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13 de abr. de 2011

     O deputado Edilázio Júnior partiu com gosto de gás prá cima do ex-secretário de Cidades Filuca Mendes, acusando-o de ter metido os pés pelas mãos quando administrou a pasta. O desabafo de Edilázio ocorreu em meio a rejeição do pedido de convocação dos secretários Pedro Fernandes e Fábio Gondim para prestarem esclarecimentos sobre suposto desvio de R$ 90 milhões encaminhados ao Governo do Estado pelo Governo Federal para socorrer os flagelados das cheias de 2009.

     Edilázio, genro da desembargadora Nelma Sarney, abriu fogo contra Filuca, considerado um  político da cozinha da família do presidente do Senado, José Sarney, no momento em que o líder da oposição, deputado Marcelo Tavares argumentava na tribuna em favor do seu requerimento convocando os dois auxiliares do governo para informarem sobre o destino do dinheiro que seria para aliviar o sofrimento dos desabrigados.

     “Deputado Marcelo eu tenho certeza absoluta que o deputado e hoje secretário Pedro Fernandes vai mudar a cara da SECID, uma vez que nesse pouco tempo que eu estou na vida pública pude conhecer um dos melhores caráter, bem diferente do seu antecessor, que em minha opinião foi o pior secretário, o mais omisso e o mais inoperante do governo tampão de Roseana Sarney”, enfatizou, para espanto do plenário.
     O parlamentar governista disse ainda que concordava com a convocação e defendeu a apuração dos fatos para responsabilizar os culpados pela construção das casas que desabaram em Trizidela do Vale. “Deve se apurado se essas obras de Trizidela do Vale, que envergonharam o nosso Estado a nível nacional, se foram eleitoreiras ou se realmente serviram para beneficiar a população flagelada, acrescentou.


Notas sobre o cotidiano político

Sem problema
     O deputado Marcelo Tavares ficou surpreso com o fato da bancada do governo não permitir a convocação dos secretários Fábio Gondim e Pedro Fernandes para prestarem informações sobre suposto desvio de R$ 95 milhões que seriam para ajudar os flagelados das cheias de 2009.
     Tavares explicou ao plenário que conversou com o secretário Pedro Fernandes e que em nenhum momento ele teria se mostrado intransigente, no sentido de dar as informações solicitadas pela Casa.

Sem trauma
     Os deputados Marcelo Tavares e Magno Bacelar deram por encerrado o rápido bate boca que travaram na última terça-feira por conta do contrato assinado e depois revogado pela Secretaria de Saúde com o irmão do secretário Ricardo Murad.
     Os dois mostraram-se surpresos com notas publicadas por um jornal local dando conta de que por pouco não teriam ido às via de fato. Tavares, inclusive, elogiou a atitude de Murad em revogar o contrato com a empresa do irmão.
     Para Marcelo o governo deveria tomar a mesma providência com o contrato firmado entre o Detran-Ma e uma empresa da iniciativa para cobrar taxas decorrentes de financiamentos de veículos, considerado por ele uma imoralidade também.

Sem previsão

     O deputado Eduardo Braide informou ontem ao plenário que os trabalhos de duplicação da BR-135 estão sem previsão de inicio por conta da iniciativa do DENIT nacional de avocar para si o processo licitatório.
     Ele explicou que o TCU recomendou que o processo ficasse sob a responsabilidade do  DNIT em Brasília e que não há previsão para o lançamento do edital de licitação.
    Ele anunciou que vai sugerir que a Comissão de Obras e Serviço Público solicite do superintendente regional do órgão no Maranhão informações detalhada sobre o que está acontecendo em relação à obra de duplicação da BR-135.

Melô do vou não...
    O deputado Rubens Júnior, após ver rejeitado mais um requerimento convocando secretários para prestarem esclarecimentos no plenário da Assembleia Legislativa, resolveu tratar a bancada do governo com ironia.
     “Os senhores me permitam uma brevíssima ironia porque nasce aqui o Melô do Governo do Estado do Maranhão: Vou não, quero não, posso não, a bancada não deixa não”  
     Ele lamentou a rejeição, alertando que essa não é a primeira tentativa de convocar um secretário, mas que até agora à bancada do governo insiste em não deixar.

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