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2 de ago. de 2014

Informações do Blog John Cutrim

A professora Luciane Moraes, 2ª diretora do Sindeducação e integrante do comando de greve decidiu, na última sexta-feira, abandonar a greve organizada pelo Sindicato dos Professores de São Luís e retornar à sala de aula. Ela anunciou a saída em um desabafo publicado em sua página pessoal no Facebook. “Pelo que estamos lutando? O meu pensamento de conquista é diferente”, alegou. Com o início do segundo semestre letivo mas escolas do município, a atmosfera tem sido de retorno. Mais de 80% das escolas já estão funcionando.

A professora Luciane não é a primeira integrante da diretoria do Sindeducação a se manifestar contrariamente aos rumos da paralisação. Desde que a greve começou, outros três diretores já renunciaram a suas funções – entre eles, dois integrantes do Conselho Fiscal. Para a presidente Elisabeth Castelo Branco, sobraram as cobranças de seus opositores, para que ela apresentasse a prestação de contas de sua gestão, devida desde abril.

Em seu desabafo nas redes sociais, a professora Luciane também manifesta preocupação quanto à apropriação, por parte de lideranças partidárias, de um movimento que deveria ser dos professores. Lideranças do PSTU e do Psol estiveram presentes nas últimas manifestações dos educadores e circula na blogosfera maranhense a informação de que o PMDB também estaria envolvido nos protestos feitos com a intenção de desestabilizar a Prefeitura.

O fato é que a greve já nasceu sem sentido e fora de tempo, alegando querer sanar problemas que seriam melhor resolvidos com empenho e diálogo. Tanto que nunca conseguiu, mesmo no seu auge, mobilizar verdadeiramente a categoria e agora vem perdendo mais adeptos a cada dia. No final das contas, fica a sensação de que este movimento tem servido a tudo – menos aos próprios professores, aos estudantes e suas famílias.


2 comentários :

Anônimo disse...

As pessoas deveriam teria mais cuidado com as coisas que publicam na Internet. Este texto é claramente uma tentativa orquestrada pela própria administração municipal para tentar acabar com o movimento legítimo dos professores. Muitos professores são sim de partidos como pstu, psol ou mesmo pmdb, psdb, PCdoB e tantos outros, mas isso não os impede ou impossibilita de lutar por seus direitos como professores. Chega de divulgar mentiras a serviço da prefeitura.

Unknown disse...

A que ponto chega o desespero desta gestão. Está mais do que claro que este depoimento não foi construído/elaborado pela professora Luciane. Trata-se de uma elaboração da administração pública para enfraquecimento do movimento e tentativa de desqualificar os profissionais da educação. Sou professora da Rede há 12 anos e não havia assistido a algo tão medíocre quanto estes expedientes utilizado pela gestão municipal que encontra eco, apoio e adesão de pessoas que se dizem educadores. Triste isso professora (?) Luciane, lamentável mesmo que tenha se permitido ser instrumento e veículo de algo tão pequeno. A propósito, quem já lhe ouviu falar e/ou ler durante o movimento sabe perfeitamente que a senhora não escreveu este texto.

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