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2 de abr. de 2013



Lìder da oposição diz que privatizar não é o melhor caminho
Um Estado que pretende entregar à iniciativa privada alguns direitos básicos da população, como água tratada e hospitais, revela a sua incapacidade no gerenciamento dos recursos públicos. Ao transferir a responsabilidade às empresas privadas, o governo estadual demonstra fragilidade e ausência de propostas práticas em prol do saneamento básico e saúde para todo o Estado do Maranhão.

O líder da oposição, deputado Rubens Jr., contesta o argumento sustentado pela base governista de que o Estado não tem condições financeiras para viabilizar direitos básicos da população. “Um Estado que bateu recorde em arrecadação, apresentando um superávit na economia e ainda com os empréstimos bilionários, não tem como alegar que falta dinheiro. O governo mais uma vez atesta a sua incompetência e falta de capacidade para administrar os recursos públicos”, afirmou Rubens Jr.

No Brasil, os negócios com água e esgoto representam cerca de 15 bilhões de dólares, por isso chama tanta atenção do empresariado. “Quando o Maranhão aderiu à política de tornar o Estado menor e a iniciativa privada maior, a sociedade saiu perdendo. Um exemplo disso aconteceu quando o Banco do Estado do Maranhão foi privatizado e agora com a CEMAR, que apresenta a segunda tarifa de energia residencial mais cara do país”, ressaltou o deputado Rubens Jr.

SANEAR SEM PRIVATIZAR

O exemplo da cidade de Santos confirma que o investimento do poder público e a cobrança da sociedade são capazes de solucionar o problema do saneamento no Brasil. Liderando o ranking anual de saneamento - que avalia os 100 municípios mais populosos do país –, Santos já fornece 100% de água tratada e coleta de esgoto à população. Sem privatização, a cidade que já teve metade dos seus moradores mortos por falta de saneamento básico, é hoje referência no tratamento de água e esgotos do país.

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