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16 de jan. de 2013



Portas sem fechadura, sujeira, fezes na entrada do prédio, sem internet, telefone, gavetas abertas, quase sem mobília, com iluminação elétrica cedida de uma residência particular vizinha da Prefeitura e a inexistência de documentos aparentemente retirados às vésperas da posse sem autorização. Foi este o cenário encontrado pelo novo Prefeito de Alto Parnaíba, Itamar Nunes Vieira, que diante do que ele denominou caos, decretou estado de emergência no Município pelo prazo de 180 dias.

A decisão, oficializada através do decreto 006/2013, veio após a constatação de várias irregularidades nas contas e no arquivo de documentos da prefeitura. Conforme o decreto, os antigos gestores saíram da prefeitura levando memórias dos computadores, acerto contábil - incluindo balancetes, prestação de contas, folhas de pagamento, impossibilitando a continuidade de trabalho e pagamentos anteriores. Isso sem mencionar uma dívida ao BASA (Banco da Amazônia) de R$ 1.745.185,30 (Um Milhão, setecentos e quarenta e cinco mil e cinco reais), um rombo            que chega a quase R$ 2.000.000,00 (Dois Milhões de reais).

Além do desvio dos documentos e informações da gestão, a cidade encontra-se completamente deteriorada. A gestão anterior deixou Alto Parnaíba com toneladas de lixo, matos, entulhos, bueiros, galerias entupidas, causando sérios danos à saúde da população. Onde, no único hospital público do município, apenas o ambulatório e uma ambulância do SAMU funcionam.

Segundo Raimundo Nonato de França Oliveira, o problema é grave, pois atinge desde o antigo matadouro, passando pelas ruas até chegar ao cemitério da cidade.

Foi considerando essas, entre outras gravidades públicas no Município, para que o prefeito Itamar, em união com o Procurador Geral do Município, decidisse por fazer o decreto.

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