Rejeitada pelos pré-candidatos à
eleição proporcional e pela direção local do partido, a deputada Eliziane Gama
será candidata de si mesma na eleição de 7 de outubro. Terá como vice Cabo
Campos, um dos líderes da greve da PM. A decisão foi condenada pela militância,
pelos dirigentes e até pelos políticos alinhados ao grupo liderado pelo
presidente da Embratur, Flávio Dino.
A deputada enrolou o quanto pode
a direção do PPS com a história de que devolveria a candidatura ao partido caso
não tivesse o apoio de Dino, mas tão logo a maioria dos partidos que atuam no
campo da oposição, incluindo o PCdoB, anunciaram apoio a Edivaldo Holanda
Júnior, ela se revelou e foi buscar socorro junto a executiva nacional, que
bancou sua candidatura contra tudo e contra todos.
Sem estrutura, liderança ou um
link mais forte com a cidade capaz de lhe dá suporte na campanha, a deputada
revela uma ambição pessoal foram do comum, pois mesmo sem ter a menor condição
de conseguir seu objetivo, ainda assim quer levar para o cadafalso os
pré-candidatos a vereador.
O resultado desta teimosia foi a
confusão desta tarde, quando a deputada quase apanha dos pré-candidatos, teve
que se refugiar numa sala e ouviu todos os tipos de insultos. Agora imagine se algum
candidato vai ter disposição de pedir voto pra ela.
A pergunta que fica no ar é a
seguinte: o que motivou Eliziane Gama
falsear com os dirigentes do PPS até o último momento permitido pela Legislação
Eleitoral, se em todas as pesquisas seus índices são irrisórios, e manter sua
candidatura? Se nem o partido quer votar nela, imagine os eleitores de São
Luís.
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