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3 de nov. de 2012



A boataria anda solta por conta da montagem do secretariado do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Apesar de toda especulação, posso garantir, segundo me revelou uma fonte segura ligada ao prefeito, que não existe nada definido e muito menos nomes já acertados para ocupar pastas.

Pedidos por afilhados políticos e lista de partido com os velhos nomes conhecidos de todos já chegaram na mão do prefeito eleito sim, mas ele se mantém distante dos manifestos de desejos, quer montar seu secretariado olhando para as necessidades de São Luis e não dos políticos ávidos por cargos.

Conversei demoradamente com uma das pessoas mais importantes da campanha e fui informado que nos próximos dez dias Edivaldo Holanda Júnior e sua família estarão descansando. “Tudo que estão falando nos blog´s e na imprensa sobre nome de secretário não passa de especulação. Não existe nada definido sobre secretariado”, garantiu a fonte.

A principal dificuldade tem sido encontrar nos partidos aliados técnicos competentes e sem passado nebuloso para preencher os cargos de primeiro escalão. Todos os nomes constantes na lista de um dos partidos da coligação, por exemplo, por não possuírem perfil adequado, foram rejeitados de plano.

No descanso com a família e longe das pressões políticas por emprego a aliados é que poderá ser formatada a equipe técnica que ajudará Edivaldo Holanda Júnior a implantar as mudanças prometidas ao longo da campanha eleitoral. Por enquanto, tudo que falarem sobre secretariado é mera especulação de quem ouviu o chocalho da vaca mas não onde está.

1 de nov. de 2012


A primeira reunião da equipe de transição de Edivaldo Holanda Júnior, prefeito eleito de São Luís, definiu as diretrizes do trabalho que será desenvolvido ao longo dos próximos dois meses. Coleta de informações e diagnóstico dos trabalhos da atual administração serão os principais objetivos da equipe.

Composta por sete técnicos em questões de controladoria, auditoria, administração pública e transparência, a equipe de transição nomeada na última quarta (31) por Edivaldo se reuniu e definiu que cinco grandes tópicos serão divididos entre eles.

Recursos humanos, Material e Patrimônio, Finanças e Planejamento, Questões Jurídicas e Contratos, Infraestrutura e Obras e Políticas Sociais são os cinco grandes vetores que deverão ser analisados pelo grupo e, posteriormente, relatados a Edivaldo Holanda Júnior para que este tome ciência das condições em que receberá a prefeitura de São Luís em 1º de janeiro de 2013.

A equipe, presidida pelo vice-prefeito eleito Roberto Rocha, tem também um traço político para que as informações sejam transformadas em ações de políticas públicas adequadas ao novo perfil de gestão que Edivaldo Holanda Júnior pretende implantar em São Luís.

Para Roberto Rocha, os relatórios elaborados pela equipe deverão conter informações que tracem um apanhado da estrutura econômica, financeira e contratual encontrado atualmente na prefeitura de São Luís. Para chegar a esse objetivo, os membros da equipe de transição buscarão diálogo com a atual administração.
“Nossa intenção não é fazer uma auditoria, mas tomar conhecimento da situação da prefeitura para que comecemos a programar o mandato que se inicia em janeiro,” explicou.

Para adquirir mais informações, Roberto Rocha já pediu uma reunião com o atual prefeito, João Castelo (PSDB), para que haja uma conversa preliminar e para que ele dê as primeiras informações sobre a prefeitura. O encontro deve acontecer na próxima semana.

Além de Roberto Rocha, constam na lista Délcio Rodrigues e Silva Neto, Pedro James de Souza Guedelha, Linaldo Albino da Silva, Rodrigo dos Santos Marques, Welinton Resende da Silva, Felipe Costa Camarão e Bernardo Felipe Pires Leal. A equipe deverá emitir relatório sobre a situação em que se encontra o governo municipal e entrar em consenso nos dois últimos meses da administração.




A iniciativa do prefeito eleito, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), de formar uma equipe de transição eminentemente técnica para conhecer por dento a real situação do município foi recebida com entusiasmo pelo deputado Bira do Pindaré (PT).

