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19 de dez. de 2011

A crise interna que se abateu sobre o PDT do Maranhão, desde que venceu o prazo de validade da Comissão Provisória Regional, presidida pelo médico Igor Lago, em novembro, parece não ter fim. O filho do ex-governador Jackson Lago ganhou adversários poderosos e declarados, que querem lhe retirar do comando do partido a qualquer custo por conta de interesses fisiológicos pessoais.    

Hoje, a ex-Primeira Dama do Estado, Clay Lago, encaminha carta à direção nacional do partido solicitando respeito com os pedetistas do Maranhão e defendendo a renovação do mandato dos atuais dirigentes, mas a situação é praticamente irreversível. Os dirigentes nacionais estariam disposto a entregar o comando da legenda para o ex-deputado Julião Amim, aliado do suplente no exercício do mandato de deputado federal, Weverton Rocha. 

Caso venha se concretizar a intervenção no comando do PDT do Maranhão, uma das opções que começa ser discutida nos circulos mais próximo à família do ex-governador e maior liderança pedetista no Estado,  seria a desfiliação de todos os integrantes da família Lago, o que certamente seria um golpe fatal para a sobreviência da legenda.


Ontem, Igor Lago voltou a usar a rede social Facebook para rebater três acusações dos adversários que querem se apropriar da legenda para transformar o PDT num balcão de negócios.  

Num dos trechos da mensagem postada, Igor diz que tomou conhecimento de está sendo acusado de não ter residência fixa no Maranhão, falta de experiência política e má relação com os demais partidos políticos, o que acabaria levando o PDT ao isolamento político. 

“Apesar de passar mais dias fora do estado, por razões familiares e profissionais, tenho mantido vínculos profissionais em São Luis e Imperatriz que me obrigam a ficar, pelo menos, 7 dias por mês no endereço conhecido por todos.  Segundo, não posso negar que não tenha experiência política, pois nunca exerci nenhum cargo público eletivo ou de nomeação. Não obstante, acompanho a política desde cedo, exerço a minha profissão nas diversas áreas públicas desde 1994 e creio ter dado conta das tarefas que nos foram impostas ao longo desses últimos meses. Terceiro, dediquei-me à reorganização do PDT para, uma vez fortalecido e organizado, iniciarmos de forma altaneira e leal a relação com os demais partidos políticos do campo democrático e progressista de nosso Estado”.

Para Igor Lago, “as acusações são tão vazias como os propósitos daqueles que lhe combatem, pois os mesmos que se consideram tão experientes e bem relacionados, são os que têm prejudicado a reorganização do partido sob os mais elevados princípios e valores cívicos, além de não terem um projeto próprio para o mesmo. Querem assenhorear-se de nosso partido para entregá-lo ou leiloá-lo a projetos de poder de cunho estritamente pessoais e atrasados, sem qualquer cuidado ou zelo”.

O filho do ex-governador cassado por um golpe judicial orquestrado nos porões do TSE pelo oligarca José Sarney, diz que não pode resignar-me a estas opções. “Cabe-me, assim como aos trabalhistas autênticos, a única opção que aponta uma possibilidade de futuro: a de um PDT vivo e atuante baseado nos seus princípios, nas suas raízes e na sua história. A este PDT, estarei sempre filiado e disposto a travar o melhor combate”, concluiu.

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