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5 de jan. de 2012

O líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), vai orientar a deputada Gardênia a Castelo (PSDB) ingressar com uma representação na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa contra o presidente e o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, que investigar o paradeiro de R$ 73,5 milhões, Magno Bacelar (PV) e Roberto Costa (PMDB), respectivamente, por quebra de decoro.     
Segundo Marcelo Tavares, o presidente e o relator cometeram crime de responsabilidade ao quebrar o sigilo dos documentos enviados pelo Banco do Brasil à CPI e entregá-lo ao jornal “O Estado do Maranhão” e devem ser levados à Comissão de Ética por terem quebrado o sigilo da conta dos convênios.

Tavares explicou que o Banco do Brasil quebrou o sigilo da Prefeitura de São Luís e entregou os documentos aos cuidados da presidência da CPI, que teria a obrigação mantê-los em sigilo até a conclusão do relatório, ocorre que Magno Bacelar e Roberto Costa, sem reunir a Comissão, entregaram a movimentação financeira da conta para o jornal da família Sarney, desafeta declarada do prefeito.    

“Os saques começaram depois da decisão judicial para que ele devolvesse o dinheiro – e continuaram mesmo depois das denúncias do desparecimento dos recursos”, afirmou o relator Roberto Costa a “O Estado do Maranhão”, ou seja, ele teve acesso aos documentos e entregou ao jornal porta voz da oligarquia.

Tavares, que é membro da CPI, mas só tomou conhecimento da informação através da imprensa do Sarney, adianta que não faz a representação porque a filha do prefeito é quem deve tomar a iniciativa. A parlamentar não foi encontrada pelo blog para falar sobre a sugestão do colega de plenário.     

Oficialmente a CPI está em recesso e só volta a funcionar dia 17 de janeiro, por isso, a decisão de entregar a movimentação dos convênios partiu dos dois deputados que aparecem na matéria, publicada na edição de hoje, falando sobre a movimentação dos recursos e cabe representação contra ele por quebra de decoro.  

Tanto Magno Bacelar, o Nota de Dez, como Roberto Costa estão orientados desde o início dos trabalhos a transformar a CPI num palanque eleitoral contra o prefeito João Castelo (PSDB). Contam para isso com o rolo compressor das mídias do Sarney, a quem obedecem cegamente. 

A atitude dos dois parlamentares, de quebrarem de sigilo da prefeitura sem sequer reunir a Comissão, está sendo duramente criticada pela oposição, pois deixa claro que o objetivo da CPI é tentar tornar o prefeito inelegível. "Se a intenção é investigar desvio de dinheiro dos convênios, porque não apurar as denúncias de que a grande maioria dos prefeitos que apoia a governadora sacaram os recursos e não não estão sendo cobrados?", questiona Marcelo.

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