“Foi o primeiro acerto do novo prefeito a criação de uma comissão técnica. É um sinal que o secretariado, também, será formado por técnicos", elegiou.

O parlamentar defendeu que  "Edivaldo tem que ficar à vontade para montar sua equipe”.

Na avaliação do petista, o perfil do secretariado deve associar técnica e política. Técnica para ajudar o prefeito a fazer uma grande administração e política porque tem que está engajado no projeto.

Bira do Pindaré defendeu que as forças que ajudaram a eleger Edivaldo prefeito não pressionem por cargos e adverte que ele sabe quem esteve ao seu lado e que deverá tomar decisões contemplando os partidos da coligação.  



O líder da Oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), voltou a criticar, na manhã desta quinta-feira (1º), o Projeto de Lei nº 218/2012, encaminhado à Assembleia Legislativa pela governadora Roseana Sarney (PMDB), para que o governo do Maranhão consiga um empréstimo no valor de R$ 3,8 bilhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Na avaliação de Marcelo Tavares, este projeto do governo, aprovado na sessão de quarta-feira (31), acarretará um saldo extremamente negativo para o povo do Maranhão, porque endividou o Estado em mais R$ 4 bilhões: “Eu quero entender como é que um governo faz um empréstimo de R$ 4 bilhões, comprometendo a capacidade de endividamento do Estado na sua totalidade e não bota um tostão para os esgotamentos sanitários e nem um tostão para o transporte de massa, para o transporte coletivo”, afirmou o deputado.

Ele acrescentou que em todos os Estados do Brasil, em razão dos altos custos de manutenção, o metrô, o veículo leve sobre trilhos (VLT) e os trens urbanos são controlados e financiados pelos governos estaduais.

“Aqui no Maranhão, a Prefeitura de São Luís iniciou a construção de uma linha para veiculo leve sobre trilhos, e o Estado não botou um real. Em São Paulo, por exemplo, o metrô é todo ele sob a responsabilidade do governo estadual. Aqui em São Luís, o governo de Roseana não botou um real para o transporte de massa, nem um real, e impediu que os próximos governadores façam isso, porque ela está esgotando toda a capacidade de endividamento do Estado”, frisou Marcelo Tavares.

Ele acrescentou que a aprovação do pedido de empréstimo é extremamente negativa, também, porque a governadora Roseana Sarney “não reservou um real que seja para limpar as praias de São Luís”. Depois de assinalar que a governadora Roseana virou a campeã de endividamento do Estado, Marcelo Tavares encerrou seu discurso com um apelo aos integrantes da bancada governista:

“Eu espero que os deputados que apóiam o governo, quando subirem nesta tribuna expliquem como este Governo fez um empréstimo de R$ 4 bilhões, e não bota um R$ 1 para saneamento básico, nenhum. E também não resolve o problema do transporte de massa”, enfatizou o líder oposicionista.
O promotor de justiça Especializado na Defesa da Probidade Administrativa e da Ordem Tributária, Sergio Ricardo Souza Martins, e a promotora de justiça da Fazenda Pública da Comarca de Timon, Elda Maria Alves Moureira, ingressaram, no último dia 26, com Ação Civil Pública com obrigação de fazer contra a prefeita Socorro Waquim.  O objetivo de garantir o pagamento dos salários em atraso dos servidores municipais da saúde e da educação.

Na ação, os promotores requereram o bloqueio dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) da prefeitura de Timon alegando que existem salários em atraso referentes, dentre outros, aos meses de junho e julho de 2011 e 2012, além do décimo terceiro de 2011. O total do débito é da ordem de 5 milhões e 600 mil reais.

Os promotores ressaltam que o Município recebe periódica e regularmente as cotas relativas ao Fundeb e FPM, além de outras receitas e que parte desses recursos estão vinculados por lei ao pagamento de pessoal.

Os representantes do MPMA ressaltam, ainda, que, só este ano, já foram expedidas duas Recomendações pelo Ministério Público à Secretaria Municipal de Educação, visando à imediata regularização do pagamento desses salários e a adoção de medidas administrativas necessárias para que não ocorram novos atrasos.

Sergio Ricardo Martins e Elda Moureira alertam que a falta de pagamento dos servidores pode provocar um caos no município, tendo em vista a possível paralisação dos serviços públicos em razão do descaso da administração municipal.


