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24 de mai. de 2011

     O líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB) acusa a Assembleia Legislativa de ser convivente com os atos de improbidade administrativa do governo Roseana Sarney (PMDB) e denuncia que o Poder está se omitindo de cumprir suas funções constitucionais de fiscalizar o Executivo.
      Marcelo diz que não respondeu à moção de repúdio da Câmara Municipal contra ele e os deputados Jota Pinto (PR), Eliziena Gama (PPS) e Roberto Costa (PMDB) por questionarem o valor do IPTU porque “o nosso defeito é igual ao deles: a omissão em fiscalizar os desvios de finalidades do governo.
     A omissão do Poder Legislativo levou o deputado à tribuna na última segunda-feira para criticar duramente o comportamento das bancada do governo, a quem acusa de esconder a Roseana e seus auxiliares para impedir que a população tome conhecimento das falcatruas da administração.
   Segundo Tavares, ao parlamentares é negado o direito até de pedir informações a secretários acusados de atos de corrupção ou que estejam conduzindo com suspeição os órgãos que dirigem.   
    Tavares afirmou que o defeito que a Câmara Municipal de São Luís tem é o mesmo  da Assembleia: a incapacidade de fiscalizar. “A Câmara não tem a capacidade de fiscalizar o Executivo municipal e nós não temos a disposição de fiscalizar o estadual, estamos iguais, Câmara e Assembleia”, avaliou.
    O líder do BPO fez a avaliação por conta da rejeição de todos os requerimentos solicitando informações à secretária de Educação, Olga Simão sobre a greve dos professores e denuncias de malversação do dinheiro público; ao secretário de Saúde Ricardo Murad sobre o aluguel de aeronaves; e à Fapema, sobre a contratação de lideranças do PT através da concessão de bolsas.
     Roseana orientou a bancada aliada a rejeitar o novo requerimento do deputado Rubens Júnior que pede esclarecimentos sobre a contratação de petista pela Fapema.
     O líder da oposição disse ainda que “isso só acontece porque o governo não tem o que dizer, da mesma maneira como não tem como explicar o contrato de helicópteros para carregar doentes, é um governo que não tem condições de dar satisfação à sociedade, é fraco, tem desvios de finalidade e improbidade administrativa em muitos contratos.

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