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22 de jun. de 2011

A governadora Roseana Sarney (PMDB) escapou dos protestos contra a sua presença na entrega da Rodoviária Governador Jackson Lago, em Imperatriz., na última segunda-feira. Desistiu na última hora e mandou o secretário de Assuntos Políticos Hildo Rocha dar por inaugurada a obra, tendo ao seu lado o prefeito “neoroseanista”  Sebastião Madeira (PSDB).

Roseana se livrou de uma sonora vaia, conforme fui informado, pela simbologia que a Rodoviária representa para a cidade. A obra foi iniciada em 1993, no governo de José Ribamar Fiquene, justamente para que ela fosse vitoriosa em Imperatriz em sua primeira eleição para o governo do Estado. Quando assumiu, em 1994, após suspeita de fraude denunciada pelo senador Epitácio Cafeteira á Justiça Eleitoral, Roseana paralisou os serviços com 70 por cento da obra concluída.

O abandono gerou saques foram até não restar nada. Em 2006, após impor humilhante derrota a Roseana, a população de Imperatriz pediu e Jackson Lago, em 2008, assinou a ordem de serviço da obra e entregaria em 2009. O golpe judicial orquestrado pelo senador José Sarney junto ao TSE, no entanto, cassou seu mandato quando a Rodoviária já estava praticamente pronta.  

Na avaliação de políticos importantes da região, a Rodoviária representava muito mais que a ponte ligando os estados do Maranhão e Tocantins, também construída pelo governador Jackson Lago, pela simbologia do sofrimento da população, que lutou e brigou para ter um terminal de passageiros digno.

Por precaução, Roseana tomou a decisão de não comparecer para inaugurar a Rodoviária que, diga-se de passagem, encontrou 90% pronta. Um grupo de populares, indignados com mais uma tentativa da governadora se apoderar do que não fez, lhe aguardava para vaiá-la, mostrar que em Imperatriz, a população sabe diferenciar quem trabalha e quem chega para inaugurar a obra pronta.

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