'

20 de jul. de 2012


O candidato a prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), alcançou a marca dos 21,1% de intenções de voto, de acordo com o resultado da pesquisa divulgada nesta sexta-feira (20). A prévia foi realizada pelo Instituto Perfil  Pesquisas e Projetos, entre os dias 15 e 17 de julho, que entrevistou 800 pessoas.

Entre os sete candidatos à prefeitura de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior passou a ocupar o segundo lugar na pesquisa. O atual prefeito João Castelo (PSDB) lidera com 27,1%. Tadeu Palácio (PP), ex-prefeito, tem 15,3%; Eliziane Gama (PPS), 6,4%; Washington Oliviera (PT), 2,9%;  Marcos Silva (PSTU), 1,4%; Haroldo Saboia (PSOL), 0,5%; e Ednaldo Neves (PRTB) 0,4%.

Do total de eleitores entrevistados, 25% não sabiam ou não quiseram opinar, alegando a possibilidade de votar em branco ou nulo no dia 7 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Ao lado da segunda colocação na pesquisa de intenção de votos divulgada pela TV e Rádio Cidade, Edivaldo conta com baixo índice de rejeição. Apenas 5,4% dos entrevistados o citaram neste quesito.


Edivaldo Holanda Júnior (PTC) participou de caminhada, na tarde desta quinta-feira, 19, no bairro do Anil. Acompanhado de militantes , lideranças comunitárias e da população que mora no bairro, o candidato percorreu ruas do Anil e cumprimentou moradores, destacando que o diálogo é fundamental para fazer a cidade com a cara do povo.

O candidato do PTC  mostrou-se preocupado com a atual situação dos alunos da rede pública municipal de ensino, que passaram mais de setenta dias sem aula por atraso nas obras de recuperação das sedes de ensino, que só aconteceram no ano da eleição. “A educação precisa ser tratada com seriedade pelo prefeito de São Luís. Nós temos um projeto ousado que é de implantar a escola em tempo integral”, afirmou.

A insatisfação com as condições em que a capital se encontra é uma constante observada nas caminhadas de Edivaldo. A funcionária pública Maria Francisca Amorim desabafa: “Nada funciona em São Luís. Nas escolas do município, por exemplo, só fizeram uma pintura, mas continua tudo péssimo”.

O pintor Gilmar Fonseca Lima aponta a educação como o setor de serviços públicos que merece maior atenção do próximo prefeito. “Na educação, é preciso melhorar o salário dos professores para que as paralisações acabem”, indignou-se.

Edivaldo  pretende resgatar o modelo de ensino idealizado por Anísio Teixeira na década de 1930, em que as escolas passariam a funcionar em tempo integral: “Infelizmente, o nosso país abandonou esse modelo. Mas o Chile abraçou essa política, com 90% da rede pública com ensino integral. Hoje, as escolas de lá têm qualidade. E nós podemos fazer São Luís crescer com qualidade de educação”.

Sobre políticas públicas para a juventude, Edivaldo disse que a educação é um dos principais eixos desse setor. “Proporcionar  educação pública de qualidade também é falar de juventude. O poder público municipal não tem o direito de roubar o futuro dos jovens e dos cidadãos”, frisou.

19 de jul. de 2012

Folha de S. Paulo

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, afirmou que vai investigar a situação das UPAs no Maranhão. Se elas não estiverem integradas à rede de urgência, disse, poderão deixar de receber verbas federais.

"Como essa situação nos parece excepcional, vamos, evidentemente, tomar providências. Em tese, [as UPAs] podem ser descredenciadas."

Das cinco UPAs da Grande São Luís, três foram construídas em parceria com o ministério, que arcou com 30% dos investimentos. Recebem R$ 600 mil por mês da União -cerca de 20% do custeio.
De acordo com Magalhães, as UPAs podem reencaminhar pacientes para outras unidades em casos específicos -por exemplo, quando estão superlotadas.

"Pode ter essa possibilidade em um dado momento, mas não pode ser um acerto definitivo", explicou.
Isso quer dizer que, se a Prefeitura de São Luís e o Estado tiverem feito um acordo que impeça o Samu de levar seus pacientes às UPAs, a situação é irregular.

O ministro Alexandre Padilha esteve em São Luís há duas semanas. Em visita à UPA Araçagi, ele fez elogios ao modelo no Estado.

Questionado sobre o episódio, o secretário disse que o ministro não sabia do impasse local. "[Padilha] Foi informado apenas de que havia negociações", afirmou.

