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6 de mar. de 2012

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não apresentou alteração de seu quadro clínico e continuará a ser medicado com antibióticos (para tratar de um pneumonia leve), pelos próximos dias. Segundo o Hospital Sírio-Libanês, não há previsão de alta e hoje não está programada a divulgação de um novo boletim médico.
No domingo, Lula foi internado na instituição, em São Paulo, por causa da pneumonia. Segundo o médico, a doença é efeito da baixa imunidade causada pelo tratamento contra o câncer na laringe.
Ontem foram feitos exames que identificaram a pneumonia, mas não se sabe qual foi o agente causador, que pode ser um vírus, uma bactéria ou um fungo.
Lula foi impedido de receber visitas pela equipe do médico Artur Katz, que afirmou que a medida serve para dar um "descanso na corda vocal". "O tratamento ao qual o presidente fez é extraordinariamente pesado", afirmou. O tumor foi diagnosticado em outubro.
Katz disse que novos exames foram feitos para detectar a presença de tumores e nada foi encontrado. Segundo ele, porém, os exames não são conclusivos porque a radioterapia, terminada em 17 de fevereiro, ainda tem efeitos sobre o organismo do ex-presidente.
"O inchaço não permite uma avaliação adequada." O médico explicou que o ex-presidente sente incômodo para se alimentar.
Durante o tratamento, o ex-presidente manteve uma intensa agenda política. Só no hospital foram 34 encontros.

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