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29 de dez. de 2011

A temporada de caça ao voto sequer começou, mas os pré-candidatos já dão demonstração que na campanha eleitoral que se aproxima valerá tudo, inclusive golpe abaixo da linha de cintura. 

Nos bastidores, o prefeito tenta cooptar partidos e atropela pré-candidaturas, como a da deputada Eliziane Gama, que mesmo tendo o aval da direação nacional do PPS, não consegue convencer a militância abraçar sua candidatura por conta de pressões do chefe do Executivo municipal junto aos postulantes a um mandato na Câmara Municipal.

Por interferência direta do prefeito, o PSB, partido historicamente ligado à esquerda, também enfrenta dificuldades para deslanchar a pré´candidatura de Roberto Rocha. Castelo entregou a secretaria de Educação à cúpula dirigente da legenda ( leia-se José Antonio Almeida) e praticamente sepultou as pretensões do ex-deputado disputar a Prefeitura de São Luís.    

Castelo ainda matém no plenário da Assembleia Legislativa o suplente Edivaldo Holanda com a única filidade de tentar convencê-lo a orientar o filho Edivaldo Holanda Júnior, fenômeno eleitoral em 2010, a não entrar na disputa 

O ambiente promete esquentar ainda mais, visto que faltando ainda dez meses para o primeiro turno da sucessão municipal, os dois principais candidatos, Flávio Dino (PCdoB) e João Castelo (PSDB) já vêem seus nomes envolvidos em suposta fraude de pesquisas fajutas.

Na realidade o prefeito João Castelo está sendo acusado de manipular número do Instituto Exata para aparecer na frente de Dino, que sequer decidiu se será candidato.

Campeão de rejeição, o súbito crescimento na pesquisa foi recebido com certa desconfiança, até porque a Prefeitura de São Luís não fez nenhuma intervenção na cidade capaz de mudar a opinião do eleitor.

A capa asfáltica colocada nas principais avenidas de São Luís já começa a deteriorar em alguns pontos e as ruas dos bairros da periferia da cidade continuam esburacadas.

E para complicar ainda mais a sondagem que favorece Castelo, a própria Exata veio a público denuncia a manipulação dos dados pelo prefeito.

João Castelo desenvolve uma administração tão pífia que não consegue mostrar fôlego sequer diante da pré-candidatura de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Diante da fragilidade do prefeito é de se esperar tudo, manipulação de número de pesquisas de instituto fajuta é de menos, inclusive jogo rasteiro. Agora imagine quando o candidato do governo, Max Barros, entrar no jogo prá valer?

Essa primeira celeuma não está tendo a repercussão que deveria ter porque Flávio Dino não demonstra desejo de disputar o pleito, mas serve para o eleitor ficar atento para o que vem pela frente.   

Pesquisa fraudada a dez meses da eleição serve para pouca coisa ou quase nada, mas no fogo de uma sucessão pode desequilibrar a favor do fraudador. E, neste período, o que não falta é instituto fabricando resultado ao gosto do contratante.     

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