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3 de out. de 2012


Vale usa o Porto de Itaqui, não deixa nada no Maranhão
Os deputados Manoel Ribeiro e Hélio Soares não andam nada satisfeitos com a atuação da Companhia Vale do Rio Doce no Maranhão. Os dois acusam a mineradora de omissão em relação aos problemas sociais do Estado.  

Ribeiro acusa a Vale de discriminar o Estado. Ele apresenta como exemplo o programa Estação do Conhecimento, que está abandonado no Estado, enquanto no Rio de Janeiro funciona a pleno vapor.  

Hélio Soares, porém, chama a atenção para os problemas ambientais. Conforme o parlamentar, a Companhia Vale do Rio Doce vem causando sérios danos ao meio ambiente no Maranhão. Ele destacou a submersão de mais uma plataforma da companhia no Estado e o alto índice de poluição na região tocantina, em decorrência dos cerca de 300 fornos existentes na área.

Sobre a submersão da plataforma, Hélio Soares pegou pesado com a direção da multinacional. “Eles ainda têm o cinismo - como se todos fossem cegos - de dizer que não causa nada ao meio ambiente. Os estragos são incalculáveis”, disse o parlamentar.  

Soares denuncia ainda que a população dos municípios de Pequiá, Açailândia, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca, localizados na região tocantina, passam por sérios problemas de saúde  devido ao alto índice de poluição provocada pelos fornos existentes naquelas localidades.

Hélio Soares alerta ainda que a Vale está se preparando para comprar o Porto do Itaqui, o pulmão econômico do Maranhão, que está em vias de ser privatizado.

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