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19 de ago. de 2011

O deputado César Pires não deseja trocar de legenda atualmente, mas condiciona sua permanência no Democratas  ao fracasso da articulação que pretende o levar o partido para uma coligação com o PSDB do prefeito João Castelo.

Pires ficou apreensivo após a ofensiva do prefeito de São Luís junto aos caciques do DEM para ter a legenda em seu palanque e, principalmente, porque as comissões provisórias municipais vencem na próxima segunda-feira (21).

Como não há qualquer movimento de organização para convenção este final de semana, a partir de terça-feira todas serão consideradas extintas, ficando ao bel prazer da direção nacional a nomeação de quem bem entender para comandar o processo sucessório.

“Nossa orientação é para que o DEM faça coligação com o candidato Max Barros, que deve anunciar seu ingresso no PSD nos próximos dias. Não temos a menor afinidade com o grupo do prefeito Castelo, por isso posso assegurar que, se houver intervenção da direção nacional para que o partido se coligue com o PSDB, eu vou pedir para sair”, adiantou.

Como existe uma aliança nacional entre DEM/PSDB, dois partidos que fazem oposição ao governo federal e que têm interesses em vencer as eleições nas capitais para fortalecer o projeto 2014, as chances do Democratas se aliar com os tucanos em São Luís  é uma realidade que pode ser oficializada a qualquer momento.  

Dos quatro deputados eleitos pela legenda, já anunciaram que vão para o PSD Max Barros, Raimundo Cutrim e o suplente Tatá Milhomem. César Pires não pretende sair, mas apresenta condições para ficar, e Antonio Pereira já adiantou que admite sentar para discutir o assunto. Tem bom relacionamento com o prefeito tucanos de Imperatriz, Sebastião Madeira, região onde desenvolve sua atividade política. 

Castelo sabe que mesmo tendo sinal verde para coligar com DEM, a base partidária dificilmente o acompanhará, pois o grupo é extremamente ligado à governadora, que já lançou a pré-candidatura Max Barros para prefeito de São Luís. Interessa ao prefeito apenas os 2 minutos e alguns segundo que o partido dispõe no horário da propaganda eleitoral, afinal tempo de televisão vale ouro em campanha eleitoral.    


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