O prefeito municipal de Codó, Zito Rolim, por meio do decreto nº 3.925, de 1º de novembro de 2012, decretou luto oficial de três dias em todo o município, pelo falecimento do ex-prefeito de Codó, Dr. Antonio Joaquim Araújo Filho.
  
Dr. Antonio Joaquim faleceu às 6h da manhã desta quinta-feira, dia1º, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, aos 72 anos, onde estava internado desde o mês de junho.  Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral no dia 28 de junho de 2012, em sua residência na cidade de Codó.

Dr. Antonio Joaquim Araújo Filho, codoense ilustre, filho de tradicional família política do município de Codó. Médico dos mais renomados, pós-graduado em várias áreas da medicina. Exerceu a profissão como um verdadeiro sacerdócio, haja vista o seu empenho e dedicação no atendimento aos codoenses e população de municípios vizinhos. Sempre a frente da SAMEC, atual Maternidade Mamãe Neide, trabalhou pela saúde da população e exerceu os seguintes cargos políticos:

Secretário de Saúde e de Educação do Município de Codó.

Secretário de Saúde do Município de São Luís-MA.

Secretário de Estado da Saúde.

Prefeito do Município de Codó – 1982 a 1988.

Deputado Federal por rês mandatos – (1995 a 1999), (1999 a 2002) e (2003 a 2007).

Como deputado, exerceu papel fundamental em várias comissões da Câmara Federal. Autor de projetos e emendas parlamentares em beneficio de Codó. Como prefeito de Codó, realizou obras e serviços de grande importância para a população do município. Dr. Antonio Joaquim deixa esposa, filhos e netos.

Hoje, 1º de novembro de 2012, Codó e seu povo perdem este filho ilustre, que deixa uma folha de relevantes e valorosos trabalhos ao Município de Codó, ao Estado do Maranhão e ao Brasil.

Assessoria de Comunicação – Governo Municipal de Codó.  
FELIPE BÄCHTOLD

A onda de renovação ocorrida nas eleições municipais baixou a média de idade dos prefeitos eleitos nas capitais.

Políticos com menos de 35 anos, sem idade sequer para concorrer a uma vaga no Senado, vão governar três dessas cidades a partir de 2013.

Levando em conta os 26 municípios, o prefeito eleito médio deixa de ser "cinquentão" para ter idade de 48 anos. Há quatro anos, o índice era de 51,5 anos.

A queda reflete derrotas de políticos experientes, como os tucanos João Castelo, 75, em São Luís, e José Serra, 70, em São Paulo. Tendência semelhante já havia se verificado pelos Estados em 2010.

Na eleição municipal anterior, acabaram eleitos nomes como o do peemedebista Iris Rezende (GO), 74 anos à época, e de Amazonino Mendes (PDT), com então 68 anos, em Manaus.

O movimento de renovação começou antes mesmo da campanha deste ano. Amazonino e o catarinense Esperidião Amin (PP), 64, nem se candidataram.

Em 2008, elegeram-se três com menos de 40 anos --o número dobrou em 2012.

Alguns dos jovens que entram são motivados por tradição familiar. A vitória em Salvador de ACM Neto (DEM), 33, é o principal exemplo.

O mais novo da turma é Cesar Souza Júnior, 33, que ganhou em Florianópolis pelo PSD. Ele é filho de um ex-deputado apresentador de TV e já ocupa cargos públicos há seis anos.

O eleito atribui a renovação a uma "troca geracional" da política do Estado e cita que pela primeira vez em décadas não houve ex-prefeitos ou ex-governadores no páreo.
 
Admirador do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ele avalia que houve rejeição à sua candidatura no início da campanha.

"A idade pode fazer com que alguns preconceitos sejam exacerbados e isso me dá ainda mais responsabilidade", disse à Folha.

Os principais rivais de Souza Júnior na campanha tinham de 39 a 43 anos.


Nas capitais, o mais velho vencedor é João Alves Filho, 71, do DEM, em Aracaju (SE). Ele já governou Sergipe em três mandatos e foi prefeito da capital do Estado na década de 1970.


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