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3 de dez. de 2011

Postei ontem no blog que o secretário Ricardo Murad tentou espalhar, através de um jornal bastante lido na cidade, o boato de que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB) iria recorrer à Justiça para retirar, na base da força, os militares grevistas acampados no Palácio Manoel Bequimão.  O dono do matutino local, desconfiado, checou a informação e constatou que era mentira.

Bastou  Murad tomar conhecimento da postagem para mandar os “cachorros do poder” pressionar Arnaldo Melo a dar declarações de que iria mandar evacuar o prédio. Por mais que o presidente explicasse que confiava no entendimento e no fim da greve no dia de ontem, como de fato aconteceu, os blogueiros pagos por Ricardo Murad tentaram confundir afirmando que a Justiça seria acionada.

Como o presidente Arnaldo Melo poderia recorrer à Justiça se havia afirmado ao Jornal Pequeno, na noite anterior, que confiava no entendimento, no fim da paralisação, e que, caso fracassasse o acordo, ainda assim, iria procurar as lideranças do movimento para tratar sobre a necessidade do Poder Legislativo voltar às suas atividades normais? Em nenhum momento se referiu a qualquer medida enérgica contra os acampados.

Os agentes de Ricardo Murad, no entanto, chegaram ao cúmulo de afirmar que a tal ação já estava sendo encaminhada à Justiça, quando sequer foi aventada essa possibilidade pela presidência da Casa. 

Mas esperar o que de quem passou toda a greve insultando os policiais e deixando claro que são porta vozes de um governo corrupto e que não sabe conviver em ambiente democrático?   

Os policiais voltam ao trabalho de cabeça erguida, pois pela primeira vez ousaram enfrentar um governo tirano, que trata com desprezo a Segurança Pública do Estado. Já os “cachorros do poder” e sua patroa governadora estão desmoralizados.    

Policiais e bombeiros, ao contrário do que desejava Murad, da mesma fora que entraram, deixaram o Palácio Manoel Bequimão: de forma ordeira e de cabeça em pé, pois combateram o bom combate e venceram a intransigência de uma governadora birrenta e despreparada para a função que exerce.

Quanto ao confronto sangrento que aconteceria, numa suposta batalha campal, entre Forças Armadas e policiais, só poderia ser mesmo fruto da cabeça malígna do senhor Ricardo Murad. Mas esse, felizmente, todo mundo conhece e sabe do que é capaz.  
   

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