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28 de set. de 2011


O deputado Magno Bacelar (PV) é um desses políticos provincianos capaz de se submeter a qualquer tipo de humilhação para agradar o senador José Sarney, o santo de sua devoção, mas desde que lhe seja assegurada sua permanência na Assembleai Legislativa, onde, na condição de suplente, ocupa a vaga do deputado Victor Mendes (PV), atual secretário de Meio Ambiente.    

Quem não lembra a campanha explicita que Magno Bacelar fez para Flávio Dino em Barra do Corda e vários outros municípios do interior do Estado, quando todos davam como certa que a eleição iria para o segundo turno, onde a oposição teria todas as chances de derrotar a oligarquia do Sarney?

Será que é esse o mesmo Bacelar que se expõe diariamente para defender um governo explicitamente corrupto e comporta-se como cão de guarda de um dos políticos mais execrados pelo povo brasileiro por tudo de ruim que representa? De onde foi que este esperto, que enriqueceu às custas do SUS, encontrou tanta devoção a Sarney em menos de dez meses?

Todo o teatro do parlamentar na tribuna, quando, na ânsia de defender o patrão, agrediu os mais de 100 mil expectadores do Rock in Rio que, indignados com o cinismo de Sarney o mandaram tomar naquele lugar, tem uma única explicação: a necessidade de mostrar à governadora que sua presença no plenário da Assembleia tem alguma utilidade, ainda que seja para fazer o triste papel de bobo de corte.

Magno, o Nota de Dez, está igual a família do senador José Sarney: só aparece na mídia nacional para ser motivo de chacota. Posto abaixo a matéria publicada hoje pelo Jornal Folha de São Paulo sobre o nosso herói e o discurso agressivo que fez contra os roqueiros da banda Capital Inicial.

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