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21 de set. de 2011


Intervenção pode garantir Rocha na sucessão
A Conclusão do processo de escolha da deputada Ana Arraes (PSB-PE), mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), como nova ministra do TCU (Tribunal de Contas da União), pela Câmara Federal, terá reflexo diretamente no PSB do Maranhão, que poderá sofrer processo de intervenção a qualquer momento para que seja garantido o cumprimento do acordo que possibilitou a filiação do ex-deputado Roberto Rocha no partido.  

Conversei no início da semana com o deputado Ribamar Alves e perguntei a ele quando seria finalmente resolvida a questão da comissão da provisória de São Luís. O parlamentar respondeu que dia 21 (hoje) aconteceria um fato de grande importância para o PSB e que, em seguida, seria dada uma solução definitiva para a composição da nova comissão e o papel da legenda na sucessão municipal.   

Hoje, por 222 a 149 votos, Ana Arraes superou Aldo Rebelo (PCdoB-SP), governista com quem polarizou a concorrência nesta quarta-feira (21), e venceu a disputa. Como a parlamentar precisaria dos votos da Câmara, a direção nacional decidiu tomar qualquer atitude em relação a insubordinação da direção local em não cumprir a determinação da direção nacional de lançar candidato próprio em todas as capitais do país.

Roberto ingressou no PSB com a garantia do governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos, de que teria o comando da legenda na capital e seria o candidato a prefeito de São Luís, mas os socialistas que detém o comando da sigla no Estado insistem em não cumprir a determinação, preferem coligar com o PSDB do prefeito João Castelo.

Pelo acordo, Roberto Rocha, a essa altura, já estaria comandando as articulações para a composição da chapa majoritária, ocorre que o presidente regional, José Antonio Almeida, não abre mão de manter o seu filho, Maurício Almeida, na presidência da comissão provisória, com o que não concorda Rocha.

Como o clima entre as correntes que disputam o comando do PSB não é dos melhores, tudo indica que por toda esta semana poderá ocorrer intervenção da direção nacional no comando local.

Pelo que deu a entender Ribamar Alves, a executiva do PSB estava aguardando apenas a eleição da mãe do governador de Pernambuco TCU para a executiva nacional tomar providência contra os atos de insubordinação.

É que não ficaria bem tomar uma medida de força contra o presidente do partido, ex-deputado e ex-candidato a vice-presidente da República, com a mãe do governador buscando uma indicação para o Tribunal de Contas da União, agora o campo está livre.   

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