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22 de ago. de 2011


Presidente municipal do PMDB apoia candidatura Max
O presidente do Diretório Municipal do PMDB, deputado Roberto Costa, disse ao blog que recebeu com surpresa o pedido de desfiliação do ex-prefeito Tadeu Palácio do partido e anunciou que vai tentar convencê-lo a permanecer no grupo que dar sustentação política ao governo.
Tadeu protocolou pedido de desfiliação do PMDB, apresentou carta renúncia da secretaria de Turismo e deixou o primeiro escalão do governo inconformado com a decisão da governadora Roseana Sarney (PMDB) manifestar preferência pela candidatura do secretário de infraestrutura, Max Barros (PSD).
“Ficamos surpresos com sua renúncia do cargo e com o pedido de desfiliação do PMDB porque ele sempre teve o respeito do nosso grupo e seria um bom candidato, mas Tadeu precisa entender que a escolha de Max foi consensual, todos ficaram contentes com a indicação da governadora, que é a nossa maior liderança política e eleitoral”, enfatizou Roberto Costa.
Costa adiantou que vai continuar conversando com o ex-prefeito e espera que ele compreenda que prevaleceu a vontade do grupo. “Tadeu Palácio teria todas as condições de nos representar na sucessão municipal, mas no momento em que a governadora se posicionou sobre o candidato, nós respeitamos sua posição e vamos trabalhar seguindo esta linha”, afirmou o presidente municipal do PMDB.
O ex-prefeito foi ungido à condição de vice-prefeito num lance de pura sorte na sucessão de 2000. Uma briga interna no PDT entre Aziz Santos, Mauro Bezerra e Julião Amim para ser o número dois da chapa acabou sobrando para então vereador Tadeu Palácio. Foi a carta da manga tirada na ultima hora por Julião para impedir que Aziz fosse o vice.
Jackson deixou a prefeitura em 2002 para ser candidato a governador e deixou Tadeu com dois anos de mandato ainda a ser cumprido. Em 2004 ele se reelegeu por uma coligação de partidos de oposição liderada pelo PDT.
A partir da reeleição, Tadeu iniciou um processo de afastamento da prefeitura da grande maioria dos secretários que tinham a confiança de Jackson Lago. Aziz foi exonerado num processo vexatório, os protegidos dos ex-deputados Rubem Brito e Luiz Pedro foram todos exonerados, o que provocou um princípio de revolta do PDT, abafada por Jackson para proteger o aliado.
Em 2006, ano que a oposição desbancou o grupo Sarney e ganhou o governo, Tadeu esteve do lado do governador na campanha, mas o grupo que sofreu represália quando ele se elegeu prefeito trancou as portas do Palácio dos Leões e o isolou.
O troco veio em 2008 quando divergiu do partido e passou a apoiar a candidatura do então deputado Flávio Dino (PCdoB) à sua sucessão, mas perdeu para o atual prefeito João Castelo (PSDB). Após a derrota de Dino e com Jackson Lago cassado através de um golpe judicial orquestrado no TSE, migrou para o grupo da governadora e apoiou sua reeleição.
Palácio se transferiu para o PMDB com a nítida intenção de ser o candidato a prefeito do grupo, mas agora teve que amargar a decisão que lhe colocou à margem do processo e deve, segundo comentários de bastidores políticos, ingressar no PCdoB, partido onde já encontra-se a ex-primeira dama Tati Palácio.            

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