáticas. O jornal levará também aos maranhenses o resumo das principais notícias do dia-a-dia, com destaque para reivindicações, bandeiras de lutas e inciativa dos três poderes.

Entre as novidades está o Portal da Assembleia 2ª edição, que será exibido de segunda a sexta-feira, das 13h às 13h30, apresentado pelos jornalistas Izianna Pereira e Joellson Braga. O novo jornal terá entrevistas especiais onde serão discutidos temas relevantes de interesse da sociedade em geral. Para isso, haverá um especialista que irá falar sobre o assunto.

Produzido pela jornalista Jane Lobo, o programa ‘Perfil’ também será exibido na Tv Assembleia em março, uma vez por mês, com reprises semanais. O objetivo do programa é acompanhar as atividades dos parlamentares dentro e fora da Assembleia.

O documentário ‘180 Anos’ fará uma retrospectiva de toda a história da Assembleia desde a sua fundação. Assim como o ‘Perfil’, o documentário será produzido pela jornalista Jane Lobo, com reprises semanais.

Os telespectadores da Tv Assembleia poderão contar, ainda, com o ‘Mesa Redonda’, um programa de debate entre políticos e especialistas que irão discutir temas polêmicos e atuais. Ele será semanal, nas segundas-feiras às 9h30, com reprise às sextas no mesmo horário, sob o comando do jornalista Luiz Pedro, diretor adjunto de Comunicação.

PRIMEIRA EDIÇÃO

Na estreia, dia 2 de março, o ‘Mesa Redonda’ terá quatro convidados: o deputado federal Hildo Rocha (PMDB); o deputado estadual Rogério Cafeteira (PSC); o juiz Gervásio Santos, presidente da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) e o advogado Carlos Lula, secretário adjunto da Casa Civil que irão debater sobre ‘Reforma Política’, importante tema que está em discussão no Congresso Nacional.

Carlos Lula avalia que Reforma Política é um tema necessário para ser levado ao entendimento da população. “É necessário discutir sobre o tema desde 88, as necessidades de estudar as nossas instituições, o nosso sistema eleitoral como um todo e é muito importante que essa discursão seja colada para a sociedade de um modo frontal. Tenho que aqui vamos ter visões bem diferentes sobre a proposta de Reforma do nosso sistema eleitoral”, assegurou.

Para Gervásio Santos, a Tv Assembleia cumpre o seu papel de tv pública ao trazer temas de grande relevância para serem debatidos. “São temas que tem condição de mudar a vida desse país e melhorar a vida do cidadão. A Tv está de parabéns, assim como a nova presidência da Casa cumprindo com o papel de tv pública” , declarou.

Já o líder do governo, deputado Rogério Cafeteira, vê as novidades como um avanço. “É mais um canal de comunicação com a sociedade e para que o povo tenha mais conhecimento dos pensamentos dos políticos, dos deputados, dos vereadores, que se farão presentes. Com certeza uma grande evolução na nossa tv”, disse.

Hildo Rocha, por sua vez, em sua avaliação, disse que a Tv Assembleia democratiza a informação ao abrir espaços para esses temas, trazendo diversos pontos de vista das pessoas que entendem do assunto.

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO

A Diretoria de Comunicação da Assembleia Legislativa dá inicio aos trabalhos com novos núcleos de atividades, sob a Direção de Carlos Alberto; Diretoria Adjunta do jornalista e ex-deputado Luís Pedro e Direção de Rádio e TV da jornalista Ameliane Araújo. Os principais serão: Núcleo Jornalismo da Televisão, comandado pela jornalista Natália Macedo; Núcleo de Produções Especiais, pelo próprio diretor, Carlos Alberto; Núcleo do Portal e Web Mídias, pela jornalista Jacqueline Heluy; Núcleo de Publicidade e Propaganda Institucional, pela apresentadora de TV, Denise Araújo; e Núcleo de Rádio e Vozes, pela jornalista Josélia Fonseca.
O prefeito Edivaldo reuniu-se na noite de quinta-feira (26) com o governador Flávio Dino e com a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Katia Bogéa, para um alinhamento das informações sobre obras a serem executadas na área do Centro Histórico de São Luís envolvendo as três governanças. O objetivo da reunião foi definir um plano de ação para que essas iniciativas se integrem e tenham resultados potencializados.

"Esta reunião teve o objetivo de discutir projetos conjuntos - entre eles o PAC das Cidades Históricas - que tem recursos garantidos pelo governo federal para a cidade de São Luís e que envolve o governo do Estado e Prefeitura, e o Iphan, que tem a garantia de realizar estas obras. A Prefeitura entra com a logística", destacou Edivaldo.

São obras de requalificação e infraestrutura urbana, além de financiamentos para a recuperação de monumentos e imóveis públicos e privados. Os investimentos previstos para obras em São Luís são da ordem de R$ 133 milhões que contemplam 45 espaços históricos.

Entres as ações estão a restauração e conservação de locais e estruturas como Palácio das Lágrimas, Palácio Cristo Rei, sobrado da Rua da Estrela, Fábrica São Luís, Mercado Central, Estação Ferroviária (prédio da Rffsa), Solar dos Vasconcelos, Teatro Arthur Azevedo, sobrado da Baronesa, Museu Histórico e Artístico do Maranhão, Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Centro de Cultura Popular, Teatro João do Vale, Casa do Maranhão, Centro de Arqueologia e Câmara Municipal.

Também foram definidas dentro do PAC as propostas de reforma da Rua Grande, que terá a fiação elétrica subterrânea e onde ainda serão feitos serviços de drenagem e recuperação do calçamento; para a Praça Deodoro, Rua da Paz, Praça da Alegria, Largo do Carmo, Fortaleza de São Luís e construção da Praça das Mercês. A previsão é de que os serviços sejam concluídos em três anos.

INTEGRAÇÃO

O secretário de Estado de Infraestrutura, Clayton Noleto, destacou que a reunião foi importante porque permitiu o levantamento de todos as iniciativas que estão sendo colocadas práticas e dos projetos que podem ser realizados. "O alinhamento desses projetos vai permitir que haja uma integração, facilitando a melhoria das condições estruturais do Centro de São Luís", observou o secretário.

A presidente do Iphan explicou que o instituto é o órgão executor das obras do PAC Cidades Históricas, mas que o trabalho está sendo realizado ouvindo quais são as necessidades do governo do Estado e da Prefeitura, buscando a revitalização do Centro Histórico. "Estamos com sete obras do PAC já em andamento e 38 projetos já contratados, mas são necessários ajustes diante do novo governo", disse a superintendente Kátia Bogéa.

Durante a reunião, a Prefeitura apresentou a proposta de um novo eixo de articulação no Centro de São Luís, que pretende facilitar o acesso ao complexo do Mercado Central e proporcionar melhorias no Bacanga. O secretário de Governo, Lula Fylho, também informou ao governador Flávio Dino sobre projeto que está sendo alinhado entre a Prefeitura e a iniciativa privada para construção de estacionamentos subterrâneos na área do centro.

Também acompanharam a reunião os secretários municipais Lula Fylho (Governo), Batista Matos (Comunicação), o subprefeito do Centro Histórico, Fábio Henrique Carvalho, o presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph), Aquiles Andrade, e os secretários de Estado Marcelo Tavares (Casa Civil), Clayton Noleto (Infraestrutura) e Ester Marques (Cultura).
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