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18 de ago. de 2011


O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal, não deixou dúvidas quanto a sua transferência do PSDB, partido pelo qual disputou o Senado em 2010, para o PDT do ex-governador Jackson Lago: está apenas mudando de trincheira por exigência conjuntural, mas continuará uma voz atuante contra o atraso representado pela oligarquia do senador José Sarney.

Partido praticamente varrido do mapa político do Estado após o fiasco eleitoral em 2010, quando perdeu sua representação na Câmara dos Deputados e viu sua principal liderança no Estado, ex-governador Jackson Lago, amargar uma derrota constrangedora em São Luís, o PDT começa ganhar novamente musculatura e vitalidade para pleitos futuros.

A entrada de Vidigal, sem a menor dúvida, revigora a legenda e dar visibilidade ao partido nacionalmente.  Advogado conceituado, ex-presidente do STJ e militante do campo da oposição, o novo pedetista torna-se uma opção da sigla nas disputas majoritárias, pois vem tendo votações crescentes desde que decidiu abandonar a toga para ajudar a oposição derrotar a oligarquia Sarney em 2006.

Outro nome de peso político considerável, que tenta se livrar do partido de origem para aderir ao PDT, é o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior, fenômeno eleitoral em 2010, quando obteve a maior votação na capital para a Câmara Federal. Júnior atualmente vem conversando com o presidente nacional do PTC, Daniel Tourinho, sua liberação sem risco de perder o mandato por infidelidade.    

Caso consiga se livrar do PTC, chegará para disputar a prefeitura de São Luís numa ampla coligação envolvendo os partidos de oposição, inclusive o PCdoB, do presidente da Embratur, Flávio Dino, principal incentivador da candidatura de Edivaldo Holanda Júnior.    


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