Segundo Magalhães, mais de 20 Estados já apresentaram ao ministério a proposta de funcionamento de suas redes de urgência -em todos, UPAs e Samu trabalham de forma integrada.O Maranhão, segundo o secretário, ainda não apresentou sua proposta.



Unidades estaduais estão proibidas de atender pessoas socorridas pela prefeitura

Promotoria diz que impasse, que contraria portaria do Ministério da Saúde, ocorre por disputa política
Folhapress
Pacientes em pronto-socorro municipal de São Luís
Pacientes em pronto-socorro municipal de São Luís



REYNALDO TUROLLO JR.
DE SÃO PAULO
Em junho, uma mulher que sofria de obesidade mórbida, hipertensão e diabetes foi levada com dores a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) administrada pelo governo estadual em São Luís, no Maranhão. Esperou uma hora na porta e só entrou após intervenção da Polícia Militar.

O impasse ocorreu porque ela havia sido encaminhada em uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), gerido pela Prefeitura de São Luís.

Na cidade, pacientes transportados pelo serviço estão proibidos de ser atendidos nas UPAs. Quem precisa de atendimento de urgência tem de chegar por meios próprios, como carro ou mesmo a pé.
O veto contraria portaria do Ministério da Saúde, segundo a qual as UPAs têm de trabalhar em conjunto com o Samu.

Para o Ministério Público, a proibição é resultado de disputa política: o prefeito João Castelo (PSDB) é adversário da governadora Roseana Sarney (PMDB) -o secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, é cunhado de Roseana.

CARREGADOS
A situação, diz a Promotoria, já motivou casos de pacientes deixados pelo Samu perto de unidades estaduais, para depois seguirem de táxi ou carregados por parentes.

"[O impasse] Tem causado um transtorno muito grande ao sistema", disse o promotor Herberth Figueiredo, que deve entrar com ação contra o Estado pedindo a abertura das UPAs ao serviço municipal.
O governo do Maranhão diz que acertou a proibição com a prefeitura, que nega.

"A gente é proibido de entrar nas UPAs. Se tentarmos colocar a ambulância, o guarda fecha o portão. É assim desde a inauguração [no último ano]", afirma o diretor do Samu, Rurion Meneses.
O serviço tem 12 ambulâncias para socorrer urgências. O Estado dispõe apenas de veículos para transferir pacientes entre unidades.

REGULAMENTO
Segundo a portaria do ministério que define as diretrizes para as UPAs, elas têm de atuar com o Samu.
Em geral, devem atender casos menos graves -como pressão alta e cortes-, medicar, fazer exames, deixar o paciente em observação por até 24 horas e, depois, decidir se ele precisa ser transferido para outro local, como pronto-socorro.

Há cinco unidades na Grande São Luís.

Hoje, todos os pacientes transportados pelo Samu, inclusive os de menor complexidade, são levados diretamente aos dois prontos-socorros municipais.

Os Socorrões, como são chamados, sofrem há anos com a superlotação. O modelo de UPA idealizado pelo ministério pretendia justamente desafogar os prontos-socorros.

Em São Luís, afirma o Ministério Público, ocorre o contrário. A recusa do atendimento de pacientes do Samu faz as UPAs operarem "de forma tranquila", deixando os Socorrões lotados.

OUTRO LADO
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que Estado e município fizeram um acordo para que as UPAs "se abstivessem de receber pacientes do Samu, devido à superlotação das mesmas, decorrente da precária situação dos serviços da prefeitura".

"A decisão vale até que a prefeitura invista nas suas unidades", afirmou.
A prefeitura negou ter feito qualquer acordo.


A SAÚDE EM SÃO LUÍS (MA)


REDE MUNICIPAL
2 prontos-socorros
1.100 atendimentos/dia*


REDE ESTADUAL
5 UPAs na região metropolitana de São Luís
2.256 atendimentos/dia*


O PAPEL DO SAMU
Fazer o primeiro atendimento ao paciente e encaminhá-lo para o local mais adequado -uma UPA (em casos menos graves) ou um hospital


*Em média


Fontes: prefeitura, Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde

18 de jul. de 2012



O crescimento do PCdoB já é visível em todo o Maranhão. Participando formalmente das eleições em 189 municípios do estado, o Partido Comunista do Brasil já figura como um dos principais protagonistas entre os partidos políticos do Maranhão.

A atuação do PCdoB com candidatos majoritários nas eleições municipais atingiu, em 2012, um número superior a 60. Os dados parciais do levantamento feito pela equipe de coordenação política do partido apresentam o PCdoB com 24 candidatos a prefeito e 37 candidatos a vice-prefeito.

