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1 de mai. de 2013



Por Lígia Teixeira

O prefeito Edivaldo Holanda Jr em lançamento de curso pré-vestibular
para servidores da Prefeitura. Carinho mútuo.
No Maranhão de Sarney, decência administrativa é um ato revolucionário.

Ontem, a Secretaria de Administração da Prefeitura de São Luís, divulgou o afastamento de 3.268 funcionários fantasmas. Pessoas que recebiam salário mensalmente sem efetivamente prestar serviços ao município.

Tratava-se de uma situação imoral e naturalmente inaceitável, ainda mais porque a prefeitura passa por situação financeira delicada, herança da catastrófica administração João Castelo.
Parece inacreditável, mas os adversários políticos do prefeito Edivaldo Holanda Jr. usaram a situação para tentar desgastá-lo.

Felizmente, a sociedade mudou. O gesto de Edivaldo foi bem recebido pela população, mas é chocante que parte dos aliados do grupo Sarney ainda insistam em defender que a prefeitura mantenha na folha de pagamento pessoas que não trabalham.

Semana passada, o Ministério Público Estadual ordenou à Câmara Municipal de São Luís a imediata demissão de funcionários não efetivados e a realização de concurso. A Câmara Municipal, presidida por Isaías Pereirinha, em seu quinto mandato, ainda tenta impedir que a decisão seja respeitada.

Hoje, dia dos trabalhadores, todos os funcionários da prefeitura e a população que paga impostos e exige o bom uso do dinheiro público,  comemora o gesto do prefeito.

Infelizmente, num estado onde o modo arcaico de fazer política, na base do apadrinhamento (e não do mérito) ainda reina algumas pessoas ainda acham natural ganhar dinheiro oriundo dos cofres públicos sem trabalhar.

Ao demitir os funcionários fantasmas, obrigação legal do município e de todo administrador que tenha o mínimo de responsabilidade, o que Edivaldo Holanda Jr. faz, por incrível que pareça, ainda é um gesto revolucionário.

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