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18 de jun. de 2013


As manifestações que tomaram conta do Brasil neste final de semana foram pautadas em debates na manhã desta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa do Maranhão. As ruas do Rio de janeiro e São Paulo foram tomadas por populares que reivindicavam desde a não aprovação da PEC 37 até a moralização dos gastos com dinheiro público.

O deputado Bira do Pindaré (PT) lembrou que, no Maranhão, as ruas estão tomadas há muito tempo. O parlamentar recordou as passeatas que participou enquanto militante dos movimentos sociais. Aos 15 anos de idade, ele participou da passeata pelas Diretas Já, depois participou do movimento pelo impeachment e para derrotar o ex-presidente Collor.

O petista lembrou que foi preso na porta do Banco do Estado do Maranhão, quando o governo confiscava salários dos bancários. Os bancários ganharam a luta e hoje, graças ao Sindicato dos Bancários, estão recebendo os salários na justiça. “Quem apanhou da polícia fomos nós. E até hoje eu tenho uma fotozinha estampada no Jornal Imparcial com as mãozinhas para cima e algema no dedo, algema de preso político, isso no início da década de 90”.

O parlamentar comemorou o ato da juventude brasileira que acordou para as injustiças e está ocupando as ruas como sinal de protesto. Os desmandos do grupo Sarney e a tragédia social que eles provocaram no Maranhão também foram pautados. “A política no Maranhão não tem nada pior do que o que acontece nesse Estado, comandado por uma oligarquia que quer fazer bodas de ouro no poder. Bodas de ouro! Nenhum Estado da federação tem isso”.

Para Bira, essas manifestações populares, indicam que a população não aguenta mais ser enganada e não quer uma política viciada e alimentada pela corrupção, pela agiotagem, pelos esquemas tradicionais de dinheiro e pelos contratos milionários com entidades.

“Para mim, essa é a mensagem e eu já entendi perfeitamente e estou plenamente do lado desse povo e não vou subir no palanque, a não ser se me convidarem, porque se me convidarem eu estou lá, não faço questão de fazer proselitismo em cima do movimento espontâneo de qualquer que seja o seguimento da sociedade. Agora se me chamarem pode ter certeza estarei lá usando o mesmo gogó de sempre para defender o povo do Maranhão”, garantiu Bira.


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