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14 de jan. de 2012

Pré-candidato a prefeito de São Luís pelo Partido dos Trabalhadores, o deputado estadual Bira do Pindaré, em entrevista ao blog, descartou qualquer possibilidade de intervenção da direção nacional no PT do Maranhão, caso vença às prévias que disputará contra o vice-governador Washington Luís Oliveira e se consolide como representante da legenda na sucessão municipal.
 
“A intervenção está fora de cogitação para a eleição deste ano. O que aconteceu na eleição estadual de 2010 não se repetirá na sucessão municipal. O congresso nacional do partido não autorizou intervenção em nenhum município. Entendo que há uma política de aliança que deve ser respeitada e que nós respeitaremos, portanto não há a menor possibilidade de intervenção, porque o que está em jogo não é a eleição da presidente Dilma, mas o fortalecimento do PT no Brasil inteiro e uma coisa ninguém pode negar, eu sou petista desde que me entendo por gente”, esclareceu.
 
Segundo Bira, a entrada do vice-governador Washington Oliveira na disputa não mudará em absolutamente nada sua pretensão de disputar a Prefeitura de São Luís. Ele garante que continua seguindo o mesmo caminho para consolidar uma candidatura competitiva, viável e que tenha um projeto próprio para a capital, coisa que há muito tempo o PT não tem. “Nosso objetivo continua sendo o mesmo: focar a eleição majoritária e também a proporcional, porque a legenda não possui nenhum vereador na capital”, enfatiza.
 
O deputado petista, ao ser questionado se aceitaria compor uma aliança com o PMDB apresentando o vice da chapa, disse que sua posição é conhecida de todos, por tudo que aconteceu no PT nos últimos anos. “Minha preferência é por uma coligação com os partidos tradicionais das alianças do PT no Maranhão, que são os chamados partidos do campo democrático e popular, que fazem parte da base de apoio do governo da presidente Dilma”, adiantou.
 
Para o parlamentar, o nome do PT quem escolherá serão os militantes, em votação secreta,  por isso, em seu entendimento, o número elevado de pré-candidato (cinco), não assusta, mas acredita que haverá uma afunilamento na reta final do processo.  O pré-candidato, no entanto, adverte que se não for possível o consenso, a prévia definirá.
 
“O que nós precisamos é aproveitar o sentimento de mudança que existe no Estado do Maranhão, em especial em nossa capital, para que se possa capitalizar para um processo de mudança em que o partido seja protagonista. Sabemos das dificuldades e temos que reconhecer, mas é preciso a gente apostar numa mudança, numa alternativa que viabilize o partido, esse é o nosso propósito e eu vou me empenhar no sentido de buscar esse caminho”, defende.
 
Sobre a indefinição do presidente da Embratur e potencial aliado, Flávio Dino, em participar do pleito,  Bira diz que entende a situação e que ele está sendo apenas cauteloso, tentando aglutinar o máximo possível todas as lideranças e partidos que convergem em torno da sua referência política hoje no Maranhão. “Eu percebo a cautela que ele está tendo em relação a essa construção que não termina em 2012, se estende para 2014. É nesse sentido que eu entendo a postura dele”, acredita.
 
Bira do Pindaré destaca ainda que sua candidatura não é uma utopia e pode vingar nas prévias. Ele diz está seguro que o resultado será decidido pelos filiados. “Eu tenho minhas vantagens e desvantagens. “Minha vantagem é a densidade eleitoral que acumulei em São Luís, a final de contas a minha maior votação foi na capital, mas reconheço a desvantagem, como por exemplo, não ter as estruturas econômicas e políticas para cooptar ninguém. Conto apenas com força das idéias e de nossa postura de coerência, de forma que tudo pode acontecer”, alertou. 
   

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