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3 de mai. de 2013



Roseana Sarney possui vários defeitos conhecidos da grande maioria da população maranhense: passa as noites bebendo nas mesas de carteado, fumando mais que Caipora, e o dia dormindo. Trabalho? Nem pensar. Porém, agora, na greve geral dos professores da rede estadual de ensino, descobriu-se outro muito pior: A governadora não honra a palavra empenhada, não cumpre acordos, atropela qualquer categoria que ouse reivindicar melhores condições de trabalho e salário.


Para os professores, a governadora do Estado é a única responsável pela deflagração do movimento grevista, iniciado em 23 de abril e sem data para acabar, por não honrar a palavra empenhada junto à categoria.


Segundo informa o Sinproesemma, nos últimos dois anos, governo e sindicato sentaram à mesa de negociação para discutir e elaborar o novo Estatuto do Educador, a lei que estabelece direitos e deveres dos que trabalham com Educação. Após a aprovação da proposta pela categoria, Roseana, unilateralmente, rompeu o acordo.


Para surpresa dos professores que haviam aprovado, em assembleia geral, o novo Estatuto do Educador, Roseana, sem comunicar a classe, preparou outro projeto retirando direitos já conquistados, como redução da carga horária para quem tem 20 anos de serviço em sala e 50 anos de idade, licença prêmio, da gratificação por atividade de magistério para quem vai se aposentar, entre outros.


A ofensiva da governadora contra os docentes, no entanto, não vingou, o movimento grevista continua mais fortalecido e vem dando uma aula de resistência à tentativa de Roseana acabar com as conquistas. Além de não se intimidarem com a postura autoritária, os professores continuam em greve, sem data para voltar às atividades em sala de aula.


Diante do impasse criado pelo governo, milhares de alunos estão deixando de se preparar para para o mercado de trabalho. Este detalhe, no entanto, parece não preocupar a governadora, pois continua irredutível  em sua proposta de por fim às conquistas da classe.

Resta saber até onde vai irresponsabilidade de Roseana e de seu grupo político. 

Os professores não abrem mão de manter as conquistas e da pauta de reivindicações, que inclui correção do piso salarial, efetivação de progressões, promoções e titulações, nomeação de excedentes e realização de concurso público. O governo torce o nariz e quer colocar goela abaixo da categoria mais arrocho salarial. 


Roseana, pelo visto, está seguindo pela mesma trilha do irresponsável ex-prefeito João Castelo (PSDB), que deixou milhares de crianças sem direito a sala de aula, não cumpriu o calendário escolar e entregou para o sucessor o sistema de educação do município totalmente sucateado.


Enquanto a governadora não cumprir o acordo firmado, a categoria, segundo o Sinproesemma,  vai permanecer em greve até que seja encaminhado à Assembleia Legislativa o projeto do Estatuto negociado que valorize os educadores.

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