O número de candidatos a vereador espalhados pelo Maranhão é superior a 800. As candidaturas proporcionais contabilizadas até o dia 17 de julho somam 878 postulantes às Câmaras Municipais de 182 cidades. A média parcial é de 4,8 candidatos a vereador por município.

O resultado final do levantamento feito pela coordenação política do PCdoB do Maranhão ainda aguarda alterações feitas pelo sistema do site do Tribunal Superior Eleitoral.

Da Redação Vermelho / Maranhão

Blog do Klamt


Clique na imagem para aumentar


A última visita do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), a São Luís gerou fatos interessantes. Ele vem espalhando na capital e pelo estado uma mensagem de mudança que ainda vemos tímida, mas que tende a crescer, em especial a partir de 2012, com a eleição de prefeitos alinhados com o processo de transformação de vida na população.

A idéia de Flávio é que esse sentimento existente nas pessoas se torne realidade. Ninguém quer mais ficar desacreditado da vida, esperando por mudanças trazidas por grandes projetos que nunca se realizam. Ninguém quer deixar o acontecer no amanhã ou em 2018 (como ficou a Refinaria Premium prometida para o ano passado). Os fatos necessários estão no presente e todo dia a gente quer mais.

Em uma conversa franca, com partes movidas pelo emocional, e, descontraída com Flávio Dino, o Blog do Klamt tratou de diversos assuntos com esta peça-chave na política maranhense. Vamos divulgar a partir de hoje vários trechos da conversa com a figura que está no coletivo popular como o político capaz de gerar a mudança no Maranhão. Vale acompanhar para entender a força de sua decisão.

REALIDADE DO MARANHÃO

Perguntei a Flávio Dino o que ele sentia quando via, durante suas andanças pelo estado, tantas pessoas em situações subumanas. Flávio contou uma história emocionante que ele presenciou na eleição de 2010 (mas que vamos deixar para o final de nossa série de postagens… Não se preocupem, é logo ali, na sexta-feira) e refletiu sobre a difícil realidade em que vivem muitos dos nossos conterrâneos:

“Sinto uma indignação cívica, de quem não naturaliza a barbárie. A humanidade não foi subordinada ao sofrimento, à dor, à perda. Ao contrário, o ser humano tem dentro de si a esperança e eu também tenho isso comigo. Sou movido pela esperança e sempre trabalhei em nome dessa esperança. Sou um homem movido pela convicção, pela fé de que o Maranhão vai encontrar um caminho diferente.”

A TÃO ESPERADA MUDANÇA…

Conversando sobre as eleições municipais e estaduais, Flávio Dino expôs o que ele entende por mudança política no Maranhão.

“Em primeiro lugar, fazer um governo por aquelas pessoas que mais precisam. Hoje o modelo oligárquico faz o contrário: concentra riqueza na mão de poucos. Em segundo lugar, um governo que ouça muito a população, que esteja perto do povo. Que tenha humildade para aprender com a população e saber ouvir as demandas da população. Em terceiro, governar com competência e honestidade. O orçamento do governo do estado, de mais de R$ 12 bilhões, é mais que suficiente para dar conta das tarefas fundamentais de governo. Eu tenho dimensão da responsabilidade que é fazer isso, mas tenho a certeza que se Deus quiser e se a população nos der essa confiança, a gente vai conseguir fazer aquelas três mudanças fundamentais a que me referi.”

O candidato a prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Jr. (PTC) se reuniu na manhã desta terça, 17, com professores de São Luís na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma). Na visita, Edivaldo debateu os problemas da educação na capital maranhense e firmou o compromisso de priorizar a educação

Uma das principais queixas dos professores está relacionada ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Aprovado em 2007, o plano que regulamenta o regime de trabalho dos trabalhadores em educação e a progressão salarial por tempo e por formação ainda não foi aplicado.

Para o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, a conquista dos educadores só será respeitada quando o poder público decidir efetivar o documento já aprovado.

"A conquista da aprovação do documento foi apenas o primeiro passo. Precisamos avançar, pois apesar de fazer cinco anos que existe o plano de cargos e carreiras, isso nunca se tornou uma realidade na vida dos educadores, que são constantemente desvalorizados pela administração de São Luís," reclamou Pinheiro.

Os educadores também reivindicaram melhores condições de trabalho. A falta de infraestrutura nas escolas, de reparos na estrutura dos prédios que abrigam as salas de aula, constante falta de material escolar e inadimplemento dos aluguéis dos prédios dos chamados "anexos" escolares também foram expostos pela classe ao candidato.

