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29 de dez. de 2012



A administração João Castelo (PSDB) vai deixar uma herança maldita para o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Trata-se de um contrato da PPP – Parceria Público Privado – para a gestão dos serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos.

Segundo os primeiros levantamentos feitos por técnicos especialistas em questões ambientais junto ao órgão responsável pela administração do contrato, a questão do lixo é grave e muita coisa vai precisar ser corrigida pelo novo prefeito, disse um técnico ao blog sob a condição de anonimato.

Só para se ter uma ideia da gravidade do problema, no período 2002 a 2008, na administração Tadeu Palácio (PP), a média dos custos foi de 4 milhões mensais, para uma contraprestação de serviços, diga-se de passagem, de qualidade, quando São Luis foi reconhecida como a cidade mais limpa do Brasil.

Hoje, o lixo está por toda parte de da cidade e o custo subiu estratosfericamente. A prefeitura está pagando R$ 11 milhões mensalmente para a empresa contratada executar o péssimo serviço prestado à população.

A questão da coleta do lixo, portanto, é mais um abacaxi que o atual prefeito está deixando para o sucessor. Mas o que justificaria uma diferença de R$ 7 milhões? Provavelmente foi feito na medida certa para servir de ralo.

O blog perguntou a um técnico que teve acesso ao contrato sobre as justificativas que encontraram para elevar o valor. “É um processo torto e complexo, o que sei é que está muito alto esse valor”, respondeu a fonte.

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