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21 de dez. de 2011


O deputado César Pires (DEM) aproveitou a penúltima sessão do período legislativo para externar sua indignação com a representação do Maranhão no Congresso Nacional, que assiste de braços cruzado a falta de interesse do Governo Federal em resolver os problemas mais urgentes do Estado, com a conclusão da reforma do Aeroporto Marechal da Cunha Machado e a duplicação da BR-135.

Na avaliação de César Pires, o Maranhão é um Estado fracassado sob o ponto de vista político e que forças vivas em Brasília não traduzem o desejo do povo em resultado. “Quando eu disse que iria chegar o período de turismo, onde há emprego e renda, e o aeroporto estaria do mesmo jeito, pugnei para que as nossas forças políticas, em Brasília, pudessem lutar por isso, mas eles (deputados e senadores) silenciaram”, denuncia.

Pires adverte que o tempo passou, pedras caíram sobre meus ombros, por conta de declarações semelhantes, mas o que ele vê agora são as mesmas reclamações: o aeroporto continua fechado e o Ministério dos Transportes não faz a licitação para a duplicação da BR-135, mais conhecida como rodovia da morte.

“Quando eu disse que é preciso fazer alguma coisa, pode ter certeza, é sim, mas nós devemos ter a certeza de que, lá em Brasília também, eles façam o mesmo pronunciamento que eu não vi, que eles façam a mesma força e que eu não vi, que façam as mesmas críticas e não se rendam pelo umbigo, mas que se rendam pela verdade e pelo desejo do povo do Maranhão, nós vamos continuar assistindo essa miséria, essa desgraça, essa forma que estamos vendo aí da ausência do Poder Público Federal, aqui no nosso Estado”, criticou.

Para o parlamentar chega de discursos tacanhos, míope, rasteiro e sub repetício. “É preciso que a gente saiba cobrar, mas saiba cobrar com veemência, com dureza ou então chega o Ano Novo e nada será feito nesse Maranhão, nem estrada, nem Aeroporto e muitas outras mazelas irão se acumular ao longo dos tempos. É preciso que um dia nós nos unamos aqui e vamos fazer como a pobreza faz, às vezes, que interrompe, rebentam estradas e poucos dias depois a Policia Rodoviária Federal está fazendo aí os quebra-molas, é a única forma de ouvir o grito dos mudos, dos surdos e dos que não têm direito de poder falar e nós que, às vezes, subimos nos palanques e falamos que vamos fazer, nos recusamos a fazer esse tipo de situação. É triste, mas nós vamos continuar da mesma forma, pode ter certeza”, defendeu.

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