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12 de jan. de 2013



O Ministério Público Estadual encaminhou ao blog esclarecimento sobre a presença do promotor Gladston Fernandes de Araújo, irmão do ex-secretário de Saúde do município, Dr. Gutemberg Araújo, na comissão especial que está apurando a origem da dívida de quase R$ 1 bilhão deixada pela administração do ex-prefeito João Castelo (PSDB). Leia a denúncia no post abaixo.

O esclarecimento do MP estou publicando da forma que recebi, sem correção. 
Prezado Senhor Jorge Vieira,

O Ministerio Público do Estado do Maranhão, através da Secretaria Institucional vem esclarecer a Vossa Senhoria que a designação feita pela Procuradora Geral de Justiça aos promotores que atuam na Promotoria de Justiça Especializada em Defesa do Patrimonio Público, com auxilio dos membros do Gaeco- Grupo Especial, está relacionada ao objeto do Inquerito Civil n.º 01/2013, que apura o não pagamento dos servidores públicos municipais e fatos corelacionados. Informamos ainda, que o Promotor de Justiça Gladston Fernandes é integrante do Grupo Especial desde julho de 2012, e como integrante, é designado para atuar em conjunto com os demais membros do GAECO nas investigações dos promotores de justiça do Estado, quando necessário. Esclarecemos ainda, que as investigações sobre os fatos relacionados a area da Saúde, estão sendo investigados pelo Promotor de Justiça, Dr. Herbert Figueiredo, titular da Promotoria da Saude e os fatos vinculados a pasta da Educação, estão sendo investigados pelo Promotor de Justiça, Dr. Paulo Avelar, titular da Promotoria da Educação. O Ministerio Público se coloca a disposição para maiores informações, através do telefone 91779735 e email ( secinst@mp.ma.gov.br).

Atenciosamente

Fabiola Fernandes Faheina Ferreira
Diretora da Secretaria Institucional do Ministério Público

*Nota da redação do blog

Por mais que a diretora da Secretaria Institucional do Ministério Público Fabíola Fernandes Ferreira tente, não dar para justificar a presença do irmão do secretário que deixou uma dívida da ordem de R$ 140 milhões para a população de São Luís pagar, na comissão que está apurando por qual ralo escapuliu o dinheiro.

O Ministério Público deveria ser o primeiro a dar exemplo e não tentar justificar o injustificável. O promotor, ainda que seja integrante do Graeco, deveria se considerar impedido de acompanhar a investigação, se não faz é porque deve ter algum interesse.  

1 comentários :

Anônimo disse...

COM A PALAVRA O DEPUTADO ARNALDO MELO

O Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa de Santa Catarina(Sindalesc), entidade representativa dos servidores do Poder Legislativo Catarinense, esteve nesta segunda-feira, 10, junto ao subprocurador geral para Assuntos Jurídicos e Institucionais do Ministério Público de SC (MPSC) José Galvani Alberton. O assunto em pauta foi o excesso de cargos comissionados e de terceirizados no Poder Legislativo, fato que aponta irregularidades face ao descumprimento da legislação constitucional por parte do administrador público e que se contrapõe ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que em suas decisões já manifestou que o administrador público deve resguardar a correlação entre cargos efetivos e em comissão.

Atualmente, o Poder Legislativo de Santa Catarina não cumpre a decisão do STF e conforme levantamento realizado na administração da Casa foi possível constatar que servidores comissionados, terceirizados e Policiais Militares estão ocupando funções exclusivas de servidores efetivos.
Nesse sentido, o Sindalesc, atento ao extraordinário trabalho desenvolvido pelo MPSC, e observando o tratamento desse órgão, a exemplo das recomendações às Casas Legislativas Municipais de Blumenau e Joinville, levou representante do MP documentos que apresentam o descompasso existente na ALESC em relação ao número excessivo de servidores não concursados, e solicitou a apuração de todas as informações.


Prontamente, o subprocurador José Galvani Alberton aceitou os documentos fornecidos pelo sindicato que será incluído como fonte para estudos sobre o caso e disse estar acompanhando e buscando junto ao Poder Legislativo uma solução que seja rápida e harmoniosa, exigindo que cumpra-se a meta no qual diminui o excesso de servidores não efetivos e mantenha a correlação entre os cargos.


Ao final da audiência, com a presença do presidente do Sindalesc Rubenvaldo da Silva, da Vice-Presidenta da FENALE e do Sindalesc Isabel Cristina Schaefer, do assessor jurídico do Sindalesc advogado Darci Manoel Gonçalves e do assessor sindical Carlos Eduardo de Souza, o subprocurador geral afirmou que o processo está em fase inicial dentro do cronograma de reuniões entre MPSC e Alesc para o estudo sobre o caso. Disse também que o Sindalesc ficará ciente de cada informação a partir do diálogo com o MPSC.


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