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21 de out. de 2011

A crise interna que atinge o PSB desde a filiação do ex-deputado Rocha Rocha, e que todos pensavam que havia amenizado, reacendeu com mais vigor ainda e pode colocar em risco a realização do congresso estadual, que elegerá a nova executiva, marcado o dia 29 próximo.

Sentindo-se prejudicado no processo de composição das comissões provisórias que mandarão delegados ao congresso, o deputado Ribamar Alves vai questionar junto a executiva nacional a legitimidade do presidente José Antonio Almeida, nomear a grande maioria das comissões sem sequer consultar a executiva estadual.

Alves cita como exemplo, o caso do município de Itapecuru Mirim, onde obteve mais de 4 mil votos na eleição de deputado federal e não foi sequer consultado quando da composição. José Antonio entregou a comissão provisória para Dr. Jadiel, ex-PDT, quando o nome indicado pelo deputado seria o vereador do PSB, Índio do Brasil.

O caso foi levado à executiva nacional que determinou que a comissão fosse refeita para atender o parlamentar federal. José Antonio teria se comprometido em processar a alteração, mas cumpriu o acordo.

Diante do impasse entre partidários de José Antonio e Ribamar Alves, surge um grupo de militantes e dirigentes defendendo a unidade do partido. Seus integrantes consideram que a paz somente será alcançada se os dois grupos desistirem da disputa pelo comando do diretório estadual em nome de uma terceira via.

Tantos os partidário de Ribamar Alves com os dirigentes que defendem uma terceira via, olham com simpatia para o deputado Luciano Leitoa, um jovem político que circula com desenvoltura em todas as alas do PSB, como o nome que poderia proporcionar o consenso.

Os socialistas contrários a realização do congresso, da forma como foi convocado, ficaram de antena ligada quando souberam que José Antonio anda espalhando nos bastidores do partido que conta com o apoio de delegados de mais de cem municípios, o que seria um passeio na concorrência.     

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