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16 de nov. de 2011


A eminente queda do ministro Carlos Lupi, por conta das falcatruas dos seus assessores e da carona que pegou em avião alugado por empresário dono de ONG detentora de contrato de R$ 10 milhões com o Ministério do Trabalho, pode levantar o manto da impunidade que protege o suplente de deputado federal, no exercício do mandato, Weverton Rocha (PDT).

Envolvido em escândalos de corrupção desde a adolescência, quando promoveu saques aos cofres da UMES, Weverton Rocha se especializou em assaltar cofre público no governo do saudoso Jackson Lago (PDT). Contratou sem licitação a recuperação do Ginásio Costa Rodrigues, aditivou e pagou R$ 5 milhões à empreiteira sem que a obra saísse do chão. Se o Maranhão fosse um Estado sério, ele já estaria na cadeia.

Rapaz pobre da periferia da cidade, Rocha, em dois anos como secretário de Esporte e Juventude, se transformou em milionário, passando a ostentar carrões e mansões, mas tão logo se viu ameaçado de prisão, se agarrou em Lupi, que o adotou e o transformou em assessor especial do Ministério do Trabalho, na tentativa de elegê-lo deputado e garantir-lhe a impunidade.

Citei a obra do Costa Rodrigues porque está à vista de todos, mas poderia citar dezenas de negócios mal explicados pelo suplente meliante, como compra de material esportivo superfaturado e que ninguém sabe onde foi parar.

Agora com a provável queda do “pai adotivo”, Weverton Rocha poderá ter que acertar as contas com a Justiça, pois o período de licença de Carlos Brandão está acabando e o manto de impunidade começa cair. A Lupi restará uma certeza: quem se mistura com porco, só pode acabar na lama.

Abrir as portas do Ministério do Trabalho para um meliante não poderia dar em outra coisa senão em escândalos de corrupção. Lupi, portanto, está pagando o preço da paixão pelo pedetista corrupto.    

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