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5 de jul. de 2012


Rejeitada pelos pré-candidatos à eleição proporcional e pela direção local do partido, a deputada Eliziane Gama será candidata de si mesma na eleição de 7 de outubro. Terá como vice Cabo Campos, um dos líderes da greve da PM. A decisão foi condenada pela militância, pelos dirigentes e até pelos políticos alinhados ao grupo liderado pelo presidente da Embratur, Flávio Dino.     

A deputada enrolou o quanto pode a direção do PPS com a história de que devolveria a candidatura ao partido caso não tivesse o apoio de Dino, mas tão logo a maioria dos partidos que atuam no campo da oposição, incluindo o PCdoB, anunciaram apoio a Edivaldo Holanda Júnior, ela se revelou e foi buscar socorro junto a executiva nacional, que bancou sua candidatura contra tudo e contra todos.

Sem estrutura, liderança ou um link mais forte com a cidade capaz de lhe dá suporte na campanha, a deputada revela uma ambição pessoal foram do comum, pois mesmo sem ter a menor condição de conseguir seu objetivo, ainda assim quer levar para o cadafalso os pré-candidatos a vereador.

O resultado desta teimosia foi a confusão desta tarde, quando a deputada quase apanha dos pré-candidatos, teve que se refugiar numa sala e ouviu todos os tipos de insultos. Agora imagine se algum candidato vai ter disposição de pedir voto pra ela.

A pergunta que fica no ar é a seguinte: o que motivou  Eliziane Gama falsear com os dirigentes do PPS até o último momento permitido pela Legislação Eleitoral, se em todas as pesquisas seus índices são irrisórios, e manter sua candidatura? Se nem o partido quer votar nela, imagine os eleitores de São Luís.

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