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30 de set. de 2011


O ex-deputado Roberto Rocha assumiu nesta manhã a direção do PSB de São Luís e vai comandar as articulações do partido visando a sucessão municipal de 2012. Rocha anunciou  que seu nome está à disposição da legenda para ser candidato a prefeito de São Luís, mas adiantou que se o entendimento partidário for por coligação com outro nome do campo da oposição não criará qualquer dificuldade e acatará a decisão.

O novo dirigente socialista assumiu o comando do PSB em São Luís afirmando que uma de suas prioridades é buscar o entendimento interno, encontrar uma forma de conciliar os mais diversos interesses e posteriormente dialogar com a sociedade. O ex-parlamentar, durante entrevista à imprensa, negou qualquer desavença interna entre ele e o ex-governador José Reinaldo Tavares.

O ex-parlamentar, que ingressou no partido a convite do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com o compromisso de que seria o candidato a prefeito da capital, disse ontem que candidatura própria não é um desejo pessoal e sim um projeto coletivo a ser construído. “O partido, numa decisão coletiva é que decidirá se o melhor caminho é candidatura própria ou coligação”, defendeu.

Sobre as pesquisas que indicam os possíveis adversários em posição de vantagem, Roberto diz está tranqüilo porque ainda falta muito tempo para as eleições. “Na verdade ainda estamos muitos distantes da eleição, todos nós sabemos que o jogo só começa mesmo em agosto do ano que vem quando começar a propaganda eleitoral partidária. Agora é só treino e, a bem da verdade, o treino ainda nem começou”.

Ao contrário que divulgou amplamente a imprensa local, Roberto Rocha disse que em nenhum momento seu ingresso no PSB foi condicionado ao lançamento de sua candidatura a prefeito de São Luís. “Fui convidado por um amigo com quem convivi na Câmara dos Deputados e resolvi ingressar no partido. Ele me disse que o PSB tinha um projeto municipal para as capitais e eu aceitei, mas sem impor condição de ser candidato”, esclareceu.

Rocha explicou que existe um sentimento da direção nacional, externado quando de sua filiação, de lançar candidatura própria para 2012, mas levando sempre em consideração os partidos aliados. “Esse é um projeto coletivo, que começa com PSB, na convergência interna, para, em seguida, buscarmos os aliados, agora todos sabemos que em política só se ganha disputando eleição, é como time de futebol que só consegue o apoio da torcida quando entra em campo, é natural que o desejo do partido é ter candidatura própria”.

O presidente da comissão provisória municipal revelou que começará seu trabalho fazendo as coisas que são obrigatórias na vida partidária e que o combustível da política é o diálogo. “Eu sempre fui conhecido na política como construtor de pontes e acho muito natural que haja divergência internas, pois são as discussões, os embates internos que fazem o partido crescer”, enfatizou.

Segundo Rocha, o PSB vai entrar agora numa fase de diálogo com todas as correntes internas, afinar o discurso, conversar com os partidos aliados e com a sociedade, que está sempre atenta aos movimentos e quer respostas que a cidade de São Luís espera dos seus atores políticos.      

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