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31 de out. de 2011


O festival de governança desencadeado por Roseana Sarney (PMDB) para agradar aos amigos do poder, na prática, só vai servir para uma coisa: colocar o Estado do Maranhão mais uma vez como cento da chacota nacional.


Isto porque está se repetindo no Estado algo parecido quando Sarney era presidente da República e teve que se licenciar por conta de compromissos internacionais e transferiu o comando da Nação para o então presidente da Câmara dos Deputados, Antonio Paes de Andrade.

O primeiro ato de Paes de Andrade como mandatário número 01 do país foi lotar o jato presidencial de auxiliares do governo e políticos cearenses e desembarcar em Mombaça, sua cidade natal, localizada nos cafundós do Ceará. O espetáculo “governamental” virou piada nacional.

Agora a história se repete, e logo com a filha do ex-presidente Sarney. Roseana, embora não tenha deixado o país, entregou o comando do Estado para o vice, que se mandou para o Ceará e passou a faixa para o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, que já desembarca com toda parafernália por esses dias de interinidade em Colinas, Passagem Franca e demais municípios do sertão maranhense.

Para que nenhum dos poderes fique com ciúme do outro, Arnaldo Melo, também se dispôs a passar a faixa governamental para atual presidente do Tribunal de Justiça, Jamil Gedeon, na condição de governador, inaugurar o Fórum de Caxias, sua terra natal, ou seja, algo semelhante a tresloucada viagem de Paes de Andrade no jato presidencial.

O mais engraçado de tudo isso, é que a governadora e o vice permanecem no país e em condições de administrar o Estado.

Na gestão de Jackson Lago, o saudoso João Evangelista também assumiu o governo, mas porque o governador e o vice Luís Carlos Porto estavam em missões oficiais fora do país, como reza a constituição.  Mas como o Maranhão, segundo o ex-deputado cassado José Gerado e Abreu, “é terra de muro baixo”, a oligarquia faz o que quer e o Ministério Público bate cabeça. .    

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