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5 de jan. de 2012

Técnico de reconhecida capacidade administrativa e sem mancha em sua carreira política, Max Barros (PMDB) tenta viabilizar sua pré-candidatura a prefeito de São Luís, mas não consegue sensibilizar as lideranças do governo a abraçar o projeto de levar pela primeira vez um aliado do grupo Sarney ao poder na capital.

O fraco desempenho nas pesquisas eleitorais, encomendadas pelo próprio governo, segundo revela uma fonte fidedigna com trânsito no Palácio dos Leões, não estaria animando o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) arregaçar as mangas pelo aliado.   


Diante da falta de firmeza com a candidatura, previamente lançada por Roseana, o secretário de Infraestrutura resolveu colocar um pé atrás. Sempre que é solicitado a manifestar-se sobre a sucessão municipal argumenta que somente será candidato a prefeito se sentir que o governo quer que ele seja realmente candidato.


Na base do governo, a grande maioria vê em Max um técnico capacitado e sério, que não compactua com corrupção, mas os números levantados até agora pelos institutos, com credibilidade ou não, indicam que a grande maioria do eleitorado de São Luís não vota em candidato com o selo da oligarquia Sarney.


Max seria bom candidato e um bom prefeito para a cidade, ninguém tem dúvidas, mas disputar uma eleição majoritária na capital com o carimbo da família Sarney é o mesmo que remar contra a correnteza no Boqueirão, ou seja, pedir para perder.


O secretário, ciente das limitações e da falta de compromisso das lideranças com o projeto São Luís 2012, não assume a candidatura e deixa no ar a expectativa de que possa desistir da empreitada.      

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