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28 de jun. de 2012

O deputado Raimundo Cutrim (PSD), em pronunciamento nesta manhã de quinta-feira (28), solicitou que a Mesa Diretora da Casa mande retirá dos anais os palavrões disparados da tribuna quando se defendeu das acusações de que estaria envolvido com a morte do jornalista Décio Sá, executado pelo pistoleiro Jhonatan Sousa, em plena Avenida Litorânea, dia 23 de abril.

Cutrim havia mandado várias "porrras" durante seu pronunciamento em plenário, indignado com as insinuações de que teria envolvimento com os agiotas que contrataram a execução do jornalista, mas nesta manhã, mais calmo e sem o nervosismo apresentado na última terça-feira, pediu que os palavrões  fossem retirado das notas taquigráficas.

O parlamentar, no entanto, voltou a chama o secretário Aluísio Mendes de "moleque travestido de secretário" e reafirmou todo o conteúdo do pronunciamento, em que acusou Aluísio Mendes de ter preparado o pistoleiro que executou Décio para incriminá-lo.

O ex-secretário de Segurança voltou a defender o aprofundamento das investigações e se colocou a disposição da Polícia. Ele reconheceu a amizade que tem com Júnior Bolinha, mas negou qualquer participação no assassinato.

"Tenho relações profissionais com "Júnior Bolinha" e telefonei para ele várias vezes para tratar de assuntos profissionais, mas não é pelo fato de ser amigo alguém que cometeu um crime que esteja envolvido", enfatizou.

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