Edivaldo Holanda Júnior mostrou solidariedade à causa dos professores e se comprometeu a trabalhar pela valorização dos educadores de São Luís e, principalmente, pelas crianças e jovens que estudam e se desenvolvem através do ensino público.

"É inadmissível que em pleno mês de julho ainda existam escolas fechadas, impedindo que mais de 25 mil crianças e jovens construam seu futuro com dignidade. Em nossos na fatos parlamentares sempre lutamos para que o jovem fosse prioridade absoluta e é esse nosso compromisso como candidato a prefeito de São Luís," afirmou Edivaldo.

Como forma de priorizar a educação, Edivaldo sugeriu alguns projetos pelos quais já atuou como vereador e como deputado federal. Um deles é a implantação da escola em tempo integral para São Luís. "A escola é,  junto com a família, o lugar de formação do indivíduo. Com mais tempo para desenvolver atividades de crescimento educacional, a criança e o jovem poderão fortalecer ainda mais a aprendizagem e a formação, que serão prioridades para nós sempre" completou.

Outra proposta do plano de governo de Edivaldo é a criação do programa Escola Comunidade, que promoverá a abertura da escola a todas as comunidades do entorno, dinamizando a interação entre escolas e moradores do bairro.

17 de jul. de 2012


Deputado Bira apresenta lista de municípios beneficiados

A Secretaria de Estado de Infraestrutura anunciou no mês de junho de 2012 um valor de mais de R$ 100 milhões em convênios. A maioria das obras é destinada à pavimentação asfáltica de municípios do interior do Maranhão.

O deputado Bira do Pindaré (PT) apresentou a lista completa das cidades contempladas pelos convênios e lembrou que é papel da Assembleia Legislativa fiscalizar o Poder Executivo.

“O Poder Legislativo tem que divulgar as informações que já são públicas, isto aqui está no Diário Oficial do Estado, não estou inventando, estou apenas transmitindo a informação que já existe e é necessário que o povo acompanhe e fiscalize a execução desses convênios”, cobrou Bira.

Outra preocupação do parlamentar é a utilização desses convênios, assinados na véspera do período eleitoral, para outros fins que não sejam a pavimentação asfáltica.

“Quem são realmente os financiadores de campanha e que desviam recursos públicos, até merenda escolar, para eleger seus candidatos pelo Estado do Maranhão? Vamos descobrir quem é que tem amizade com seu Gláucio, que está atrás das grades como o mandante do assassinato do jornalista Décio Sá, vamos descobrir. Vamos fazer a CPI da Agiotagem”, desafiou Bira.

O petista avisou que já propôs a CPI da pistolagem e a CPI da propina e, nas duas ocasiões, os deputados da base do governo barraram. Ele garantiu que se a Casa quiser investigar a agiotagem não vai atrapalhar em nada o trabalho da polícia. “Temos os poderes e obrigação para fazer essa investigação, porque nós sabemos que agiotagem vai pegar prefeitos, vai pegar muita gente grande que talvez tenha até suas pegadas no Palácio dos Leões”, assegurou.

Alguns municípios receberam até R$ 1 milhão para pavimentação de vias, praças públicas e estradas vicinais e outros receberam mais de R$ 1 milhão em convênios.

Bira citou os municípios beneficiados, confira: Tutóia recebeu R$ 1 milhão; São Bento, R$ 1 milhão e 50 mil; São José de Ribamar, R$ 3 milhões e 305 mil; Magalhães de Almeida R$ 1 milhão e 53 mil; Coelho Neto está recebendo mais de R$ 2 milhões e 300 mil. São Benedito do Rio Preto R$ 1 milhão 578 mil. Sitio Novo R$ 1 milhão 186 mil; São João dos Patos R$ 1 milhão e 50 mil; Araguanã R$ 1 milhão; Itinga R$ 1,1 milhão; Pio XVII, R$ 1 milhão; Centro do Guilherme R$ 1, 050 milhão; Gonçalves Dias R$ 1,5 milhão; Grajaú R$ 1 milhão; Guimarães R$ 1 milhão; Santo Antônio dos Lopes está recebendo R$ 4 milhões; São Pedro D’Água Branca R$ 1 milhão; São João Batista R$ 2,5 milhões; Santa Inês R$ 1 milhão; Imperatriz, R$ 5 milhões; Timon R$ 2,1 milhões; Pedro do Rosário, R$ 1, 050 milhão.

