'

15 de ago. de 2011


O ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), apadrinhado do senador José Sarney (PMDB), é tido praticamente como o pé fora do primeiro escalão do governo Dilma Rousseff. Sua queda, segundo analistas que acompanham os bastidores do poder, em Brasília, se não acontecer agora, não resistirá a primeira reforma ministerial.

Novais não contaria sequer com o apoio do PMDB para permanecer no cargo. O partido prefere jogar o manto protetor sobre Wagner Rossi, outro enrolado ministro da legenda que, a exemplo de Pedro Novais no Turismo, enfrenta graves denúncias de corrupção no Ministério da Agricultura.

A baixo reproduzo duas notas publicadas hoje na coluna “Painel”, do jornal Folha de São Paulo, que revelam o tratamento que o partido do vice-presidente Michel Temer pretende dar aos dois ministros envolvidos em escândalos de corrupção.    

"Uns e outros"

O Planalto e o próprio PMDB avaliam de maneira distinta a situação dos dois ministros do partido ora encrencados no noticiário: Wagner Rossi (Agricultura) e Pedro Novais (Turismo). O primeiro carrega um passivo maior, seja pelo tempo de pasta (somado ao que passou na presidência da Conab), seja pela proximidade com personagens já degolados. Paradoxalmente, Rossi é aquele que todos se esforçarão por segurar até o "limite da irresponsabilidade", dada sua ligação com o vice Michel Temer. Já Novais, se não cair agora, dificilmente sobreviverá à reforma ministerial que Dilma Rousseff desde sempre sonhou fazer ao final de seu primeiro ano de governo.



"Marca registrada" De longe o integrante mais baixinho do primeiro escalão, Novais é conhecido na Esplanada como "o pequeno".

0 comentários :

Design de NewWpThemes