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10 de mai. de 2012

Matérias foram aprovadas pela manhã na Comissão de Constituição e Justiça do Senado; criação de varas do Trabalho e de 225 cargos de juiz está entre as disposições dos textos
Projetos originados na Câmara visam melhorar os serviços judiciais prestados ao cidadão

Depois da aprovação da Lei Geral da Copa, do fim do 14º e 15º salários para parlamentares e da punição para hospitais que negarem atendimento emergencial, entre outras matérias, o Senado aprovou nesta quarta-feira (9) projetos de lei da Câmara que visam aprimorar a prestação de serviços judiciais em todo o país. Aprovadas em votações simbólicas (sem conferência de votos), as proposições criam varas do Trabalho em sete estados e 225 cargos de juiz em juizados especiais federais distribuídos pelo país.

De autoria do Tribunal Superior do Trabalho, os PLCs 5, 7, 8, 9, 12 e 14 de 2012 promovem a criação de Varas do Trabalho nos estados de Alagoas, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro e Santa Catarina. As proposições, aprovadas na manhã desta quarta-feira (9) na Comissão de Constituição e Justiça, autorizam ainda a criação de cargos de juiz e servidores em especialidades diversas, a serem lotados em tribunais regionais do Trabalho, além de preverem mais funções comissionadas para servidores.
Já o Projeto de Lei da Câmara 25/2012 define nova estrutura funcional aos juizados especiais federais ao criar 225 cargos de juiz, a serem dispostos em 75 turmas recursais. Segundo a matéria, cada colegiado recursal será constituído por três juízes federais titulares e um suplente.

A matéria recebeu emenda do senador Pedro Taques (PDT-MT), e por isso retorna à apreciação da Câmara. O destaque apresentado pelo parlamentar mato-grossense permite a instalação das sedes dessas turmas recursais em municípios interioranos. Além da alteração sugerida por Pedro Taques, o relator do texto na Comissão de Constituição e Justiça, Eunício Oliveira (PMDB-CE), reincorporou ao projeto original texto suprimido pelos deputados. O dispositivo determina que as vacâncias originadas por remoções e promoções de juízes devem ser preenchidas por aprovados em concurso público prontos para tomar posse, em número equivalente aos cargos vagos de juiz substituto.

O objetivo do projeto é desafogar os juizados em todo o país. Segundo dados do governo federal, além de terem de lidar com estrutura inadequada, os juizados especiais enfrentam o excesso de ações judiciais, tendo recebido mais de 10,5 milhões delas desde 2001. A matéria foi aprovada por unanimidade na manhã desta quarta-feira (9) pela CCJ.

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