16 de jul. de 2012

O Jornal O Globo na sua versão digital publica página com a trajetória política dos candidatos a prefeito nas capitais dos estados brasileiros. Na corrida pela Prefeitura de São Luís o jornal carioca destaca que o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) está jogando em todas as posições e pode ser "uma espécie de plano B do grupo Sarney". Clique na imagem e leia:




15 de jul. de 2012




Acompanhado do presidente da Embratur Flávio Dino o candidato da coligação Muda São Luís (PTC, PDT, PCdoB e PSB), Edivaldo Holanda Júnior, fez ontem caminhada no bairro Coroadinho. Centenas de militantes acompanharam o candidato e seu vice, Roberto Rocha, por mais de duas horas. “Desde o primeiro dia estamos realizando caminhadas, conversando com a população, vendo de perto os problemas e ouvindo as reivindicações”, disse Edivaldo no início da caminhada.

Ao longo da caminhada os candidatos ouviram reclamações dos moradores, especialmente com as carências na infra-estrutura e na saúde. A um deles, Edivaldo lembrou que o município de São Luís dispõe de recursos do Banco Mundial para uma grande intervenção em toda a região e lamentou que estes recursos não tenham sido até agora aplicados no ritmo necessário. “Vamos planejar bem, com a participação da população, para que os recursos sejam utilizados de forma correta e eficaz”, anunciou.

A cabeleireira Diane Pimenta, 20, moradora do Coroadinho, reclamou da falta d’água e lembrou que um dos principais problemas da cidade é a falta de saneamento básico. “Passamos dois dias sem água e um dia com e, nesse dia, a água ainda é pouca. Esse povo que ta aí diz que é experiente, mas não faz coisas boas para a população, não traz melhorias,” desabafou.

Já a comerciante Emília Campos, 48, criticou a falta de segurança e das oportunidades de lazer para o bairro. “Todo dia venho de moto taxi lá da Vila dos Frades porque não posso vir a pé. Queria poder caminhar antes ou depois do trabalho, mas nunca dá porque temos medo de assalto nas avenidas.”

O mesmo sentimento de desamparo foi relato pelo chaveiro Olegário Araújo, 70, morador do Coroadinho há 53 anos. “Deus ajude que mude, porque estou cansado de ouvir que minha rua vai ser asfaltada e ficar sem nada. Tanto prefeito quanto governador que estão aí nunca nos ajudaram em nada,” disse.

No fim da caminhada, Edivaldo Holanda Júnior usou o já tradicional megafone e propôs à população fazer uma gestão diferente. “O começo está aqui. Nós estamos caminhando nas ruas, de casa em casa, conversando de verdade com cada um para podermos fazer a São Luís que o povo quer. Trazemos a mensagem de mudança ao lado de Flávio Dino e vamos fazer isso ao lado de vocês.”

Organização

Na sexta-feira, também com Flávio Dino, o candidato petecista foi ao Bairro de Fátima e realizou uma grande caminhada que enfrentou até a chuva forte que caiu sobre a cidade no final da tarde. Ao término da caminhada Edivaldo falou num palanque improvisado reafirmando que a campanha terá a marca da renovação e da mudança. “Nossa cidade quer mudança, vamos conquistá-la para fazer um governo diferente, voltado para a maioria da população, transparente, democrático e participativo”, discursou.

A sexta foi também de organização das campanhas dos vereadores na coligação Muda São Luís. Pela manhã foi realizada uma reunião de treinamento de todos os candidatos para a utilização da internet na campanha. Especialistas contratados pelo Comitê apresentaram exemplos de boa utilização da internet, apontaram as possibilidades e limites da rede de computadores e traçaram uma linha de atuação para o setor.

Mas é na rua que a campanha da coligação pretende investir mais fortemente, dizem os membros da coordenação. Para Márcio Jerry, por exemplo, presidente do PCdoB de São Luís, a campanha de rua deve ser intensificada já nesta semana. “Até aqui fizemos um ensaio geral, a partir de agora o corpo a corpo vai aumentar muito em todos os bairros da nossa cidade”, informou.

Carreata – Neste domingo Edivaldo Holanda Júnior, Roberto Rocha, Flávio Dino e os candidatos a vereador participarão de uma carreata que percorrerá a Cidade Operária e Cidade Olímpica. A concentração está marcada para as 9h ao lado do muro da UEMA, no acesso da Cidade Operária.

Da Assessoria de Comunicação Edivaldo Holanda Júnior
Design de NewWpThemes