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3 de jan. de 2012


O maranhense entrou 2012 com as duas obras mais reclamadas pela população sem previsão de entrega. O Aeroporto Marechal da Cunha Machado continua fechado e a duplicação da BR-135 ainda é um sonho.   

De nada adiantaram os discursos inflamados contra os dirigentes da Infraero ou do Ministério dos Transportes, na tribuna da Assembleia Legislativa, nossa bancada federal mostrou que não tem prestígio nenhum junto ao Governo Federal.

Nossa representação é tão insignificante que não merece sequer respeito das autoridades federais e isso fica demonstrado quando se olha para o Ceará e vê que lá bastou o governador dar um murro na mesa para que as obras fossem realizadas, aqui, no entanto, as conveniências inibem os protestos das bancadas na Câmara e no Senado.

Os deputados César Pires (DEM), Eduardo Braide (PMN), Manoel Ribeiro (PTB) criticaram duramente a situação por que passa o aeroporto de São Luís. Braide, em diversas oportunidades, lamentou os prejuízos que já foram causados, financeiramente ao comércio local e, principalmente, à imagem do Maranhão, em especial a capital São Luís.

Já no final das atividades parlamentares, em dezembro, o Presidente da Comissão de Obras, deputado Raimundo Louro (PR), encaminhou requerimento de forma oficial ao ministro do Turismo, ao presidente da Embratur, ao superintendente da Infraero e ao ministro da Defesa cobrando providências. Na realidade, trata-se apenas de registrar a insatisfação do parlamento maranhense em relação ao descaso com que está acontecendo a reforma do aeroporto de São Luís.

O assunto deve voltar à ordem do dia logo após o recesso, até porque o deputado Eduardo Braide requereu informações do ministro dos Transportes sobre o andamento da duplicação da BR-135, a chamada estrada da morte. Um debate na Assembleia revelou que o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) precisava apenas fazer algumas correções no que diz respeito à sondagem do trecho Campo de Perizes.

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