A direção regional do PDT prepara a festa para receber em seus quadros, dia 17 próximo, o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça e ex-candidato ao Senado, Edson Vidigal. O ato de filiação acontecerá na sede do partido em meio a uma grande reunião com a militância.
Outro nome de destaque na política local que também poderá aderir ao partido é o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior, que vem sendo sondado pela direção nacional para troca o PTC pelo PDT.
Embora as articulações em Brasília para o ingresso de Edivaldo Júnior na legenda estejam acontecendo com certa celeridade, oficialmente o partido no Maranhão ainda não foi comunicado se ele realmente irá mudar de sigla.
Segundo uma fonte, a maior dificuldade para o ingresso de Edvaldo Jr no partido é o fato dele ser o líder do PTC na Câmara dos Deputados e ter acesso às reuniões das lideranças partidárias com a presidente Dilma Rousseff.
Edivaldo Júnior, se aceitar o convite da direção nacional, não ingressará no partido para ser apenas um deputado filiado. Sua transferência para o PDT passaria pelo compromisso de ser candidato a prefeito de São Luís, o que não agrada alguns dirigentes locais.
Uma das exigências que Edivaldo tem feito aos interlocutores pedetistas seria a filiação de um deputado do PDT no PTC, o que torna a sua transferência praticamente impossível.
Outro fator que pode afastar o parlamentar definitivamente das hostes pedetista é a falta de segurança. Ele não tem certeza se será bem vindo pelos dirigentes maranhenses. Além do mais, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, perdeu força no governo Dilma e no PDT, onde existe muita contestação sobre o seu comando.
A situação de Lupi não é confortável. Recentemente ele perdeu o diretório estadual do Rio de Janeiro para o deputado Vivaldo Barbosa, integrante de um movimento que deseja desalojá-lo da presidência nacional do partido.
Por isso, no Maranhão, poucos pedetistas acreditam que o parlamentar do PTC venha se transferir para o partido.
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